Caminhões Você no Azul da Caixa Econômica Federal rodam cidades do país para negociações com descontos de até 90%

Até 22 de agosto, os clientes da Caixa podem desfrutar de todas as vantagens da Campanha Você no Azul. A iniciativa oferece descontos de até 90% para regularização de dívidas com atraso de mais de um ano. Os descontos variam de acordo com a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito.

 

Para renegociar as dívidas, a Caixa oferece uma comodidade a mais, o caminhão Você no Azul, uma agência móvel que amplia os canais de atendimento e proporciona mais conveniência. Ao todo, serão cinco automóveis. Em Brasília, o caminhão ficou estacionado na área central, entre o Conjunto Nacional e a Rodoviária do Plano Piloto.

 

Além de Brasília, várias cidades do país estão recebendo os caminhões da campanha Você no Azul.

 

A agenda dos caminhões pode ser conferida abaixo, mas, como ela é dinâmica, pode ser alterada com a inclusão de novos roteiros a todo momento.

 

 

Dívidas de Cartões lideram atendimento

 

O gerente de Clientes e Negócios da Caixa, Rafael Moura, responsável pelo caminhão da campanha Você no Azul de Brasília, revela que fez uma média de 150 atendimentos por dia no local. “O maior número de atendimentos é dívida de cartão de crédito. Mas também renegociamos outros tipos de dívida, como CDC (linha de crédito pré-aprovada) e cheque especial”, relatou o gerente.

 

O funcionário público, Daniel da Silva, 44, é um dos clientes que voltou a ter a possibilidade de voltar a ter crédito no mercado. Ele tinha uma dívida atrasada há aproximadamente dois anos com a Caixa. Recebeu um SMS sobre a oportunidade de renegociar a dívida com desconto. Não acreditou muito, mas foi conferir. Ficou surpreso ao descobrir que a soma da dívida de dois cartões de crédito foi reduzida para R$ 1,8 mil após a renegociação. “Eu estava devendo muito, agora fiquei satisfeito porque consegui o desconto”, revelou.

 

O servidor público aposentado Francisco Rocha, 89, tem um financiamento de 120 parcelas no valor de R$ 3.132,00, oriundas de um empréstimo pessoal. Já pagou 62 delas e foi ao caminhão para buscar uma revisão no contrato para tentar reduzir o valor.

 

O contrato não estava enquadrado na “Você no Azul”, porém Rocha recebeu a orientação adequada para os seus créditos e ficou satisfeito ao sair do caminhão. “Sou cliente da Caixa. Vim aqui para tratar de uma dívida que eu pago mensalmente no meu contracheque. Eu fui muito bem atendido”, relatou.

 

Prazo

 

Conforme explicou a superintendente nacional de Gestão de Adimplência da CAIXA, Eugenia Regina de Melo, aproximadamente três milhões de clientes se enquadram no perfil da campanha. “É uma grande oportunidade que o cliente tem de regularizar seu nome, de voltar a comprar e assim ajudar o país a voltar a crescer”, afirmou. A expectativa de recebimento da Caixa é de R$ 1 bilhão até o final da ação.

 

A superintendente revelou que de dois milhões e seiscentos mil clientes, na modalidade pessoa física, aproximadamente dois milhões conseguem liquidar suas dívidas com menos de dois mil reais. “E das 320 mil empresas que também estão na campanha, cerca de 300 mil conseguem liquidar a dívida com menos de 10 mil reais”, exemplificou.

 

Os clientes Caixa podem conhecer a campanha Você no Azul por meio do site www.caixa.gov.br/vocenoazul, pelo telefone 0800 726 8068 via WhatsApp ou contato telefônico neste mesmo número na opção 8, nas redes sociais da CAIXA no Facebook (facebook.com/caixa), Twitter (twitter.com/caixa) e nas agências.

 

 

Fonte: CEF

Aprovação da reforma da Previdência abrirá caminho para redução dos juros, afirma presidente da CNI

A aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados será crucial para o Banco Central reavaliar os riscos e retomar a trajetória de queda dos juros básicos da economia na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para o fim de julho.

 

A avaliação foi feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nA quarta-feira (19), logo depois do anúncio da manutenção da taxa de juros, a Selic, em 6,5% ao ano. Foi a décima vez consecutiva em que o Copom manteve os juros em 6,5%, o menor patamar da história.

 

“A decisão mostra a cautela do Banco Central em relação à tramitação da reforma da Previdência e aos possíveis impactos sobre as variáveis econômicas, como o câmbio, o déficit nas contas públicas e o investimento”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

 

Segundo Robson Andrade, há um ambiente favorável à redução dos juros. “No plano doméstico, diminuíram as pressões sobre os preços e a inflação continua abaixo da meta, e as dificuldades de recuperação da atividade indicam que a economia crescerá menos de 1% neste ano. Além disso, o desemprego continua alto, o que compromete o consumo das famílias”, explicou o presidente da CNI.

 

“No plano externo, há um movimento de corte na taxa de juros nos países emergentes, que devem se antecipar ao esperado ciclo de redução dos juros americanos, provocado pela desaceleração da economia mundial”, acrescentou Robson Andrade.  “A queda dos juros é fundamental para estimular os investimentos, o consumo e, consequentemente, o crescimento econômico e a criação de empregos”, finalizou.

 

Fonte: CNI