Campo Grande: Aos 31 anos, colaboradora conclui Ensino Médio se utilizando da Biblioteca do Saber Ativo do Sesi

Aos 31 anos de idade, Jéssika da Costa quer ser jornalista. Cuidar sozinha de quatro filhos de 8, 11, 13 e 15 anos de idade, além de trabalhar para sustentar a casa, não a fez desistir de terminar o Ensino Médio, interrompido bruscamente por uma gravidez precoce. O estímulo para priorizar a educação veio com os livros. O universo mágico da leitura transformou e abriu a mente de Jéssika, que há um ano e meio trabalha na copa do Edifício Casa da Indústria, sede do Sistema Fiems.

 

Com um sorriso no rosto, ela dedica-se a receber quem faz uma pausa para o café durante o expediente. Com a disponibilidade da Biblioteca do Saber Ativo do Sesi, que tem um acervo de quase mil títulos e ficam à disposição dos colaboradores, Jéssika decidiu que era hora de voltar a estudar e buscou obras de ficção à autoajuda, passando por livros técnicos de diferentes áreas do conhecimento.

 

Estímulo

 

O estímulo dos colaboradores da área de educação do Sistema Fiems, setor anexo à copa onde ela passa as manhãs e tardes, primeiro a fez tomar gosto pela leitura e, depois, querer concluir o Ensino Médio. A preparação para a prova do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), uma prova promovida pelo Ministério da Educação para oportunizar a certificação na educação regular, foi complementada pelos livros da Biblioteca do Saber Ativo.

 

A excelente nota na Redação, 8,7, é resultado dos livros que foram devorados nos últimos meses – 14, desde dezembro do ano passado – sem contar o material didático pedagógico de apoio para realização do exame. “Sou muito grata porque, hoje, meu trabalho me oferece uma estrutura com essa biblioteca e estou cercada de pessoas que me incentivam. Chego em casa e, ao invés de assistir TV, leio meus livros. Meus filhos também já me pedem para ler para eles e sei que é por causa do exemplo que estou passando para eles”, relatou.

 

Enem

 

A última obra lida, “Sushi”, da irlandesa Marian Keyes, conta a história de três mulheres que, juntas, decidem abrir uma revista de moda. “Estou me preparando para fazer o Enem no fim do ano, vou fazer um cursinho e espero ser aprovada para fazer faculdade de Jornalismo. Mas, não deixo de ler os meus livros, porque é o meu momento de diversão”, declarou Jéssika.

 

A bibliotecária do Sistema Fiems, Evelin Torres, considera Jéssika um exemplo de como a leitura pode transformar a vida das pessoas. “É por ela que aprendemos a nos comunicar melhor, interagir, a viver em sociedade. Aprendemos ofícios e, com eles, também podemos mudar a realidade ao nosso redor. O crescimento pessoal e profissional da Jéssika, que tem sido uma leitora voraz e frequentadora assídua da Biblioteca do Saber Ativo, foi notável”, afirmou.

 

Também bibliotecária, Josiane Oliveira explica que esse é o objetivo do projeto, oportunizar aos colaboradores o acesso a diferentes gêneros literários. “Com a Biblioteca do Saber Ativo queremos disseminar o hábito da leitura no cotidiano, inclusive entre os familiares deste trabalhador. Temos diversas obras de literatura infantil e colaboradores que levam livros para ler com os filhos em casa e nos relatam como isso tem sido importante para o desenvolvimento e para estreitar os laços afetivos”, analisou.

 

Como ter acesso a Biblioteca do Saber Ativo do Sesi

 

Qualquer colaborador que atue no Sistema Fiems em Campo Grande pode retirar gratuitamente um dos livros da Biblioteca do Saber Ativo do Sesi. O acervo de quase mil títulos fica disponível no setor da Educação, e também pode ser pesquisado pelo site www.biblioteca.ms.sesi.org.br/biblioteca/index.php.

 

Basta procurar uma das bibliotecárias, fazer um rápido cadastro e levar até três livros para ler em casa. O colaborador pode ficar com o exemplar por sete dias, renováveis por outros sete. No interior do Estado, os colaboradores também encontram diversas obras literárias que estão disponíveis nas bibliotecas das escolas do Sesi, e também podem ser retiradas sem qualquer custo.

Comércio da Capital não abre hoje; supermercados atendem normalmente

No dia 19 de abril, Sexta-Feira da Paixão, o comércio de Campo Grande não abrirá as portas, em cumprimento à Lei Complementar nº 81, de janeiro de 2006, do município, que veda a concessão de abertura nas seguintes datas: Ano Novo, Sexta-feira Santa, Dia do Trabalhador, Finados e Natal, sob pena de aplicação de multas por descumprimento.

 

Já os supermercados da Capital funcionarão normalmente nesta sexta-feira, por serem regidos por convenção coletiva à parte e por serem regidos por um decreto (Decreto n° 9.127/2017, que alterou o Decreto número 27.048/49) que inclui o comércio varejista de supermercados e de hipermercados no rol de atividades autorizadas a funcionar permanentemente aos domingos e aos feriados civis e religiosos.

 

Na ausência da Convenção Coletiva de Trabalho, o assunto foi definido no julgamento do dissídio coletivo, em decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, no início do mês, indicando as datas em que é permitido o trabalho dos comerciários em Campo Grande, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS).

 

O dissídio e as convenções de todos os sindicatos ligados à Fecomércio-MS podem ser consultados no site da Federação: http://www.fecomercio-ms.com.br/area-do-representado/convencoes-coletivas.

 

Fonte: Fecomércio-MS

Mais da metade dos contribuintes já declarou Imposto de Renda

Mais da metade dos contribuintes já acertou as contas com o Leão. Até as 17h de hoje (18), a Receita Federal recebeu 15.513.046 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física, o equivalente a 50,9% do esperado para este ano.

 

O prazo para envio da declaração começou em 7 de março e vai até as 23h59min59s do dia 30 deste mês. A expectativa da Receita Federal é receber 30,5 milhões de declarações neste ano.

A declaração pode ser feita de três formas: pelo computador, por celular ou tablet ou por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC). Pelo computador, será utilizado o Programa Gerador da Declaração – PGD IRPF2019, disponível no site da Receita Federal.

 

Também é possível fazer a declaração com o uso de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, por meio do aplicativo “Meu Imposto de Renda”. O serviço também está disponível no e-CAC no site da Receita, com o uso de certificado digital, e pode ser feito pelo contribuinte ou seu representante com procuração.

O contribuinte que tiver apresentado a declaração referente ao exercício de 2018, ano-calendário 2017, poderá acessar a Declaração Pré-Preenchida no e-CAC, por meio de certificado digital. Para isso, é preciso que no momento da importação do arquivo, a fonte pagadora ou pessoas jurídicas tenham enviado para a Receita informações relativas ao contribuinte referentes ao exercício de 2019, ano-calendário de 2018, por meio da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), ou a da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).

Segundo a Receita, o contribuinte que fez doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos, poderá utilizar, além do Programa Gerador da Declaração (PGD) IRPF2019, o serviço “Meu Imposto de Renda”.

Para a transmissão da Declaração pelo PGD não é necessário instalar o programa de transmissão Receitanet, uma vez que essa funcionalidade está integrada ao IRPF 2019. Entretanto, continua sendo possível usar o Receitanet para transmitir a declaração.

O serviço Meu Imposto de Renda não pode ser usado em tablets ou smartphones para quem tenha recebido rendimentos superiores a R$ 5 milhões.

 

Obrigatoriedade

 

Está obrigado a apresentar a declaração anual o contribuinte que, no ano-calendário de 2018, recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50

Também estão obrigadas a apresentar a declaração pessoas físicas residentes no Brasil que, no ano-calendário de 2018, receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; pretendam compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos com a atividade rural de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018; tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontravam-se em 31 de dezembro; ou optaram pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato.

 

CPF de dependentes

 

Neste ano, é obrigatório o preenchimento do número do CPF de dependentes e alimentados residentes no país. A Receita vinha incluindo essa informação gradualmente na declaração. No ano passado, era obrigatório informar CPF para dependentes a partir de 8 anos.

 

Imóveis e carros

 

Em 2019, não é obrigatório o preenchimento de informações complementares em Bens e Direitos relacionadas a carros e casas. A previsão inicial da Receita era que essas informações passassem a ser obrigatórias neste ano, mas, devido à dificuldade de contribuintes de encontrar os dados, o preenchimento complementar não precisa ser feito.

 

Desconto simplificado

 

A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34.

 

Deduções

 

O limite de dedução por contribuição patronal ficou em R$ 1.200,32, devido ao reajuste do salário mínimo. No ano passado, o limite era R$ 1.171,84. Se não houver nova lei, este é o último ano em que é possível deduzir contribuições pagas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por patrões de empregados domésticos com carteira assinada. A medida começou a valer em 2006 para incentivar a formalização dos empregados domésticos.

A dedução por dependente é de, no máximo, R$ 2.075,08 e, para instrução, de R$ 3.561,50.

Os contribuintes também podem deduzir valores gastos com saúde, sem limites, como internação, exames, consultas, aparelhos e próteses e planos de saúde. Nesse caso é preciso ter recibos, notas fiscais e declaração do plano de saúde e informar CPF ou CNPJ de quem recebeu os pagamentos.

As chamadas doações incentivadas têm o limite de 6% do Imposto de Renda devido. As doações podem ser feitas, por exemplo, aos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional da criança e do adolescente que se enquadram no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a Receita, neste ano o formulário sobre as doações ao ECA vai ficar mais visível.

Aqueles que contribuem para um plano de previdência complementar – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) – podem deduzir até o limite de 12% da renda tributável.

 

Fonte: Agência Brasil

Procon Estadual autua peixaria na Vila Progresso que expunha produto vencido

Equipes de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, realizaram diligência, na terça-feira (16.04), atendendo a denúncia de consumidores, em peixaria situada na rua Trindade, Vila Progresso, onde foram constatadas várias irregularidades que poderiam provocar prejuízos às pessoas que adquirissem os produtos colocados a disposição.

 

Entre os problemas registrados vale destacar produtos expostos à venda com prazo de validade vencida ( um dos quais há mais de um ano), outros com embalagens violadas ou, ainda, sem especificação ou informação de procedência, validade e peso. Além disso, o estabelecimento estava com Alvará de Funcionamento e Localização vencido dede novembro do ano passado.

 

Na realidade, a causa da denúncia foi a inexistência de informações sobre o peso dos produtos na placa de divulgação afixada na fachada da peixaria. À partir daí, a fiscalização do Procon Estadual desenvolveu a diligência constatando as outras irregularidades. Entre os produtos com validade expirada foram encontradas oito quilos de postas de cação, vencidos no dia dois deste mês; uma embalagem de banda de pacu sem espinha, pesando 490 gramas, vencido no dia 21 de março de 2 018. Ressalte-se que ambos os produtos foram embalados pela própria empresa.

 

Com embalagens violadas, estavam expostos a venda postas de pintado, tentáculos de polvo e carcaça de peixes. Já, expostas à venda sem informação ou com informação ilegível foram encontrados tentáculos de polvo, bandas de pacu, lulas além de outros produtos como gergelim branco e gergelim preto. Todos os produtos impróprios para o consumo foram descartados na presença da fiscalização e de funcionários da peixaria, tendo sido expedido auto de infração e dado prazo para defesa dos responsáveis pelo estabelecimento comercial.

 

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