Procon Estadual atende denúncias de consumidores e autua outra unidade das Lojas Americanas, em Campo Grande

Com a finalidade de verificar denúncias realizadas por consumidores, equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, realizou diligências em mais uma unidade das Lojas Americanas em Campo Grande, desta vez na que está localizada na rua 14 de Julho.

 

Como foi relatado nas denúncias, vários produtos foram encontrados expostos à venda com prazo de validade expirado. Entre estes, vale ressaltar 13 embalagens de sucos diversos vencidos desde abril passado, 11 unidades de chocolates em barras, algumas delas vencidas desde fevereiro, nove embalagens de biscoitos e bolachas diversas, mix de frutas, além de salgadinhos também vencidos.

 

Todos os itens fora da validade foram descartados pela equipe na presença de funcionários do estabelecimento fiscalizado. Em se Tratando de Lojas Americanas foi constatado mais um detalhe na fiscalização, ou seja, a ausência de troco principalmente quando os produtos apresentam preços com valores não exatos e o troco seria de R$ 0,01ou poucos centavos a mais.

 

Por exemplo, água mineral que está à venda por R$ 1,99 e na realidade são cobrados R$ 2,00. O problema já havia sido verificado em outra unidade da rede, fiscalizada dias atrás. Como a prática se configura em transgressão às relações de consumo, foi elaborado auto de infração englobando tanto os produtos vencidos como a falta de troco e dado prazo aos responsáveis pela unidade comercial para apresentarem justificativa e defesa.

Dólar volta a encostar em R$ 4 e fecha no maior valor em sete meses; nervosismo também refletiu-se no mercado de ações

Em um dia de tensões no mercado financeiro, a bolsa de valores caiu e a moeda norte-americana fechou no maior nível em sete meses. O dólar comercial no encerramento ontem (15) foi vendido a R$ 3,996, com alta de R$ 0,02 (0,51%). Esse foi o maior valor de fechamento desde 1º de outubro, semana do primeiro turno das eleições, quando a cotação tinha atingido R$ 4,018.

 

Pela manhã, o dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 4. Na máxima do dia, por volta das 10h, chegou a ser vendido a R$ 4,02. No início da tarde, a cotação desacelerou, ficando em torno de R$ 3,99.

 

Ibovespa

 

O nervosismo também refletiu-se no mercado de ações. O Ibovespa, principal índice da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia com queda de 0,51% aos 91.623 pontos. Esse é o nível mais baixo em quatro meses e meio, desde 3 de janeiro. Na ocasião, o indicador tinha encerrado em 91.564 pontos.

 

Num dia de protestos contra o contingenciamento (bloqueio) de verbas na educação, o mercado financeiro também prestou atenção à divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador, que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), encolheu 0,68% no primeiro trimestre de 2019 contra o último trimestre de 2018.

 

Cenário externo

 

No cenário externo, as vendas no comércio nos Estados Unidos caíram 0,2% em abril. Paralelamente, as vendas e a produção industrial na China registraram desaceleração. Os dois países atravessam uma escalada de tensões comerciais, após os Estados Unidos terem sobretaxado produtos chineses em US$ 200 bilhões.

 

No início da semana, o país asiático informou que aplicarão tarifas sobre US$ 60 bilhões em mercadorias norte-americanas a partir de junho.

 

Fonte: Agência Brasil