Irregularidades no atendimento levam Procon Estadual a autuar a Caixa Econômica na cidade de Três Lagoas

Durante  diligência  realizada em agência da Caixa Econômica Federal em Três Lagoas por equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e  Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho –Sedhast, foram constatadas diversas irregularidades em prejuízo dos clientes do banco em questão, o que motivou a expedição de Auto de Infração.

 

Entre os problemas, foram constatadas ocorrências  de espera excessiva em vários  casos, alguns dos quais tendo pessoa com idade superior a 80 anos, esperado por 48 minutos. Ressalte-se que, neste caso se trata de consumidora  com direito a ser  “prioridade da prioridade”, ou seja, o atendimento deveria ser mais rápido, inclusive, do que as pessoas  com direitos preferenciais normais. Esta cliente (consumidora) comprovou ter 86 anos.

 

Ainda nesse caso de prioridades ou preferenciais houve registro de outra pessoa, também idosa, com direito a atendimento prioritário, tendo de aguardar por uma hora pelo atendimento. Em se tratando de emissão de senhas normais, houve registro de espera de até 1 hora e 34 minutos. Além desses tempos vários outros foram registrados como excesso o que configura transgressão à Lei que fixa em 15 minutos a espera em dias normais, 20 no período de pagamento do funcionalismo público e militares ou, no máximo, 25 em vésperas ou no dia imediatamente posterior a  feriados prolongados.

 

Ainda considerada irregularidade  a inexistência de cópia da Lei Estadual 2085/2000 que dispõe, justamente a respeito do tempo considerado razoável para espera por atendimento, não dispondo a agência, também, de exemplar da Lei que proíbe o uso de telefonia móvel nas dependências do banco ou de  exemplar do Código de Defesa do Consumidor para consulta dos clientes. E, para piorar a situação, a agência emite comprovantes de  atendimento em papel termossensivel, o que também é proibido.

 

Entretanto, não são apenas essas as irregularidades  encontradas. Idoso que estava a procura de retirada do PIS/PASEP passou  atendimento preliminar para retirada de senha e, somente após esperar por uma hora (das 11h50 às 12h52) foi informado que aquele serviço não era de competência da Caixa e sim do Banco do Brasil. Isto caracteriza negligência ou má prestação de serviço.

 

Por considerar oportuno a equipe do Procon Estadual orientou os responsáveis pela agência bancária a respeito da competência do Procon, tanto estadual  como municipal, para averiguar a regularidade de  documentos tais como alvarás, licenças e afins além de  demonstrar a necessidade de regularização de endereço que  constar no Alvará de localização.

Indicador Ipea mostra alta de 2,6% no consumo de bens da indústria na comparação entre os meses de junho e julho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais, que mede a demanda interna no setor, registrou alta de 2,6% na comparação entre os meses de julho e junho, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado, que sucedeu um recuo de 0,2% no período anterior, o trimestre terminado em julho encerrou com crescimento de 1,8% na margem.

 

O indicador é definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações.

 

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre os componentes do consumo aparente, enquanto a produção interna não exportada cresceu 1,1% em julho deste ano comparado ao mês anterior, as importações de bens industriais registraram alta de 8,9% no mesmo período.

 

As grandes categorias econômicas, em geral, apresentaram crescimento em relação ao mês de junho, com destaque para bens de consumo duráveis (3,9%) e não duráveis (2,6%). Porém, na comparação com julho de 2018 a queda foi disseminada entre as categorias, com destaque negativo para bens de capital (-2,9%) e duráveis (-3%).

 

De acordo com o Ipea, o bom desempenho das categorias econômicas em julho, em relação ao mês de junho deste ano, se refletiu nas classes de produção, com aumento da demanda interna por bens da indústria de transformação em 2,4% em relação ao mês de junho. A extrativa mineral também cresceu, pelo 3º período consecutivo, com alta de 13,3%. Do total de 22 segmentos, 16 avançaram, com destaque para equipamentos de transportes (23,6%) e metalurgia (18,3%).

 

Na comparação entre julho e o mesmo mês do ano passado, a demanda interna por bens industriais avançou 1,2%. O trimestre terminado em julho mostrou crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na variação acumulada em 12 meses, a demanda registrou queda de 1,1%.

 

Fonte: Agência Brasil