Volume de contratações do FCO em Mato Grosso do Sul se aproxima de R$ 1 bi, aponta relatório em reunião do conselho

O volume de recursos contratados junto ao FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) em Mato Grosso do Sul já chega a R$ 835,4 milhões, conforme relatório divulgado na 6ª Reunião do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO – CEIF/FCO, realizada na quarta-feira (10.7) na Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Em relação à última reunião, em junho, houve aumento de 34% (de R$ 623 milhões para 835,4 milhões).

 

“Existe uma demanda muito forte pelo FCO em Mato Grosso do Sul, mesmo com a situação econômica do país ainda não favorável. O Fundo é a principal linha de financiamento do Estado e tem cumprido o seu papel na questão dos investimentos Rurais e Empresariais. É muito provável que em agosto já tenhamos, internalizados no banco, a totalidade do recurso destinado ao Estado em 2019. Lembrando que há um fluxo mensal de chegada e liberação desse recurso pelo banco”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro, que preside o CEIF/FCO.

 

De acordo com o secretário, “até o momento foram aprovadas 861 propostas no Rural, o que hoje representa R$ 551,8 milhões efetivamente contratados junto à instituição financeira. No segmento Empresarial, temos um número maior de operações já aprovadas (1003), que totalizam R$ 283,5 milhões em contratações. O ticket médio do setor é menor e isso é importante, pois temos de destinar 50% do recurso do FCO empresarial para a micro e pequena empresa”.

 

Já estão internalizados e em fase de contratação no banco, 446 propostas no FCO Rural (R$ 227 milhões e mais 108 propostas no Empresarial (R$ 68 milhões).

 

Anatel autoriza reajuste de tarifa dos planos básicos de telefonia fixa; aumento tem variação de 0,7% a 6,76%

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o reajuste dos planos básicos de telefonia fixa pelas concessionárias do serviço (Oi, Telefônica, Claro, Sercomtel e Algar). Os aumentos variam de 0,7% a 6,76%, a depender da empresa.

 

A Anatel regula apenas as tarifas das chamadas concessionárias, empresas que assumiram o direito de explorar o serviço utilizando infraestrutura da União antes controlada pelo extinto Sistema Telebrás. Nesse caso, a lei impõe uma série de obrigações, entre elas a normatização das tarifas pela agência. Outras companhias podem oferecer o serviço, mas como “autorizatárias” e sem ter seus planos sujeitos a esse tipo de regras por parte do órgão.

 

Pela decisão do Conselho Diretor da Anatel, o reajuste ficará em 6% para a Oi (ligações locais em todo o país, à exceção de São Paulo), 4,9% para a Telefônica (ligações locais no estado de São Paulo), 6% para a Claro (chamadas de longa distância), 6,7% para a Sercomtel (ligações locais em cidades do Paraná) e 0,7% para a Algar (ligações locais em nove estados, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste).

 

A direção da Anatel também definiu o reajuste de cartões de telefones públicos, mais conhecidos como “orelhões”. A modalidade mais simples, de 20 créditos, passará a custar R$ 2,66.

 

Apesar da presença muito mais forte da telefonia móvel (com 228 milhões de acessos ativos em maio de 2019), de acordo com a Anatel havia no mesmo período cerca de 35,9 milhões de linhas ativas. A evolução recente, no entanto, mostra declínio do serviço: em maio de 2018, eram 38,8 milhões de telefones fixos em funcionamento.

 

Fonte: Agência Brasil