Sérgio Longen defende união de esforços para desenvolver indústria ordenada do turismo em Mato Grosso do Sul

Ao participar do lançamento do Programa Investe Turismo, iniciativa entre Ministério do Turismo, Embratur, Sebrae e Governo do Estado, realizado ontem (03/07) em Bonito (MS), o presidente da Fiems e do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS, Sérgio Longen, destacou a importância da união das instituições e federações que integram o setor produtivo de Mato Grosso do Sul para o desenvolvimento da indústria do turismo do Estado.

 

“É isso que estamos buscando hoje. Juntamos a força do Governo Federal, do Governo Estadual, da Fiems, da Fecomércio e também da Famasul, Banco do Brasil, UFMS, enfim, diversas entidades, em busca de ações que permitam o desenvolvimento do turismo em Mato Grosso do Sul de forma ordenada e coordenada. O Sebrae/MS vai praticamente atuar em todos os municípios e é importante deixar claro que os interessados em investimentos na área do turismo terão oportunidades de apresentar sugestões”, afirmou Sérgio Longen.

 

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, explicou que o Programa Investe Turismo Brasil contemplará 30 rotas e terá um investimento total de R$ 200 milhões, sendo R$ 6,8 milhões apenas em Mato Grosso do Sul. “É um Programa que busca fazer toda a estruturação no sentido de capacitação profissional dos trabalhadores do setor do turismo, a promoção dessas rotas tanto no mercado interno como para o mercado internacional na atração de turistas e sobretudo entregar estudos de viabilidade nessas rotas”, destacou.

 

Referências

 

Para o presidente da Embratur, Gilson Machado, é preciso buscar referências em outros países com relação a investimentos para estruturar o trade turístico brasileiro. “Bonito tem a água mais limpa do mundo e uma biodiversidade riquíssima. Precisamos trabalhar para atrair turistas para essa região, principalmente aqueles que buscam turismo de aventura e ecoturismo”, considerou.

 

Na mesma linha, o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, destacou as potencialidades da região. “Mato Grosso do Sul é de vocês e só sabemos como funcionam os inícios dos projetos, mas não sabemos como terminam. Para que esse programa traga bons resultados, é fundamental a participação de todos, incluindo aqui os pequenos empresários que movimentam essa cadeia”, disse

 

Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul tem um horizonte de oportunidades, principalmente com relação ao turismo, e o programa vem para potencializar essas oportunidades. “Nós crescemos muito pouco nos últimos anos como receptores de turistas do mundo, então temos uma oportunidade de desenvolver o turismo em MS. O Turismo se faz com várias mãos e a nossa função aqui é juntar os esforços para poder desenvolver uma boa ação”, salientou.

 

O Programa

 

O superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, detalhou que no Estado, o Programa Investe Turismo tem a participação do Senai, Senac e Senar. “É importante alinharmos todos no rumo do desenvolvimento. Quando a gente coloca esse peso que tem esse grupo todo e as federações que integram o setor produtivo, a gente cria uma sinergia muito positiva, cumprindo o nosso papel e eu acho que cada uma dessas instituições tem projetos importantíssimos para os empresários da região, como o Senai, que entre os serviços oferecidos, vai disponibilizar consultorias e projetos para eficiência energética”, finalizou.

 

Ele completa que o Programa Investe Turismo prevê o investimento de R$ 6,8 milhões para estimular o setor em Mato Grosso do Sul, visando aumentar a qualidade dos destinos turísticos e ampliar a competitividade dos pequenos negócios, gerando o desenvolvimento local. No Estado, foi definida para atuação a região do Pantanal Sul (Miranda, Aquidauana e Corumbá) e da Serra da Bodoquena (Bonito, Bodoquena e Jardim), beneficiando micro e pequenas empresas dos segmentos do turismo e de produção associada, incluindo gastronomia, agroindústrias e os empreendimentos da economia criativa, como artesanato, designers, audiovisual, entre outros.

Medo do desemprego aumenta e satisfação com a vida diminui, diz pesquisa da Confederação Nacional da Indústria

O medo do desemprego aumentou e a satisfação com a vida diminuiu entre os brasileiros. É o que revela a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje. O índice do medo do desemprego cresceu 2,3 pontos em relação a abril e alcançou 59,3 pontos em junho.

 

O indicador está acima da média histórica, que é de 49,9 pontos, mas está 8,6 pontos menor do que o registrado em junho de 2018. Segundo a CNI, o medo do desemprego vem aumentando desde dezembro do ano passado, quando atingiu o valor mínimo nos últimos cinco anos.

 

Para a entidade, a situação está um pouco melhor do que há um ano, mas, ainda assim, há uma certa frustração com o mercado de trabalho que, na verdade, reflete o fraco desempenho da economia. Em nota, a CNI afirma que “para reverter essa situação, é preciso, fundamentalmente, que o Brasil volte a criar empregos”.

 

De acordo com a pesquisa, o medo é maior entre as pessoas com mais de 45 anos de idade e com menor grau de instrução. Entre os brasileiros que têm entre 45 e 54 anos, o índice do medo do desemprego subiu 7,1 pontos frente a abril e ficou em 60,1 pontos em junho. Entre as pessoas cujo grau de instrução vai até a quarta série do ensino fundamental, o medo do desemprego aumentou 6,1 pontos na comparação com abril e atingiu 65,1 pontos em junho.

 

Os dados mostram ainda que o medo do desemprego é maior no Nordeste, onde o índice alcançou 66 pontos em junho. Já a região Sul apresenta o menor índice, 47,9 pontos, abaixo da média nacional.

 

Satisfação com a vida

 

A frustração dos brasileiros nestes primeiros meses de 2019 também aparece no índice de satisfação com a vida. O indicador caiu 0,5 ponto na comparação com abril e ficou em 67,4 pontos em junho, abaixo da média histórica de 69,6 pontos. Mesmo assim, está 2,6 pontos acima do verificado em junho de 2018.

 

A queda na satisfação com a vida é maior entre as pessoas que têm curso superior. Nesse estrato da população, o índice caiu de 71,4 pontos em abril para 68,6 pontos em junho.

 

De acordo com a CNI, o acompanhamento dos índices de satisfação com a vida e de medo do desemprego antecipa o que vai ocorrer com o consumo das famílias. Pessoas menos satisfeitas com a vida e com medo de perder o emprego tendem a reduzir o consumo, o que aumenta as dificuldades de recuperação da economia.

 

pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 23 de junho.

 

 

Fonte: Agência Brasil