Em inauguração de atacadista em Corumbá, presidente da Fiems reforça importância da retomada dos investimentos

Ao participar na terça-feira (12/11) da inauguração da primeira unidade do Atacadista Mega na cidade de Corumbá (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou a importância da retomada dos investimentos por parte da classe empresarial de Mato Grosso do Sul. O empreendimento recebeu o investimento da ordem de R$ 20 milhões e vai gerar 460 empregos diretos e indiretos, atendendo a população corumbaense e também das cidades bolivianas localizadas na faixa de fronteira.

 

“É um investimento muito importante para Mato Grosso do Sul e, em particular, para Corumbá. Entendemos que a retomada da economia brasileira está contribuindo para que os empresários do Estado voltem a fazer investimentos. Essa ousadia da Rede Atacadista Mega de trazer para Corumbá um investimento desse porte tem de ser elogiada. É um empreendimento exemplar, que vai movimentar a economia do município. Com certeza, estamos presenciando um momento ímpar para Corumbá e região”, declarou Sérgio Longen.

 

Na avaliação do secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, a capacidade empreendedora do Grupo Veratti de acreditar no Estado tem de ser elogiada. “A visão de Governo, primeiro, é facilitar e acreditar nesses empresários que estão investindo no Estado, que estão gerando emprego e, principalmente aqui em Corumbá, onde hoje nós temos um grande potencial de desenvolvimento. Para todo empreendedor do Estado, nós oferecemos um ambiente econômico adequado para a geração de emprego e ainda há as linhas de crédito do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste)”, destacou.

 

Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa, parabeniza o Grupo Veratti pelos investimentos em várias cidades de Mato Grosso do Sul. “Essa unidade aqui de Corumbá é mais uma opção para a população fazer as suas compras. Um empreendimento que chega oferecendo preços baixos, produtos de qualidade e atendimento diferenciado. A cidade de Corumbá é quem ganha com esses investimentos, que estão sendo viabilizados graças aos incentivos disponibilizados pelo prefeito Marcelo Iunes”, analisou.

 

A rede

 

Segundo o sócio-proprietário do Atacadista Mega, Edmilson Veratti, a empresa deve contribuir com o desenvolvimento econômico de várias cidades bolivianas próximas de Corumbá. “Os consumidores estão ficando cada vez mais exigentes com qualidade dos produtos e também com os preços. Estão pesquisando mais e elegem um local para poder fazer suas compras com tranquilidade e segurança. Os comerciantes também buscam no atacarejo essa vantagem em poder comprar bem e conseguir lucrar com seus negócios. O Grupo Veratti fica muito feliz em poder trazer essas possibilidades de economia e negócios para Corumbá, carregando 36 anos de atuação no segmento e há 6 anos no atacarejo”, afirmou.

 

Ele que destaca que entre as vantagens da nova unidade em Corumbá está a de permitir aos consumidores fazerem compras com economia, dentro de um ambiente climatizado, com variedade de produtos e um amplo espaço de estacionamento para atender a região. Com seis anos de atividade, a rede de atacarejo tem unidades em Costa Rica (MS) e Chapadão do Sul (MS), atendendo também as cidades vizinhas de Paraíso das Águas (MS), Figueirão (MS) e Alcinópolis (MS), além de Chapadão do Céu (GO) e Alto Taquari (MT).

 

A nova loja tem um espaço de 7,5 mil m² de área construída e está lcoalizada na Rua Pedro de Medeiros, nº 173, no Bairro Popular Velha. “Nos orgulhamos muito de sermos sul-mato-grossenses. Já temos nossas unidades em Costa Rica e Chapadão do Sul que nos mostraram como o nosso Estado necessita de empreendimentos com DNA da nossa terra. E agora chegou a vez de Corumbá e assim como a população, estamos todos muito felizes em poder retribuir o carinho com o qual fomos recebidos”, afirma Edson Veratti, que também é sócio-proprietário do Atacadista Mega, completando que os funcionários são fluentes em português e espanhol para facilitar o atendimento dos consumidores brasileiros e bolivianos.

 

China é o principal destino das exportações brasileiras, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas

A China é o principal destino das exportações brasileiras, segundo o Indicador de Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getulio Vargas (FGV), com 27,8% dos produtos exportados pelo Brasil. A diferença para o segundo colocado, os Estados Unidos, ficou em 14,7 pontos percentuais. A participação da China no comércio exterior brasileiro supera até a do bloco da União Europeia, que soma 16,3%. Os dados foram divulgados ontem (13).

 

A recessão na Argentina influenciou o percentual de 4,4% daquele país. Esse resultado é o segundo menor na série histórica, que começou em 2000. O outro desempenho desfavorável foi em 2002. Com queda no PIB de 10,9%, a participação da Argentina nas exportações brasileiras ficou em 3,8%.

 

O indicador, que calcula de forma mais detalhada o nível de atividade dos setores produtivos, analisa dados da Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e da Argentina. Além desses países, que compõem o grupo Demais da América do Sul, o Icomex inclui informações da China, dos Estados Unidos e da União Europeia. De acordo com a FGV, esses países/regiões somam 69,6% das exportações totais brasileiras no acumulado do ano até outubro. No mesmo período as importações representaram 66,9%.

 

Balança comercial

 

O Icomex indica que os superávits da balança comercial do Brasil são influenciados pelo comércio exterior com a China. No acumulado até outubro, o saldo da balança somou US$ 34,9 bilhões. Só com a China, foi US$ 21,4 bilhões. O grupo Demais da América do Sul teve saldo de US$ 6,4 bilhões e a União Europeia de US$ 2 bilhões.

 

Apesar de ser o principal mercado das compras externas brasileiras, a diferença dos percentuais nas importações da China no mês é menor em relação aos Estados Unidos e a União Europeia. No caso da América do Sul, a diferença é de 8,6 pontos percentuais.

 

Recuo

 

Segundo a FGV, os volumes exportados caíram em todos os mercados, com exceção dos Estados Unidos, que registrou aumento de 13,3%. A queda de 10% nos preços das exportações no período favoreceu o aumento de 2% no valor exportado, apesar da elevação em mais de 10% no volume. O petróleo foi o principal produto exportado, seguido das semimanufaturas de aço. Os destaques da lista das principais exportações com variação positiva são a gasolina (332%), o etanol (25%) e outras manufaturas (44%). Para a China, o volume exportado caiu 2,8% e a Argentina, que enfrenta recessão, registrou queda de 35,9% no volume e 38,4%, em valor.

 

O maior aumento nas importações foi registrado com os Estados Unidos, que tiveram de 13% de elevação no volume, seguido da China com 1,6% e recuo nos demais mercados. A principal importação do Brasil dos Estados Unidos são os óleos combustíveis e o principal produto exportado o petróleo bruto.

 

Na visão da FGV, o resultado mostra um comércio associado à questão da infraestrutura de refino no território brasileiro.

 

Fonte: Agência Brasil