Apertando o cinto: estados terão de cortar gastos e aumentar receitas para receber ajuda da União, conforme projeto

As unidades da Federação (UF) que aderirem ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), pacote de ajuda da União, terão de cumprir pelo menos três de oito medidas de ajuste definidas como pré-requisitos. Enviado ontem (4) ao Congresso Nacional, o pacote tem o potencial de atender a até 12 estados e o Distrito Federal, que recebem nota C (a segunda pior) na classificação das contas locais.

 

As iniciativas abrangem privatização de empresas locais, redução de incentivos fiscais, retirada de benefícios ao funcionalismo local não previstos para os servidores da União, teto local de gastos corrigido pela inflação ou pela receita corrente líquida, eliminação de vinculações nos orçamentos locais não previstas na Constituição Federal, centralização da gestão financeira no Poder Executivo local, abertura do mercado de gás canalizado e contratação de serviços de saneamento básico por meio de concessões. Dessas oito ações, o governo local deverá escolher pelo menos três.

 

Essas unidades da Federação, explicou o Tesouro, têm baixo endividamento, mas estão com as finanças comprometidas por causa de elevados gastos com pessoal. Esses governos não conseguem se credenciar para pegar dinheiro emprestado em bancos (públicos e privados) com garantia da União, prerrogativa dos estados com notas A e B.

 

As medidas de ajuste obrigam os governos locais a encontrar formas de elevar as receitas e reduzir os gastos para que possam aderir ao PEF. Além dos estados, o PEF estará disponível para as prefeituras a partir de 2021, com duração de quatro anos para os prefeitos que iniciarem o mandato após as eleições municipais.

 

Garantias

 

No caso dos estados e do Distrito Federal, o Tesouro vai antecipar até R$ 10 bilhões por ano em garantias para os estados por meio de empréstimos. A União, no entanto, verificará o cumprimento das medidas de ajuste ano a ano. Caso os ajustes fiquem aquém do plano estabelecido em conjunto pelo Tesouro e pela unidade da Federação, as parcelas dos anos seguintes serão suspensas.

 

O dinheiro do governo federal ajudará os estados a resolver problemas de caixa e a regularizar os compromissos. Com as garantias do Tesouro, os governos locais poderão contrair empréstimos em bancos e organismos multilaterais com juros mais baixos.

 

Lei de Responsabilidade Fiscal

 

Embora as oito medidas de ajuste à disposição das UF não envolvam a folha de pessoal, o Tesouro Nacional adverte ser “quase impossível” a recuperação das contas locais em quatro anos sem o crescimento da despesa com pessoal ativo e inativo. Atualmente, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) proíbe os estados e o DF de gastarem mais de 60% da receita corrente líquida (RCL) com o funcionalismo. No entanto, 14 unidades da Federação estão desenquadradas, segundo o Tesouro.

 

O projeto de lei propõe uma mudança na LRF para ampliar, de oito meses para cinco anos, o prazo de reenquadramento dos estados. Isso porque, ao longo das últimas décadas, diversos governos maquiaram os gastos com pessoal, excluindo despesas com inativos, gastos com terceirizados e tributos recolhidos dos servidores. Ao incorporar essas informações à contabilidade, muitos estados desenquadrados não conseguiriam regressar ao teto de 60% em apenas oito meses.

Em Mato Grosso do Sul, Dia dos Namorados movimentará mais de R$ 174 milhões, segundo pesquisa da Fecomércio

Pesquisa de intenção de compras para o período do Dia dos Namorados aponta que o comércio de Mato Grosso do Sul vai receber um aporte de R$ 174,25 mi, 15,55% maior do que o registrado em 2018. Este ano, a pesquisa registrou um aumento de 10% no número de pessoas que estão namorando no Estado. Segundo a pesquisa, mais pessoas vão comprar presentes (10,83%) e vão comemorar a data (21,30%) do que no ano passado.

 

Mesmo assim, o valor médio gasto com presente será de R$ 139,26, isto é, 8,58% a menos que ano passado.  Com comemorações, o gasto médio previsto é de R$ 140,82, na noite do dia 12, representando uma redução de 16,44% em relação a 2018.

 

Os presentes – A pesquisa detectou que mais gente irá fazer pesquisa de preços (64,65%), mas apenas 19,55% dos entrevistados vão comprar o que os parceiros desejam. Serão levados em consideração na hora da compra o produto (25,31%), preço (24,26%) e atendimento (16,34%).  E a preferência entre os produtos é por roupas (24,27%), seguidas de perfumes/cosméticos (18,15%) e acessórios (7,54%). O percentual de indecisos ainda é grande, 12,10%, ainda não sabe o que comprar.

 

Os locais preferidos para a compra estão no centro da cidade (46%), mas as opções shopping centers (19%) e internet (14%) cresceram entre os consumidores. Em 2018, os percentuais eram 71% (centro), 9% (shopping) e 4% (internet).

 

Comemorações – Com relação às comemorações, investir em local romântico ou que tenha algum significado é a opção para 29% dos entrevistados, enquanto 10% irão para um local tradicional. Já 14% ainda não decidiram o local da comemoração e 16% vão ficar de olho no preço cobrado pelos locais e vão decidir o lugar com base nesses valores.

 

Confira a Pesquisa na íntegra:

Consolidado Pesquisa Dia dos Namorados