Centro Internacional de Negócios promoverá curso sobre gestão de custos e fornecedores na importação

Centro Internacional de Negócios (CIN) de Mato Grosso do Sul promoverá no dia 17 de agosto, com apoio do Sebrae, o curso “Gestão de Custos e Fornecedores na Importação”. A formação será realizada na sala de treinamento do IEL, em Campo Grande (MS), e tem como objetivo capacitar os participantes no cálculo dos custos de uma importação, além de apresentar ferramentas que ajudarão os a analisar os fornecedores internacionais e definir os atendem suas demandas.

 

A capacitação, que será conduzida pelo coordenador do setor de importação da empresa Mattel, consultor André Cavalcante, responsável pelas importações de brinquedos como Barbie, Fisher Price e Hot Wheels, é voltada para importadores e prestadores de serviços na área de comércio exterior e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail cin@fiems.com.br ou pelo telefone (67) 3389-9150.

 

Segundo a coordenadora do CIN, Nathália Alves, o curso terá carga-horária de oito horas e um conteúdo totalmente interativo e prático. “É uma formação voltada para empresas já atuam na importação e também para futuras empresas que desejam importar para minimizar seus custos e gostariam de se aprofundar sobre o tema, além de trazer ferramentas que ajudam a definir os melhores fornecedores internacionais”, afirmou.

 

Ela acrescentou que a capacitação abordará temas como documentação na importação, modalidades de pagamentos internacionais, rateio de frete, seguro e outras despesas, análise dos custos e incentivos fiscais para formação de preço na importação, entre outros.

 

Em workshop do IEL, CEO da Mesa Corporate apresenta a empresários vantagens da governança corporativa

Governança é tudo o que rege o funcionamento da empresa a partir da sua sociedade, ou seja, dos donos da empresa e como eles tomam decisões que se encaminham para a empresa e como eles controlam os resultados. Foi explicando de forma prática o que é governança que o CEO da consultoria Mesa Corporate, Luiz Marcatti, iniciou o workshop “Estruturas e práticas de governança corporativa e familiar”, realizado nesta quinta-feira (25/07) pelo IEL.

 

 O diretor corporativo da Fiems, Cláudio Alves, destacou que o tema costuma ser tratado apenas em cursos de MBA, pós-graduações, mestrados e doutorados. “As nossas graduações infelizmente não abordam esse tema com foco nos negócios, mostrando o que o empresário deve fazer para cuidar da perenidade dos seus negócios, para zelar pelo patrimônio. Então são assuntos de extrema importância e o IEL está de parabéns e está entrando agora num patamar diferenciado, com oferta de cursos de excelência para os empresários sul-mato-grossenses”, declarou.

 

Segundo o superintendente do IEL, José Fernando do Amaral, o objetivo da formação é preparar os empresários a protegerem o patrimônio e fazer a sucessão das empresas de forma sadia. “A abordagem aqui é muito na condição de proteger o patrimônio e suceder as empresas. É um assunto bastante procurado, porque se você analisar a base da nossa economia, são empresas familiares, que têm dificuldade em gerir sua transição e acho que esse workshop vem ao encontro dos anseios dos nossos empresários”, afirmou.

 

Ele destacou que o IEL vive um ciclo virtuoso, com ações, treinamentos, workshops e esse curso é um dos pontos altos do instituto. “O Luiz Marcatti é uma referência no Brasil sobre o tema, que tem sido bastante procurado por empresários, e isso mostra os esforços do IEL para trazer para Mato Grosso do Sul cada vez mais eventos de alta qualidade, com o objetivo de desenvolver nosso Estado”, completou.

 

O palestrante Luiz Marcati explicou que o workshop aborda o que é governança corporativa, qual o seu papel, qual a sua relevância, como se estrutura a sua governança. “Governança corporativa está ligada diretamente ao processo de profissionalização das empresas, então ela vai ajudar os donos a terem reflexões estratégicas mais consistentes e com base em indicadores e desempenho, controlar melhor. Então aquela preocupação toda que você tem no meio da gestão da empresa, que é ter controle e indicadores, você leva para o ambiente societário também”, detalhou.

 

Repercussão

 

Na avaliação da contadora Maria Cristina Pereira, o assunto é bastante atual e de extrema importância. “Hoje vim aqui por meio do Buffet Campo Grande, que me indicou e é uma das empresas que eu atendo. Acredito que esse tema vai me ajudar a orientar outras empresas que atendo sobre esse assunto, que é um tema que tem me interessado bastante justamente pela demanda”, comentou.

 

A gerente do Morena Mulher, Renata Carvalho, também quis se aprofundar sobre o assunto. “Acho que é muito importante a gente se atualizar sobre esse tema. Eu fiz uma disciplina sobre governança corporativa no meu MBA e achei muito bacana, por isso quis me aprofundar mais no assunto quando soube desse curso do IEL. Penso que é algo muito importante e que só tem a contribuir com a minha atuação na empresa onde trabalho”, finalizou.

Liberação do FGTS deverá criar 2,9 milhões de empregos em dez anos; estimativa é do secretário de Política Econômica

A liberação de parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) permitirão à economia crescer 0,35 ponto percentual adicional nos próximos 12 meses, disse há pouco o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Segundo ele, 2,9 milhões de empregos formais deverão ser criados nos próximos dez anos com as medidas anunciadas ontem (24).

 

Na solenidade de anúncio das novas regras para saque do FGTS, do PIS e do Pasep, o secretário confirmou que apenas a liberação do dinheiro, limitada a R$ 500 por conta, em 2019, e equivalente a um percentual mais um valor fixo a partir do próximo ano, injetará R$ 30 bilhões na economia neste ano – R$ 28 bilhões do FGTS e R$ 2 bilhões do PIS/Pasep – e R$ 12 bilhões em 2020.

 

“Não me parece um efeito pequeno. A medida vai gerar 0,35 ponto percentual de crescimento nos próximos 12 meses. Mas não para por aqui. Além do crescimento de curto prazo, a liberação do saque vai elevar em 2,6% o PIB [Produto Interno Bruto] per capita [por habitante] nos próximos dez anos, e aumentar 5,6% a população ocupada no mesmo período. Isso significa que 2,9 milhões de pessoas vão ser empregadas nos próximos dez anos”, disse Sachsida.

 

Medida estrutural

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, explicou que a medida não é apenas de curto prazo, porque o saque na conta do trabalhador ocorrerá todos os anos. Segundo ele, as novas regras reduzem a rotatividade e aumentam a produtividade, porque o trabalhador que precisa de algum dinheiro em momento de desespero deixará de pedir para ser demitido e para receber o FGTS, permanecendo na empresa e se aprimorando.

 

“O trabalhador terá um salário extra para o resto da vida. [A nova regra de saque] não é um teco do voo da galinha. É um aumento de renda permanente para quem ficar empregado, lutar para ficar empregado, se aprimorando e aumentando a produtividade”, disse o ministro.

 

Ele também ressaltou que, diferentemente do saque das contas inativas em 2017, que liberou R$ 44 bilhões para 25 milhões de pessoas, o governo está liberando R$ 42 bilhões em 2019 e 2020 para 96 milhões de trabalhadores. “Existem 19 alternativas diferentes para o saque do FGTS, como demissão sem justa causa e compra da casa própria. Criamos mais uma alternativa, com fortíssimo conteúdo social, que deve beneficiar quase 100 milhões de brasileiros”, disse.

 

Entenda as mudanças

 

Saque imediato de R$ 500

Ao todo, o governo anunciou quatro ações para flexibilizar o saque das contas do FGTS, do PIS e do Pasep. A primeira, que se aplica às contas ativas e inativas do FGTS, será a liberação de um saque imediato de até R$ 500 por conta vinculada. As retiradas começarão em setembro e irão até março do próximo ano. Segundo Sachsida, 81% das contas do FGTS têm saldo de até R$ 500, o que reforça o caráter social da medida.

Aniversário

A segunda ação é a autorização para o saque no mês de aniversário de cada trabalhador, o que permitirá uma renda extra e a possibilidade de aplicar o dinheiro em investimentos que rendam mais que o FGTS (3% ao ano mais a taxa referencial). Segundo o governo, a mudança será opcional. Os interessados em migrar para esta modalidade terão que comunicar à Caixa Econômica Federal, a partir de outubro de 2019. O trabalhador poderá voltar para a modalidade tradicional de saque, mas só depois de dois anos a partir da data do pedido de migração.

A multa de 40% em caso de demissão sem justa causa para quem migrar para o saque-aniversário será mantida, independentemente da opção de saque do trabalhador. No entanto, quem optar pelo saque-aniversário não poderá mais retirar o saldo em caso de rescisão de contrato de trabalho.

A Caixa divulgará um calendário especial do saque-aniversário de 2020. A partir de 2021, a liberação ocorrerá no primeiro dia do mês de aniversário do cotista até o último dia útil nos dois meses subsequentes. Caso o trabalhador não retire o recurso, ele volta automaticamente para a conta no FGTS. Ao todo, haverá sete faixas de saques: começando em 50% do saldo para quem ganha até R$ 500 e terminando em 5% para contas acima de R$ 20 mil. Contas acima de R$ 500 poderão também retirar um valor fixo, que começa em R$ 50 (para saldos entre R$ 500,01 e R$ 1 mil) e termina em R$ 2,9 mil (para contas com saldo a partir de R$ 20.000,01).

Tabela FGTS
 

Divisão de lucros

O governo também aumentou a distribuição dos lucros do FGTS. Atualmente, o cotista recebe 50% dos ganhos do fundo. As novas regras aumentam para 100% o repasse dos resultados, permitindo que o trabalhador receba todo o lucro obtido pelo fundo um ano. A rentabilidade continua em 3% ao ano mais a taxa referencial (TR).

Garantia de empréstimo

O trabalhador que migrar para o saque-aniversário poderá usar os recursos retirados anualmente do FGTS como garantia para empréstimo pessoal. O modelo é similar à antecipação da restituição do Imposto de Renda (IR). As parcelas do empréstimo serão descontadas diretamente da conta do trabalhador no fundo, na hora em que for feito o saque. Segundo Sachsida, o modelo funciona como um empréstimo consignado, que permite ao trabalhador conseguir empréstimos a juros baixos.

Saque do PIS/Pasep

O governo reabriu os saques os recursos do fundo PIS/Pasep. Diferentemente das retiradas anteriores, não há prazo determinado para a retirada do dinheiro. Os cotistas com recursos referentes ao PIS poderão sacar na Caixa; e os do Pasep, no Banco do Brasil. O saque para herdeiros será facilitado. O dependente terá apenas de apresentar a certidão de dependente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Os herdeiros terão de apresentar uma declaração de consenso entre as partes e também declarar que não há outros herdeiros conhecidos.

Durante fiscalização, Procon/MS e Decon apreendem produtos vencidos no Walmart em Campo Grande

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) e a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) encontraram diversos produtos impróprio para consumo e com data de validade vencidos em supermercado Walmart localizado na avenida Mato Grosso em Campo Grande.

 

O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão acompanhou a ação de fiscalização.  “É importante que o consumidor fique atento ao prazo de validade dos produtos. Caso encontre produtos vencidos, é importante que faça a denúncia no Procon. Toda reclamação será verificada e, havendo procedência, a fiscalização se dirigirá ao local, e serão tomadas as medidas necessárias”, explicou.

 

Os fiscais do Procon encontraram cerca de 217 produtos de diferentes marcas impróprios para o consumo, mas expostos à venda na unidade comercial. Os produtos estavam com prazo de validade vencido, sem informações sobre prazo ou procedência e embalagens visivelmente danificadas e o produto deteriorado.

 

Entre os produtos fora do prazo de validade e expostos para comercialização estão pacotes de hambúrguer, pizza congelada, garrafas de refrigerante, garrafas de cerveja de trigo importada, iogurtes, pacotes de preparado sólido, pacotes de biscoitos, pacotes de cupim temperado bovino, pão de forma, presunto fatiado, pacotes de pão de queijo congelado, cereais, pacotes de macarrão instantâneo, leite em pó e latas de formula infantil a base de soja.

 

Também foram encontrados produtos impróprios para consumo por estarem com a embalagem amassada, deteriorada, fora da temperatura exigida ou descongelado. Entre eles estão latas de formula infantil, doce de leite, latas de tomate sem pele, pêssegos em conserva, latas de figo, cereais para alimentação infantil, abacaxi em calda, pacote de frango, amendoim e azeitonas.

 

Todos os produtos foram descartados na presença da equipe do Procon Estadual e de funcionários do estabelecimento. Na ocasião foi preenchido auto de infração entregue ao responsável pelo supermercado que terá prazo para defesa.

 

Todo consumidor que se sentir prejudicado em sua relação de consumo deve procurar seus direitos. Para tanto   estão disponíveis o telefone 151, o aplicativo “fale conosco” do site www.procon.ms.gov.br e, agora, um número (9 9158 0088) para WhatsApp, liberado para contatos.

 

 

Fonte: Procon MS

Abertura do mercado da China para leite brasileiro vai regular e reaquecer mercado em Mato Grosso do Sul, avalia Silems

Anunciada ontem (23/07), a abertura do mercado Chinês para derivados do leite produzidos no Brasil deve impulsionar a retomada da produção interna e regular os preços da indústria laticínia, avalia a presidente do Silems (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso do Sul), Milene Nantes. O anúncio foi feito pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que está de férias em Mato Grosso do Sul, mas concedeu entrevista à imprensa para comemorar o acesso aos consumidores chineses.

 

Segundo a ministra, mais detalhes sobre acordo com a China, como os tipos de estabelecimentos brasileiros que estarão habilitados a exportar, e em qual quantidade, deverão ser divulgados amanhã. Tereza Cristina antecipou apenas que, entre os produtos que poderão ser exportados, estão os “não fluidos”, como leite em pó, queijos e leite condensado.

 

A medida deve aquecer a produção das indústrias da região Sudeste, aumentando a demanda por leite, inclusive o sul-mato-grossense, e movimentando toda a cadeia produtiva. “A partir do momento que houver um aquecimento entre as indústrias brasileiras maiores, que já processam estes produtos autorizados a entrar na China, aumentará a demanda pelo leite de Mato Grosso do Sul. Desta forma, os produtores serão mais bem remunerados, e a produção local de leite local, que caiu bastante, será normalizada, beneficiando diretamente toda cadeia produtiva, os produtores, a indústria e o consumidor”, explica a presidente do Silems.

 

A ministra Tereza Cristina também ressaltou que a medida vai impulsionar o segmento. “O Brasil sempre quis ter acesso ao mercado chinês para poder tirar o produto do mercado interno, melhorando o preço para o produtor brasileiro”, diz. Ela lembrou, ainda, da possibilidade de reabertura do laticínio Lactalis, em Terenos (MS), cuja planta industrial está desativada desde 2017. “A expectativa de reabrir e receber e melhorar o leite de Mato Grosso do Sul é grande com esta notícia”, finaliza.

 

Indústria do leite em MS

 

Atualmente, 22 estabelecimentos processam leite em Mato Grosso do Sul, e outros 59 estão registrados na atividade “fabricação de laticínios”, segundo o Radar Industrial da Fiems.
Em 2018 os laticínios do Estado processaram 104,4 milhões de litros de leite, indicando queda de 12% em relação a 2017, quando foram processados 118,5 milhões de litros.

 

No primeiro trimestre de 2019 foram processados 29,9 milhões de litros de leite pelos laticínios sul-mato-grossenses, indicando queda de 4% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram processados 31,3 milhões de litros de leite.

 

Em encontro com embaixador da Tailândia, vice-presidente da Fiems defende estreitamento comercial com país asiático

Ao participar do seminário “Thailand Roadshow – Oportunidades de Negócios e Investimentos”, realizado ontem (23/07) pela Fecomércio, com o embaixador da Tailândia no Brasil, Surasak Suparat, a vice-presidente da Fiems, Cláudia Volpini, defendeu a troca de experiências com o país asiático para buscar novos investimentos, além de estreitar as relações comerciais com Mato Grosso do Sul, principalmente com relação a exportação de produtos industrializados.

 

“Geralmente pensamos na Tailândia apenas como local turístico, que é um segmento muito forte, e o embaixador relatou o interesse de investimentos no segmento do turismo e da hotelaria, que são importantes para desenvolver a nossa indústria do turismo. Além disso, acredito que esse seminário é importante para conhecermos mais sobre a Tailândia e apresentarmos nossas potencialidades, visando um aprofundamento na questão comercial, principalmente quanto à exportação dos nossos produtos industrializados”, afirmou Cláudia Volpini.

 

Ela acrescentou que a Tailândia é o 12º maior comprador de produtos de Mato Grosso do Sul e em 2018 respondeu pela importação de 1,4% de toda nossa exportação. “No ano passado, Mato Grosso do Sul exportou para a Tailândia US$ 77,7 milhões, sendo 82% desse total, ou seja, US$ 63,5 milhões, produtos industriais. Os principais produtos vendidos pelo Estado para a Tailândia são farinhas, pellets e bagaços da soja, além de couro e celulose”, completou.

 

O embaixador da Tailândia no Brasil, Surasak Suparat, destacou os interesses em investimentos no turismo, principalmente no segmento de hotelaria. “Vejo esse encontro como uma oportunidade de aumentar a cooperação entre a Tailândia e Mato Grosso do Sul. Temos um grupo de investidores tailandês na área do turismo com mais de 700 hotéis no mundo e aqui no Brasil têm interesse em expandir seus negócios e estão em negociação em diversos locais, inclusive em Mato Grosso do Sul”, comentou.

 

Com relação às relações comerciais, ele comentou que a soja é a principal commodity importada pela Tailândia do Brasil. “E Mato Grosso do Sul é um importante parceiro comercial, então esse encontro é mais uma oportunidade de conhecermos outras oportunidades que vocês têm para nos oferecer e também podermos apresentar nossas potencialidades. A ideia é melhorar a cooperação entre os dois países, tanto com relação a comércio internacional como em investimentos. A gente vai poder saber quem é quem para conversar e criar uma sinergia”, considerou.

 

Para o presidente da Fecomércio, Edison Araújo, o encontro é uma oportunidade de estreitar as relações entre o setor produtivo de Mato Grosso do Sul com a Tailândia. “É importante dizer que o Brasil e a Tailândia mantêm um diálogo político aberto e conta com diversos acordos como de cooperação técnica e científica firmados. Além disso, em 2018, o Brasil se converteu no principal parceiro comercial da Tailândia na América Latina e o comércio bilateral foi superior a US$ 3,5 bilhões. Há ainda uma crescente atuação em investimentos de empresas tailandesas em setores de hotelaria e eletroeletrônico”, salientou.

 

Também presente ao evento, o diretor corporativo da Fiems, Cláudio Alves, reforçou que o seminário “Thailand Roadshow – Oportunidades de Negócios e Investimentos” é um momento de criar parcerias. “Sabemos do interesse dos tailandeses pela borracha, que é um trabalho que a Fiems vem fazendo, além dos segmentos sucroenergético e químico. Acho que são eventos como esse que podem agregar e trazer investimentos para o Estado, gerando emprego e renda”, finalizou.

Procon Estadual autua Lojas Americanas em Campo Grande por apresentar irregularidades no preço de diversos produtos

Depois de verificação denúncias, equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, autuou unidade das Lojas Americanas em Campo Grande, localizada na Avenida Júlio de Castilho na segunda-feira (22.7).

 

Como foi relatado por consumidores, os fiscais do Procon/MS constataram produtos colocados à venda com divergência no preço que aparecia na gôndola e o que era cobrado pelo caixa. Como por exemplo, uma marca de patins que o preço na prateleira estava R$ 169,00 e no caixa estava registrado por R$ 199,99.

 

Outra irregularidade encontrada foi o não cumprimento das ofertas anunciadas, como uma marca de fralda descartável anunciada por R$ 17,99, porém registrado no caixa por R$ 24,99. Também foi encontrado o mesmo problema na venda de um absorvente, anunciado por R$ 5,99, porém era cobrado R$ 7,99.

 

Os fiscais também encontraram diversos produtos expostos sem a devida precificação e também com falta de informação clara e adequada em relação ao desconto ofertados na compra de várias unidades. Uma vez que o cupom fiscal apresenta apenas o total do desconto no final do produto, impossibilitando a conferência no cumprimento da oferta nos produtos individualizados. Também foi constatado desconto menor do que deveria ter sido cobrado.

 

O auto de infração foi entregue e dado prazo aos responsáveis pela unidade comercial para apresentarem justificativa e defesa.

 

Fonte: Procon MS

Governo quer leilão do 5G até metade de 2020; tecnologia é capaz de ampliar a velocidade de tráfego na internet

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em exercício, Júlio Semeghini, disse ontem (22) que o governo pretende fazer o leilão do 5G até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Ao participar do evento Smart City Expo Brasil, em São Paulo, ele destacou que a tecnologia – capaz de ampliar a velocidade de tráfego na internet, entre outras melhorias de infraestrutura – será fundamental para implantar projetos de cidades inteligentes.

 

“O modelo do 5G que vamos colocar tem uma visão nacional do uso do espectro, tem oportunidade das frequências maiores para trabalhos regionais, tanto municipais, quanto regiões metropolitanas, como nos estados. Isso é uma coisa muito importante”, apontou o ministro em exercício. No último dia 7, o governo federal lançou uma consulta pública para ouvir a sociedade sobre a proposta de estratégia nacional para a implantação de redes 5G no país.

 

Ao falar para uma plateia formada por gestores municipais e empresas no ramo de tecnologia, Semeghini destacou a proposta do governo federal de que o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) seja utilizado como fonte de recursos para viabilizar projetos de cidades inteligentes. “Em agosto vamos fazer uma apresentação e agilizar o debate com Congresso brasileiro. É um PL [projeto de lei] que precisa ser alterado para que possamos ter parte desses quase R$ 2 bilhões por ano que são arrecadados, e não são aplicados”, apontou.

 

Premiação

 

Foram premiados durante o evento, municípios que desenvolvem projetos de tecnologia de referência. Entre as 20 cidades em destaque, está Curitiba com o projeto Faróis do Saber e Inovação. A iniciativa transformou bibliotecas e lan housepúblicas em “espaços maker”, onde são aplicadas metodologias de estímulo à inovação tecnológica.

 

“É a ideia de compartilhar com as crianças de Curitiba, nossos piás, a cultura da inovação. A nossa tradição quer produzir agora cultura de inovação. Robótica nas escolas, espaços makers, faróis do saber e da inovação, um amplo projeto de compartilhar conhecimento para preparar a cidade para economia disruptiva”, apontou o prefeito curitibano, Rafael Greca.

 

Outro exemplo veio da prefeitura de Mogi das Cruzes, no interior paulista, que foi premiada pelo projeto Polo Digital. A ação que conecta empreendedores e incentiva talentos regionais a criarem empresas que impactem positivamente o município, o estado e o país. A meta é a apoiar a criação de 55 novas startups até 2020, impactando cerca de 200 mil pessoas.

 

Mesmo sem inscrever projetos no prêmio, a prefeitura de São Paulo, como anfitriã do evento, foi reconhecida pelos projetos Empreenda Fácil e Zeladoria Online. O primeiro agiliza os processos de abertura de empresas no município. Segundo o governo municipal, o prazo passou de 100 para 5 dias. O Sistema de Gerenciamento de Zeladoria, por sua vez, monitora serviços como tapa-buraco, conservação de logradouros, poda de árvores, varrição, limpeza de córregos, pintura antipichação e fiscalização.

 

O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, relembrou que o impulso para o uso de novas tecnologias nos serviços públicos veio das dificuldades orçamentárias que o município enfrentou. “Nós só tínhamos uma saída: usar todo o mecanismo de tecnologia para prestar os serviços e fazer com que a cidade entrasse de verdade num governo do século 21”, apontou. Por meio do aplicativo Vitória Online, o cidadão acessa diversos serviços municipais.

 

O Smart City Expo Brasil segue até o dia 24. O evento reúne especialistas e líderes de iniciativas inovadoras que podem ser implementadas em propostas de cidades inteligentes.

 

Fonte: Agência Brasil

Balança comercial tem superávit de US$ 409 milhões na terceira semana de julho, diz Ministério da Economia

balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 409 milhões na terceira semana de julho, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (22/7) pelo Ministério da Economia. O saldo positivo é resultado de US$ 4,829 bilhões em exportações e US$ 4,420 bilhões em importações, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior.

 

No mês, as exportações somam US$ 13,550 bilhões e as importações chegam a US$ 11,367 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,182 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 123,392 bilhões, com importações de US$ 95,134 bilhões e um saldo positivo de US$ 28,258 bilhões.

 

 

Análise da semana

 

As exportações da terceira semana tiveram uma média diária de US$ 965,9 milhões, valor 10,8% superior à média de US$ 872 milhões até a segunda semana. A alta foi impulsionada pelas exportações de produtos básicos, como minério de ferro, milho em grãos, soja em grãos, petróleo em bruto, carnes bovina e de frango, que subiram de US$ 473,9 milhões para US$ 554,8 milhões (+17,1%); e de manufaturados, principalmente aviões, gasolina, suco de laranja não-congelado, polímeros plásticos e éter alcoólico, que cresceram de US$ 285 milhões para US$ 303,1 milhões (+6,3%).

 

Já as exportações de produtos semimanufaturados recuaram 4,5%, de US$ 113 milhões para US$ 107,9 milhões, puxadas por açúcar de cana em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, catodos de cobre, alumínio em bruto e zinco em bruto.

 

Do lado das importações, a balança comercial registrou crescimento de 27,2% na média da terceira semana (US$ 884 milhões) em relação à média até a segunda semana (US$ 694,7 milhões). O aumento resultou, principalmente, dos gastos com cereais e produtos da indústria de moagem, adubos e fertilizantes, farmacêuticos, químicos orgânicos e inorgânicos, combustíveis e lubrificantes.

 

Análise do mês

 

Na comparação da média até a terceira semana de julho de 2019 (US$ 903,3 milhões) com a de julho do ano passado (US$ 1,023 bilhão), houve queda de 11,8% nas exportações. O dado reflete a redução nas vendas de produtos básicos, principalmente de petróleo em bruto, soja em grãos, farelo de soja, minério de cobre, carnes bovina e de frango, que baixaram de US$ 577,2 milhões para US$ 500,9 milhões (-13,2%); e de manufaturados como partes de motores e turbinas para aviação, óleos combustíveis, veículos de carga, tratores e automóveis de passageiros, que diminuíram de US$ 327,2 milhões para US$ 291,1 milhões (-11,0%).

 

Já nos produtos semimanufaturados, a média das exportações subiu 1,9% até a terceira semana, passando de US$ 109,2 milhões no mesmo período de 2018 para US$ 111,4 milhões em 2019, impulsionada por ferro-ligas, ferro fundido, zinco em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles.

 

Na comparação com junho de 2019, houve queda de 4,8% nas exportações, devido à redução nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-13,8%, de US$ 129,2 milhões para US$ 111,4 milhões), manufaturados (-7,8%, de US$ 315,7 milhões para US$ 291,1 milhões) e básicos (-0,5%, de US$ 503,6 milhões para US$ 500,9 milhões).

 

Importações

 

Nas importações, a média até a terceira semana de julho de 2019 foi de US$ 757,8 milhões, ficando 10,6% abaixo da média do período em julho de 2018 (US$ 847,8 milhões). Nesse caso, o recuo se deve, principalmente, à redução dos gastos com alumínio e suas obras (-21,4%), cobre e suas obras (-18,7%), siderúrgicos (-16,8%), veículos automóveis e partes (-16,4%) e filamentos e fibras sintéticas/artificiais (-14,9%).

 

Em relação a junho de 2019, houve crescimento de 10,5%, com destaque para produtos farmacêuticos (+44%), combustíveis e lubrificantes (+20,1%), cereais e produtos da indústria de moagem (+16,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (+15,5%) e instrumentos de ótica e precisão (+8,0%).

 

Fonte: Ministério da Economia