Mato Grosso do Sul ganhou 582 novas empresas em março, diz a Jucems; setor de Serviços continua mostrando vigor

Mato Grosso do Sul ganhou 582 novas empresas durante o mês de março, conforme dados divulgados ontem (8) pela Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Em média, foram abertas 32 empresas em cada dia útil do mês. O total demonstra estabilidade em relação a março do ano passado.

 

O setor de Serviços continua mostrando vigor. De cada três empresas abertas em março, duas são prestadoras de serviços (total de 374), enquanto o Comércio representou 29,55% (172 empresas) e a Indústria 6,19% (36). Na distribuição geográfica, a Capital tem larga vantagem, concentrando 43,30% das empresas (252), enquanto Dourados figura em segundo lugar com 11,86% (69 empresas).

 

Ainda em março, a Jucems registrou a abertura de 150 novas filiais de empresas já constituídas e alterações em outras 74. No total, foram processadas mudanças cadastrais em 1.657 empresas durante o mês.

Exportações tiveram crescimento de 21% na primeira semana de abril; resultado obtido foi um total de US$ 5,557 bilhões

Com cinco dias úteis, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,326 bilhões na primeira semana de abril de 2019, resultado de exportações de US$ 5,557 bilhões e importações de US$ 3,231 bilhões. No ano, as vendas externas brasileiras somam US$ 58,211 bilhões e as compras do exterior, US$ 45,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 12,841 bilhões.

 

 

Acesse os dados completos da balança comercial brasileira 

 

A média diária de exportações da primeira semana de abril de 2019 (US$ 1,1 bilhão), comparada com a média diária de abril de 2018 (US$ 916,7 milhões), teve aumento de 21,2%, em razão da elevação nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (32,1%, por conta de semimanufaturados de ferro e aço, ferro ligas, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre), manufaturados (22,5%; máquinas e aparelhos para uso agrícola (exceto trator), torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes e partes, máquinas e aparelhos de elevação de carga, descarga, aviões, partes de motores e turbinas para aviação, hidrocarbonetos e seus derivados halogenados) e básicos (17,8%; petróleo em bruto, soja em grão, minério de cobre, carnes de frango e bovina, milho em grão).

 

Na comparação com março de 2019, pela média diária, foi registrado aumento de exportações de 16,2%, em virtude da elevação nas vendas de produtos semimanufaturados (25,3%), manufaturados (23,4%) e básicos (9,6%).

 

Nas importações, a média diária da primeira semana de abril deste ano (US$ 646,3 milhões), ficou 1,6% abaixo da média de abril do ano passado (US$ 656,8 milhões). Nesse comparativo, diminuíram os gastos principalmente, com veículos automóveis e partes (-28,7%), cobre e obras (-28,3%), bebidas e álcool (-24%), instrumentos médicos de ótica e precisão (-14,7%), equipamentos mecânicos (-12,1%).

 

Em relação a março último, houve queda nas importações de 6,5%, pela diminuição em veículos automóveis e partes (-27,8%), alumínio e obras (-27,8%), adubos e fertilizantes (-15,7%), equipamentos mecânicos (-7,3%), equipamentos eletroeletrônicos (-3%).

 

Fonte: Ministério da Economia

Fundação Getúlio Vargas: IGP-DI teve inflação de 1,07% no mês março

O Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 1,07% em março. O percentual é inferior ao apurado em fevereiro (1,25%), mas superior ao de março de 2018 (0,56%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice acumula inflação de 2,41% no ano e de 8,27% em 12 meses.

 

A queda da taxa de fevereiro para março foi puxada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que avalia o atacado, caiu de 1,79% em fevereiro para 1,35% em março.

 

O varejo e a construção tiveram aumento da taxa. O Índice de Preços ao Consumidor, que acompanha o varejo, subiu de 0,35% para 0,65%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção subiu de 0,09% para 0,31%.

 

Fonte: Agência Brasil

Empresas do Simples terão de inscrever empregado no eSocial a partir de quarta

Micro e pequenos empresários do Simples Nacional, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano, começarão na quarta-feira (10) a cadastrar dados dos trabalhadores no sistema do eSocial e enviar as tabelas.

 

A exigência também vale para empregadores pessoa física (exceto domésticos), produtores rurais pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos. Até 30 de junho, o cadastramento é opcional. Depois dessa data, quem não enviar os dados será autuado e pagará multa.

 

Segundo o Ministério da Economia, atualmente existem mais de 23 milhões de trabalhadores cadastrados na base do eSocial.

 

Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados.

 

Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.

 

Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.

 

A migração para o sistema do eSocial foi dividida em quatro grupos de empresas. Cada grupo tem quatro fases para a transmissão eletrônica de dados. A primeira fase é destinada à comunicação dos eventos de tabela e dos cadastros do empregador.

 

Dados de trabalhadores

 

A segunda etapa engloba os eventos não periódicos: envio de dados dos trabalhadores e seus vínculos com a empresa.

 

A terceira fase compreende os eventos periódicos: informações sobre a folha de pagamento. Na última fase, são exigidas informações relativas à segurança e à saúde dos trabalhadores.

 

Primeiramente, o sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Num módulo simplificado na página do eSocial, os patrões geram uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional.

 

As empresas do Simples Nacional fazem parte do terceiro grupo de empresas a migrar para o eSocial.

 

O primeiro grupo, que reúne as 13.115 maiores empresas do país, começou a inserir dados no sistema em janeiro do ano passado e, desde março de 2018, informa os dados dos trabalhadores.

 

O segundo grupo, com empresas de médio porte (que faturam até R$ 78 milhões por ano), iniciou o processo em julho do ano passado e insere dados dos empregados desde outubro.

 

Para o terceiro grupo, a inserção dos dados dos empregadores começou em janeiro. Em julho, as empresas do Simples e os demais integrantes desse segmento passarão para a terceira fase do programa, que prevê a inserção das folhas de pagamento no eSocial.

 

O quarto grupo, composto pelos órgãos públicos e por organismos internacionais que operam no país, só começará a adesão ao eSocial em janeiro de 2020.

 

Veja os prazos de cada fase para as empresas do Simples:

1ª fase – cadastros das empresas e das tabelas – de 08/01/19 a 09/04/19. 

2ª fase – cadastros dos trabalhadores – de 10/04/19 a 30/06/2019. 

3ª fase – fechamento da folha de pagamento – de 10/07/19 a 30/09/2019. 

4ª fase – inclusão dos eventos de saúde e segurança – a partir de 01/07/2020. 

 

 

Folha: Agência Brasil