Taxa básica de juros será definida nesta semana; expectativa é que o Copom faça mais um corte 0,5 ponto percentua

A taxa básica de juros – a Selic – será definida na sexta reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na próxima terça e quarta-feira (18).

 

Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa é que o Copom faça mais um corte 0,5 ponto percentual na taxa, em momento de economia ainda em recuperação. A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é 0,87%, neste ano.

 

Na última reunião, no final de julho, o Copom iniciou um ciclo de cortes, reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que esse ciclo de cortes se encerre em outubro, com outro corte de 0,5 ponto percentual. Em dezembro, na última reunião do ano, não há expectativa de redução da Selic, que encerrará 2019 em 5% ao ano, na visão das instituições financeiras pesquisadas pelo BC.

 

Na ata da última reunião, o Copom informou que poderia continuar reduzindo a taxa básica de juros nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo [monetário, ou seja, corte da Selic]”. O colegiado ressaltou que “dados sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira, que tinha sido interrompido nos últimos trimestres”.

 

A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado financeiro, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar abaixo do centro da meta, em 3,54%. Para 2020, a previsão também está abaixo da meta (4%), em 3,82%.

 

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

 

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom.

 

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

 

Histórico

 

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.

 

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.

 

O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou a 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes, até julho deste ano, quando foi reduzida para 6% ao ano.

 

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

 

Fonte: Agência Brasil

Caixa Econômica patrocina feiras habitacionais pelo país; serão oferecidas como melhores condições de crédito

A Caixa participa de feiras habitacionais em mais de 50 cidades até 31 de outubro. Nas primeiras feiras de imóveis ocorrendo nas cidades de Maringá, Juazeiro do Norte, Santa Cruz do Sul e Montes Claros, até este domingo (15). A Caixa disponível apresenta oferta de linha de crédito SBPE, com taxas efetivas a partir de 3,95% aa + IPCA ou a partir de 8,5% aa + TR. Também será oferecida uma cota de 90% para repasse de unidades financeiras pela Caixa.

 

Para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, como feiras regionais são uma boa oportunidade para adquirir um imóvel. “A Caixa é o banco de todos os brasileiros. É o banco da Habitação. Participar de feiras em todo o Brasil, utilizando um ambiente de concretização de negócios no setor da construção civil, contribuindo para o desenvolvimento da economia e facilitando a realização da compra da casa própria ”, enfatizou o presidente.

 

Imóveis Caixa

 

A Caixa, com o apoio dos corretores credenciados, atendendo aos clientes interessados ​​nos imóveis de propriedade da Caixa. Serão disponibilizados imóveis nas categorias de leilão, disputa aberta, disputa fechada e venda on-line, com preços atrativos e condições especiais. Uma lista completa com imóveis para cada região está disponível no site www.caixa.gov.br/ximoveis .

Atendimento

 

Para solicitar o crédito da casa própria, basta levar o documento de identidade, CPF, comprovante de renda e residência. Os interessados ​​também podem obter informações em todas as agências da Caixa, no site www.caixa.gov.br ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nas últimas semanas.

 

Fonte: CEF