Trabalhadores da construção civil fecham acordo com sindicato patronal e terão reajuste salarial de 5%

Cerca de 30 mil trabalhadores que atuam na construção civil de Campo Grande vão ter aumento de 5% nos salários. O reajuste faz parte do acordo fechado entre o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Campo Grande (SINTRACOM) e o Sindicato da Indústria da Construção (SINDUSCON).

 

“É um índice acima da inflação do período, que foi de 3,9%, portanto o reajuste traz ganho real para os trabalhadores”, afirma o presidente do SINTRACOM de Campo Grande, José Abelha, que também explicou porque a negociação levou vários meses. “Tivemos muita cautela nesta negociação para conseguir um acordo que favoreça os trabalhadores. Quando a negociação é feita às pressas corre-se o risco de ter um acordo ruim”, comenta Abelha, que também é presidente da Federação dos Trabalhadores na Construção Civil (FETRICOM-MS).

 

O SINTRACOM também conseguiu reajuste de 6% no vale-alimentação. Outra conquista foi o desconto de apenas 3% no vale-transporte. Pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o desconto é de 6%. “Também conseguimos manter as homologações no Sindicato. Isto é fundamental para verificar se o trabalhador está recebendo direitinho as verbas trabalhistas quando sai da empresa”, explica Abelha. O acordo fechado com o SINDUSCON prevê ainda a manutenção de todos os benefícios que constam na última Convenção Coletiva.

 

O acordo fechado é retroativo ao mês de março, que é a data-base da categoria. Portanto, os trabalhadores ainda vão receber a diferença dos meses de março até agora. “Este acordo só foi possível porque a maioria dos trabalhadores está filiada ao SINTRACOM. O Sindicato torna-se mais representativo com a participação dos trabalhadores”, conclui Abelha.

Anatel: número de reclamações contra operadoras de telefonia durante mês de junho cai 17,2% em junho

O número de reclamações contra operadoras de telecomunicações encaminhados à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em junho de 2019 caíram 17,2% em relação a maio. De acordo com os dados divulgados ontem 12) pela agência, em junho foram recebidas 218.356 reclamações nos canais de atendimento.

 

Todos os principais serviços de telecomunicações acompanhados pela Anatel apresentaram redução em junho de 2019. A telefonia fixa, com 44.686 reclamações, registrou queda de 22,1%. Em seguida foi a telefonia móvel pós-paga, com 76.340 reclamações, diminuição de 17,6%.

 

A TV por assinatura registrou 26.548 queixas, redução de 15,3%. Na banda larga fixa houve 41.867 reclamações, uma queda de 15,1%. A telefonia móvel pré-paga registrou 27.823 denúncias, redução de 12,4% menos em relação a maio.

 

Entre as operadoras, a TIM foi o maior alvo das reclamações dos consumidores na telefonia móvel pós-paga, com 40,2% das queixas e também na telefonia móvel pré-paga, registrando 48,7% do total das reclamações para esse serviço em junho.

 

Na TV por assinatura, a Claro aparece com o maior número de reclamações, com 46,6% das queixas. Na telefonia fixa a líder em reclamações foi a Oi, com 48,4%, enquanto que na banda larga fixa foi a Vivo, com 27,4%.

 

“Os principais motivos das reclamações registradas na Anatel contra prestadoras de telecomunicações foram erros de cobrança: foram 51,1% das queixas na TV paga, 45,5% na telefonia móvel pós-paga e 41,8% na telefonia fixa. Na banda larga fixa, o principal motivo das reclamações foi ‘qualidade, funcionamento e reparo’, 33,7% do total, e na telefonia móvel pré-paga foram queixas relativas a crédito, 31%”, informou a agência.

 

Fonte: Agência Brasil