Procon Estadual, Decon e Iagro recolhem produtos sem condição de consumo e autuam conveniência na Capital

Em ação conjunta entre a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de  Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra Relação de Consumo – Decon e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – Iagro  foi realizada fiscalização em uma loja de conveniência da Avenida Calógeras, em Campo Grande, onde foram detectadas várias irregularidades, com prejuízo para o consumidor. As denúncias foram feitas, através do “Disque Procon — 151” e pelo “Fale Conosco” do site www.procon.ms.gov.br.

 

Entre os produtos expostos à venda na referida conveniência, havia mercadorias consideradas impróprias para o consumo por não apresentaram selo com a devida especificação de inspeção SIM, SIE ou SIF (Serviço de Inspeção Municipal, Estadual ou Federal) e sem o selo com arte padronizada do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que identifica produtos elaborados artesanalmente, além de produtos armazenados fora da temperatura correta, com embalagens violados ou amassados, sem prazo de validade ou já vencidos.

 

O selo de inspeção municipal, estadual ou federal limita a esfera de comercialização do produto ao Município, Estado ou País. Nessa inspeção e liberação dos produtos de origem animal, a mercadoria deve passar pelo crivo de um profissional com formação em medicina veterinária e receber o carimbo ou etiqueta de um dos selos no produto. Tecnicamente, o selo indica que o produto foi devidamente inspecionado e registrado e, para o consumidor, serve como referência visual rápida de que o produto é de procedência segura.

 

Durante a diligência foram encontrados 243 quilos de queijo artesanal entre peças e fatiados, 25 quilos de queijo Minas 20 quilos e meio de  queijo fresco e nove quilos de requeijão que não apresentaram selo com especificação de inspeção. Havia, também, produtos como saquinhos de leite pasteurizado integral, homogeneizado e semidesnatado “light”, totalizando 36 litros, que estavam armazenados fora de temperatura recomendada, que deve ser de até 07° C positivo. Porém, aferida a temperatura nas gôndolas onde estavam, encontrou-se uma variação entre 8,9° C e 13,4°C positivo.

 

Produtos violados, como pacotes de frango em pedaços (dorso com pescoço, peito de frango, pacote de coxinhas das asas e  filé de peite de frango), bandejas de  calabresa pacote de sal marinho e de pacotes de pé de moça, “fondant” de leite com chocolate e uma peça de alface, com aparência deteriorada.  Além disso, foram encontrados produtos com embalagens amassadas, tais como latas de refrigerante de cola, guaraná, fruta, e de água tônica de quinino, que também foram recolhidos para o devido descarte.

 

Com o prazo de validade expirado, a fiscalização encontrou pacote de pão árabe lanche artesanal, bolos de chocolate, pacotes de pão integral e potes de nata e de manteiga com sal. Sem especificação do prazo de validade, havia bandeja de queijo prato, potes de nata, peça de queijo fresco, pacote de peito de frango e de calabresa fatiado, peça de bacon, pacote de massa fresca para pastel, pão caseiro e biscoito/bolacha sem qualquer informação.

 

Por se tratar de produtos de origem animal, a maioria dos itens  sem condições de consumo foram recolhidos pela Iagro para o descarte adequado, ficando responsável pela destruição do material apreendido, o fiscal estadual agropecuário participante da ação que foi acompanhada por integrantes da Decon.

Comércio de Campo Grande deve ficar de portas abertas, dos dias 9 a 23 de dezembro, até às 22h de segunda a sábado

A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande divulga a abertura em horário especial do comércio no mês de dezembro de 2019, em que tradicionalmente as lojas ficam abertas até mais tarde para facilitar as compras de natal.

 

A sugestão, a partir das informações do Sindivarejo – Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande, é que o comércio abra no período de 2 a 7/12, de segunda a sábado, até às 20h. De 9 a 23, também de segunda a sábado, que permaneça aberto até às 22h e nos domingos (8, 15 e 22), que o funcionamento seja das 9 às 18h.

 

O presidente da CDL CG, Adelaido Vila, destacou a importância de socializar tal informação. “É importante dar ampla divulgação aos horários previstos para que os comerciantes e comerciários se organizem para bem atender a população e para que os órgãos públicos competentes façam a fiscalização necessária”.

 

Convenção coletiva

Adelaido Vila ressaltou que em razão da convenção coletiva de trabalho, será facultado a abertura das 6 as 22h, sendo restringido o funcionamento aos domingos e nos dias 24 e 31. “É uma época muito especial e as pessoas gostam de dar presentes, mesmo aqueles que se organizaram e fizeram as compras com antecedência, muitas vezes percebem que faltou algo e retornam ao comércio para finalizar os seus presentes de Natal”.

 

Os shoppings são exceção e possuem horários diferenciados, limitados, com jornada entre às 6hs e 22hs.

 

Jornadas de trabalho

As jornadas de trabalho não podem ultrapassar as 8 horas diárias, bem como as quarenta e quatro horas semanais. A prorrogação de até duas horas é permitida, sempre lembrando que o limite legal é de 44 horas, as demais figurarão como extras ou extraordinárias – as extraordinárias, que são além das duas horas permitidas, são passíveis de multa pela fiscalização do trabalho.

 

Intervalos

Vale ressaltar que, os intervalos para o almoço, ou jantar, são de no mínimo uma hora e no máximo 2hs. A redução no mínimo e a prorrogação do máximo são computadas como extras. Além disso, os intervalos entre as jornadas são de no mínimo 11 horas. O trabalhador tem direito para descanso, de 24 horas, conforme previsto no inciso XV do artigo 7? da Constituição Federal.

 

A convenção coletiva de trabalho prevê que será facultado a abertura das 6hs as 22hs, com restrição de funcionamento aos domingos e nos dias 24 e 31 de dezembro.

Período festivo

Neste período festivo, os trabalhadores do comércio, de forma especial no mês de dezembro, poderão ter suas jornadas diárias estendidas, com o limite de duas horas, desde que a soma da jornada normal dessas horas não seja superior aos seguintes horários:

Das 6 às 22 horas, sendo observada a jornada semanal contratada e a folga do repouso semanal remunerado, e o limite de prorrogação de jornada;

Dias 24 até as 18 e 31 até às 16 horas, com exceção aos estabelecimentos localizados nos Shoppings e Centros Comerciais localizados nos hipercenters, que prorrogarão no dia  24 das 9hs às 19 horas e no dia 31 das 9 horas as 18 horas.

Parágrafo Primeiro: O trabalho aos domingos, referente ao mês de dezembro será compensado no limite da semana de sua ocorrência, sob pena de multa de meio salário mínimo por cada ocorrência, sem prejuízo das demais cominações previstas na legislação vigente e na presente convenção, que se reverterá em favor do empregado prejudicado.

Parágrafo Segundo: As horas extras até o limite de 2 (duas) horas diárias, durante o mês de dezembro, serão remuneradas com 65% (sessenta e cinco por cento), sobre a remuneração normal. Caso haja necessidade imperiosa, nos estritos limites do art. 61 e seus parágrafos da CLT as horas trabalhadas que excederem o limite legal serão remuneradas em 95% (noventa e cinco por cento) do valor da hora normal, sendo que nos demais meses serão remuneradas na forma da Cláusula Trigésima Quinta, respeitando-se os intervalos intra e interjornadas de que trata o artigo 66 da CLT.

Parágrafo Terceiro: Os horários limites indicados são exclusivos para prorrogação de jornada, quanto ao pessoal de apoio e outros contratados para funções a serem exercidas fora do expediente não estão vinculados ao limite de horário, mas sim, ao limite de suas escalas ou contratações.

 

Fonte: Fecomércio-MS

Esmagadoras de soja em Dourados dão início à operação em Mato Grosso do Sul e materializam sonho da industrialização

Um dos maiores complexos industriais da América do Sul entrou em operação ontem (25) em Dourados. As esmagadoras de soja da Coamo, com capacidade de processamento de 3 mil toneladas do grão por dia e de refino de 720 toneladas de óleo/dia, começaram a funcionar durante cerimônia de inauguração com as presenças do governador Reinaldo Azambuja e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina.

 

Para a representante do Governo Federal, as unidades agregam valor à produção local e marcam a realização do sonho da industrialização de Mato Grosso do Sul “no momento em que o Brasil abre mercados”, o que dá oportunidades de expansão para exportação. “Os produtos de valor agregado em forma de farelo de soja ainda contribuem para o desenvolvimento das atividades da suinocultura, avicultura e também da bovinocultura”, destacou Tereza Cristina.

 

Construídas na BR-163, entre Dourados e Caarapó, com R$ 750 milhões de investimento, as novas indústrias da Coamo geram 300 empregos diretos na região. Para o governador Reinaldo Azambuja, a ativação das unidades industriais comprova que a “política estadual de trocar impostos por empregos tem dado certo”. “Coloca MS num patamar diferente da maioria dos estados brasileiros, somos um Estado que cumpre com obrigações, enfrenta desafios e tem economia diversa e pujante”, ressaltou.

 

Para Reinaldo Azambuja, o funcionamento do complexo industrial da Coamo menos de três anos do lançamento da pedra fundamental (2016) mostra ainda a confiança que Mato Grosso do Sul tem entre os empresários. MS ocupa a quinta posição entre os estados mais competitivos do País, conforme levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgado em outubro. Isso além de ter a menor taxa de desocupação e desemprego do País.

 

Diretor-presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, ressaltou que as políticas desenvolvimentistas do Governo do Estado foram fundamentais para a instalação da fábrica em Dourados. “Encontramos todo o apoio do governador e dos secretários”, afirmou. Com as esmagadoras de Dourados, a cooperativa soma 10 indústrias espalhadas pelo Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Toda produção desses locais segue para o sudoeste do Brasil e para o mercado europeu.

 

Também participaram da solenidade que marcou o início das operações da indústria o vice-governador Murilo Zauith, que também é secretário estadual de Infraestrutura; os secretários estaduais Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Roberto Hashioka (Administração) e Geraldo Resende (Saúde); a prefeita de Dourados, Délia Razuk; e os deputados estaduais Barbosinha e Renato Câmara.

Dólar encosta em R$ 4,22 e fecha no maior valor desde criação do real; bolsa interrompe sequência de altas

Em um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar norte-americano voltou a subir e fechou no maior valor da história. O dólar comercial encerrou a segunda-feira (25) vendido a R$ 4,215, com alta de R$ 0,022 (0,53%). Foi o maior valor nominal da moeda americana, sem considerar a inflação, desde a criação do real, em julho de 1994.

 

O dólar chegou a abrir em queda, mas reverteu a tendência ainda nos primeiros minutos de negociação e fechou em alta. Na máxima do dia, por volta das 14h, a divisa foi vendida a R$ 4,219. A moeda acumula valorização de 5,14% no mês. O euro comercial fechou em R$ 4,646, com alta de 0,43%. Essa cotação, no entanto, não está no nível recorde de R$ 4,66, registrado no último dia 18.

 

Bolsa

 

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), fechou o dia em baixa de 0,25%, aos 108.426 pontos. O indicador interrompeu uma sequência de duas altas seguidas. A bolsa chegou a operar em alta no início da sessão, mas passou a cair no fim da manhã, mantendo o desempenho negativo durante a tarde.

 

Na manhã de ontem, o Banco Central informou que as contas externas fecharam outubro com déficit de US$ 7,8 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2014. O dado indica saída líquida de dólares do país por meio da balança comercial, dos serviços e do pagamento de rendas para o exterior. Menos moeda estrangeira no Brasil pressiona o câmbio para cima.

 

Ontem (25), autoridades chinesas anunciaram que estão próximas da primeira fase de um acordo comercial com os Estados Unidos. A notícia, no entanto, foi insuficiente para reverter a instabilidade no mercado no Brasil.

 

Fonte: Agência Brasil

*Com informações da PBS, televisão pública dos Estados Unidos

Receita Federal desburocratiza, facilita e mostra ao empresário como ingressar no comércio exterior

A Receita Federal implantou várias medidas para facilitar o ingresso das empresas no Comércio Exterior, contribuindo com a melhoria do ambiente de negócios e o desenvolvimento econômico e social do País.

 

Inicialmente lançou o Portal Habilita no Portal Único de Comércio Exterior, que permite às empresas solicitarem, via Internet, a habilitação para operarem no comércio exterior, com uso de certificado digital, procedimento célere e sem burocracia.

 

Não bastante, agora a Receita Federal mostra às pessoas interessadas em ingressar no mercado externo o caminho para sua habilitação, de forma didática e detalhada, caso a caso. Trata-se do manual aduaneiro de Habilitação no Siscomex, totalmente renovado, muito mais intuitivo, amigável e completo.

 

Fonte: Receita Federal

Economia: Portal de Eficiência do Gasto é ferramenta que ajudará órgãos federais a reduzir despesas com energia

O Ministério da Economia lançou na sexta-feira (8/11) o Portal de Eficiência do Gasto, ferramenta que vai fornecer informações gerenciais para promover a redução de despesas com energia elétrica com a revisão dos contratos dos órgãos e entidades públicas federais. A previsão de economia com a revisão contratual junto às concessionárias do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo é de aproximadamente R$ 17,9 milhões por ano.

 

Economia prevista é de R$ 2,6 milhões para seis órgãos  no Distrito Federal

 

O Portal está sendo lançado diante de renegociações já bem-sucedidas e vão difundir essas experiências. Seis órgãos da administração direta, localizadas no DF, já iniciaram revisões contratuais, com previsão de reduzir os gastos com energia elétrica em até R$ 2,6 milhões anuais. O objetivo é expandir a iniciativa para os órgãos e entidades públicos federais de todas as regiões do país.

 

“Energia elétrica é uma das principais despesas de custeio da administração pública. Esta é mais uma iniciativa do Ministério da Economia para reduzir os gastos administrativos do governo federal”, disse o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert.

 

Sobre o portal

 

O Portal de Eficiência do Gasto oferece uma cartilha para auxiliar a análise das despesas com energia elétrica, formulário e modelo de ofício para a renegociação dos contratos junto às concessionárias de energia. Em breve, estará disponível uma ferramenta que irá gerar, de forma automatizada, o valor ideal de demanda a ser contratada, a partir do histórico de consumo de cada órgão.

 

Dos 664 contratos analisados, apenas 1 em cada 4 solicitou alteração contratual para adequar valores ao consumo efetivo

 

A consolidação do Portal partiu do levantamento das informações de consumo dos órgãos e entidades públicas federais localizadas no Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo, realizado pelo Ministério da Economia, em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento para Excelência e Transformação do Setor Público (NEXT), da Universidade de Brasília (UnB). Dos 664 contratos analisados, constatou-se que apenas 24,5% deles realizaram alteração de demanda junto às concessionárias de energia no período de janeiro de 2015 a março de 2019.

 

“Os dados evidenciaram que existe um grande potencial de economia a partir da revisão do consumo que, normalmente, está abaixo do valor contratado ou ultrapassa o valor do contrato. Vamos dar instrumentos para que os gestores realizem a revisão periódica dessa despesa”, destacou Heckert.

 

Atualmente o governo federal desembolsa cerca de R$ 2 bilhões por ano com energia elétrica. O levantamento dos dados de consumo contou com a parceria das concessionárias CEB, Enel e Light.

 

Energia solar 

 

Na promoção da melhor gestão do uso de energia elétrica, o governo já começou a preparar a instalação de microusinas fotovoltaicas nos prédios públicos federais do Distrito Federal. O Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Ministério da Economia, está realizando estudo para a instalação de microusinas em 17 anexos da Esplanada dos Ministérios até 2020. Nessa primeira etapa do projeto, a previsão de economia é de, aproximadamente, 10% no valor da conta de energia de cada edifício.

 

MME estuda instalação de microusinas em 17 prédios públicos até 2020; economia deve atingir 10% na conta de energia de cada edifício

 

Numa segunda etapa está prevista a instalação das microusinas fotovoltaicas nos palácios e residências oficiais do Executivo da capital federal: palácios da Alvorada, do Jaburu, do Planalto e Granja do Torto. Após essa fase, a estratégia poderá ser expandida para outras instituições públicas.

 

Neste momento, estão sendo concluídas as visitas técnicas às áreas disponíveis (coberturas prediais, estacionamentos ou superfícies abertas) para conhecimento das condições de instalação dos painéis. A próxima etapa será estudar as áreas para instalação de usinas de energia solar de forma remota, ou seja, em terrenos fora das unidades que irão consumir a energia.

 

No caso da geração remota, existe a possibilidade de compensação nas contas de unidades de mesmo CNPJ. Como alguns órgãos não possuem espaço suficiente para instalação das placas fotovoltaicas em seus próprios espaços, está sendo estudada a centralização do gerenciamento das contas de energia em um único órgão, de forma que o consumo seja realizado em forma de consórcio.

 

Metas 

 

A depender do tamanho da área disponível para instalação dos painéis, o consumo de cada órgão público pode ser reduzido em até 90%. “Podemos prever uma economia de R$ 50 milhões a R$ 70 milhões, se pudermos gerar energia remotamente”, disse o subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério de Minas e Energia, Hélio Garcia.

 

“O Governo Federal possui áreas extensas, como o terreno da Estação Rádio da Marinha, localizada nas proximidades da BR-040, que já foi visitado, e que poderá ser uma fonte interessante para geração de energia”, acrescentou.

 

As medidas fazem parte da iniciativa Esplanada Sustentável, que tem como objetivo promover a adoção de modelos de gestão voltadas ao uso racional de recursos naturais e à sustentabilidade ambiental e socioeconômica.

 

Fonte: Ministério da Economia

Biocêanica: Mato Grosso do Sul destaca compromisso do Paraguai com entrega do primeiro trecho da Transchaco

A entrega antes do prazo da pavimentação de 40 quilômetros do primeiro de 20 subtrechos da rodovia Transchaco – obra vital para viabilizar a Rota Bioceânica Brasil-Chile, passando por Mato Grosso do Sul -, no Paraguai, tem uma importância sem precedentes na consolidação da infraestrutura de logística para garantir a exportação da produção brasileira pelos portos chilenos ao mercado asiático.

 

Para o Governo de Mato Grosso do Sul, que investe em obras estruturantes em Porto Murtinho, que faz fronteira com o Paraguai, atendendo ao novo corredor e a logística portuária que se instala no município, o vizinho país cumpre papel fundamental na consolidação da Bioceânica. Além da pavimentação da Transchaco (PY-15), o Paraguai assumiu a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, ao custo de US$ 75 milhões, a ser licitada em outubro de 2020.

 

Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, acena para os operários da obra após inauguração do primeiro trecho pavimentado, Foto: Toninho Ruiz

 

O secretário Jaime Verruck, da Semagro (secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), destacou que a inauguração do primeiro trecho da rodovia transcontinental é relevante dentro do macroprojeto do corredor comercial, onde a infraestrutura logística é fundamental. “Sem essa infraestrutura não teríamos a Bioceânica e o Paraguai tem cumprido todo o cronograma estabelecido nos acordos com o Brasil”, disse.

 

Governo de MS garante investimentos

 

Os subtrechos de 40 quilômetros da PY-15 inaugurados na manhã desta sexta-feira pelo presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, compreendem as frentes que avançam em seus extremos, a partir de Carmelo Peralta, na fronteira com Porto Murtinho, e Lomo Plata, no Departamento de Boqueron, no chaco paraguaio. O trecho licitado, de 277 quilômetros, tem investimento de US$ 440 milhões e será concluído em fevereiro de 2021.

 

Ministro de Obras Públicas do Paraguai detalha obra ao lado do prefeito Derlei Delevatti e Lúcio Lagemann (Semagro)

 

“A Bioceânica, sonhada há décadas para integrar os quatro países (Brasil, Paraguai, Argentina e Chile), está se tornando uma realidade e Mato Grosso do Sul vem se preparando como beneficiário para agregar valor aos nossos produtos e alcançar a competitividade que todos almejados”, pontuou Verruck, citando os investimentos do Estado na região e as discussões em nível de governos das questões aduaneiras, também vitais para consolidar o corredor.

 

Ao participar da inauguração do trecho pavimentado da Transchaco, representando o secretário da Semagro, o assessor de logística Lúcio Lagemann afirmou que a qualidade da obra que segue em ritmo acelerado reflete o compromisso do Paraguai na solidificação da rota, cujo impacto econômico vai beneficiar uma região de grande potencial produtivo, em ambos os lados da fronteira. “Sem logística não haveria a Bioceânica”, disse ele.

 

Segundo subtrecho da Transchaco em obras: 1,2 mil operários e 500 máquinas do consórcio trabalham em três turnos

 

Para o prefeito de Porto Murtinho, Derlei Delevatti, a estrutura viária em implantação pelo Paraguai – o segundo trecho, de 220 quilômetros, até a fronteira com a Argentina, será licitado em 2020 – é “algo extraordinário é dá a dimensão do que representará a Bioceânica para todos nós fronteiriços”. Também presente no ato de inauguração, o prefeito acentuou que a integração logística promoverá um desenvolvimento econômico e social na região.

 

Maior obra latino-americana

 

Ao entregar os subtrechos asfaltados da PY-15, o presidente paraguaio declarou que a arrojada obra é o maior empreendimento viário atualmente da América do Sul, não apenas pelo seu tamanho e volume, mas, principalmente, pelo impacto que terá no processo de integração regional e com Brasil, Argentina e Chile. Ele reafirmou também o compromisso de licitar em 2020 a ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta.

 

Trecho em obras é o mais crítico da rodovia, cortando o chaco paraguaio: solo de inundação e dificuldades de material para terraplenagem

 

“Depois de 54 anos da construção da Ponte da Amizade com o Brasil (no Rio Paraná, em Foz do Iguaçu), em três anos vamos construir três novas pontes que vão promover uma grande integração com os irmãos brasileiros”, observou, citando as travessias entre Presidente Franco e Foz de Iguazu, em obras, e as projetadas para o Rio Paraguai e o Rio Apa, estas na fronteira com Mato Grosso do Sul. “Estamos protagonizando um momento histórico”, completou.

 

O ato de inauguração ocorreu no quilômetro 20 da rodovia, a partir de Carmelo Peralta, onde é intensa a movimentação de máquinas e homens abrindo uma via que o denso Cerrado do Chaco paraguaio. O ministro de Obras Públicas e Comunicações do país, Arnoldo Wiens, informou que atualmente, 1.200 operários e 500 maquinários trabalharam nas duas frentes, além dos caminhões que transportam pedra e brita de uma distância de 300 quilômetros.

 

Placa no início da rodovia, em Carmelo Peralta: paraguaios demonstram confiança em futuro melhor com a Bioceânica

 

“Estamos adiantando os prazos e este trecho entregue foi antecipado em dez dias”, disse. O ministro explicou ao assessor de logística da Semagro que a base do pavimento é feita de solo cimento (terra crua, cimento e água), devido ao lençol freático alto, e incorpora novos conceitos de irrigação e semeadura de gramíneas para a cobertura vegetação dos aterros, visando o controle de erosões, já implantados no trecho pavimentado.

Privatizações já superam R$ 100 bilhões em 2019; valor inclui venda de empresas como a TAG, BR Distribuidora e Liquigás

As privatizações já alcançam receita de R$ 100,5 bilhões em 2019. A informação foi dada na sexta-feira (22/11) pelo secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, no evento “Privatizations Day”, promovido pelo Bank of America, em São Paulo.

 

 

Ministério da Economia

@MinEconomia

“Queremos reduzir o tamanho do estado. A União tem 632 participações em empresas. Nosso estado se perdeu”, afirma secretário do Ministério da Economia, @salimmattarBR durante a palestra “Privatizations Day”, em São Paulo.

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Foram R$ 51 bilhões em desestatizações, o que inclui a venda da TAG, BR Distribuidora e Liquigás. Em desinvestimentos, foram R$ 36,3 bilhões com a venda das ações do IRB e Neoenergia. E R$ 13,2 bilhões com a venda de campos de petróleo pela Petrobrás.

 

“Nossas privatizações até agora já somam R$ 100,5 bilhões. Nós devemos chegar a R$ 110 bilhões este ano. Isso significa mais eficiência no mercado, melhor alocação de recursos”, declarou Mattar. O secretário lembrou que a União possui participação em mais de 600 empresas, entre as de controle direto, subsidiárias e coligadas.

 

“Queremos reduzir o tamanho do Estado. A União possui hoje 632 participações em empresas. Nosso estado se perdeu. Em outubro, um grande hospital em Belo Horizonte não tinha gaze para fazer cirurgia, mas naquele momento nós tínhamos R$ 110 bilhões em participações no BNDESPar”, afirmou.

 

Mattar também falou sobre as medidas que a equipe econômica está tomando e que estão começando a surtir os primeiros efeitos rumo ao ajuste da economia e retomada do crescimento. Entre as ações já realizadas, ele destacou a abertura do mercado de gás e aviação e a aprovação da Lei da Liberdade Econômica.

 

“Nós viemos transformar o estado e o governo já tem feito muita coisa. Nós estamos realizando uma série de realizações para irrigar o mercado e que ele tenha vida própria e uma competição saudável. Tenho a convicção que o Brasil vai dar certo “, finalizou.

 

Fonte: Ministério da Economia

Governo e Setor Produtivo lançam no dia 28 projeto de Liberdade Econômica em Mato Grosso do Sul

Consolidar uma nova relação de confiança entre o Poder Público e o setor privado e tornar mais simples o caminho daqueles que querem empreender e gerar mais emprego e renda. Esse é o objetivo da união de forças entre o Governo do Estado e representações do setor produtivo de Mato Grosso do Sul para a implantação, em âmbito estadual, da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, conhecida como Lei de Liberdade Econômica.

 

No dia 28 de novembro, o Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), em parceria com o Sebrae/MS, Fiems, Famasul, Faems, Fecomércio e Amems lançam o projeto de implantação da Lei de Liberdade Econômica em Mato Grosso do Sul. O lançamento será às 14h, na sede do Sebrae em Campo Grande.

 

“Temos um cronograma de implantação pré-definido, que inclui a formação de grupos de trabalho e ações em municípios do interior para informar sobre as novas regras, sob coordenação da Semagro. Além disso, as mudanças começaram pelo próprio Governo, com modificações já implantadas na Jucems e no Corpo de Bombeiros”, explica o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

Participam do lançamento o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS e presidente do Sistema Fiems, Sérgio Longen, o superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, o presidente da Famasul, Maurício Saito, o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti, o presidente da Fecomércio, Edson Araújo e o presidente da Amems, Delmar Ribeiro Martins.

 

“A Lei da Liberdade Econômica estabelece normas de redução da burocracia para empresários e pessoas jurídicas, garantindo o livre exercício da atividade econômica e o fomento da economia brasileira. São mudanças que melhoram o ambiente de negócios, ajudando na criação e expansão de empreendimentos, gerando emprego e renda para a população”, afirma o presidente Sérgio Longen.

 

O secretário Jaime Verruck lembra que, na Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semagro, estão sendo implantadas onze alterações nos processos rotineiros, que incluem isenção de taxas, automatização e simplificação de ações. Aumentando a confiança no empresário, com mais atividades auto declaratórias.

 

Entre as mudanças, foram definidas 287 atividades econômicas como de baixo risco que não precisam mais de licenças ou qualquer tipo de autorização para serem criadas. Foi isento o pagamento por extinção de empresas e implantado o registro automático para empreendedores que optarem pela adoção de instrumento padrão.

 

“São situações burocráticas que oneravam o empresário e que em vários casos estamos abrindo mão de receita para facilitar o processo e incentivar o trabalho empreendedor. Estamos nos reunindo com os órgãos estaduais para avaliar a implantação da lei, que será lançada oficialmente no Estado no dia 28 de novembro”, detalha o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro.

 

No Corpo de Bombeiros as ações auto declaratórias também ganharam mais espaço. Com a lei de Liberdade Econômica, atividades em edificações de até 240 m², consideradas de baixo risco, ficam dispensadas de declaração em sistema. Ato que beneficiará cerca de 80% dos empreendimentos estaduais.

 

Para isso, o Corpo de Bombeiros Militar revisou a Norma Técnica nº 42, sobre o processo de certificação. Agora, o sistema identificará que o empreendimento é de baixo risco e emitirá a declaração de dispensa da vistoria.

 

“Esperamos dar celeridade nesta regularização, trazendo dinamismo em todos os nossos procedimentos. Porém é importante ressaltar que as medidas de segurança ainda são necessárias: os extintores de incêndio, as sinalizações de saída, iluminação de emergência e rota de fuga desobstruída. Os estabelecimentos estão sujeitos à fiscalização a qualquer momento”, explica o Tenente Coronel Fabio Assis, subdiretor de Atividades Técnicas da instituição.

 

O projeto de implantação da Lei de Liberdade Econômica em MS será lançado no dia 28 de novembro de 2019, a partir das 14h, na sede do Sebrae em Campo Grande. Local: Auditório do Sebrae em Campo Grande (Avenida Mato Grosso, nº1661)