Procon autua estacionamento do Shopping Campo Grande por reduzir tempo de permanência com preços inalterados

Reajuste de preços sem comunicado prévio ao consumidor pelos responsáveis pelo Campo Grande Parking, entidade  que coordena o estacionamento do Shopping Campo Grande, gerou denuncia ao Procon Estadual tendo levado equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS a realizar diligência para constatar a irregularidade.

 

No local foi verificado que, apesar do valor cobrado permanecer o mesmo ( R$ 8,00) houve  sensível redução do tempo de permanência por aquele preço,  com observação apenas nos cupons emitidos nos guichês de  recebimento. Anteriormente os consumidores pagavam  para permanecer três horas  tendo diminuído o tempo para duas horas e estabelecia da cobrança adicional de R$ 1,00 por hora excedente.

 

Outro problema  verificado foi a emissão de comprovante em papel termossenivel que, a exemplo dos bancos, também é vedado por lei. Neste caso, o consumidor que estava ostumado a pagar  o valor em questão pela permanência de  três horas  se sentiu surpreso e prejudicado.

 

Para o cidadão que se sentir lesado em qualquer situação, o Procon Estadual dispõe de várias formas para recebimento de  denúncias, entre as quais o telefone 151, das 07h até as 18h30, de segunda a sexta-feira, o whatsapp (67) 9 9158-0088 ou se preferir o cidadão pode se dirigir à sede do Procon Estadual à rua 13 de junho 930. No site procon.ms.gov.br, também está disponível o aplicativo fale conosco que pode ser utilizado para denúncias.

Mulheres representam total de 38% da classe empresarial de Mato Grosso do Sul, segundo relatório especial do Sebrae

Mato Grosso do Sul tem o maior percentual de mulheres empreendedoras do país, na comparação com os demais estados. Relatório especial “Empreendedorismo Feminino no Brasil”, desenvolvido pelo Sebrae em 2019, mostrou que 38% dos negócios do Estado são de mulheres.

 

O resultado sul-mato-grossense ficou acima da média nacional, de 34% de donas de negócios. Estão empatados em segundo lugar Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Norte, todos com 36% de empresárias.

 

O estudo também mostra que a conversão de “empreendedoras” em “donas de negócios” é 40% mais baixa, quando comparado aos homens. Ou seja, há uma desistência maior pela parte feminina até o sucesso da empresa. Além disso, a proporção de negócios por necessidade é maior no grupo das mulheres, com 44%, contra 32%, no caso deles.

 

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck destaca que o setor de serviços é o grande impulsionador da economia estadual e onde a mulher tem papel fundamental, por ter encontrado maneiras de conciliar a vida pessoal com a profissional com resultados excelentes à sociedade. “Com a mulher tendo mais acesso à informação há muito espaço no mercado. O crescimento da economia passa necessariamente pelo uso mais intensivo da mulher no mercado de trabalho, por que existe uma força de trabalho disponível que pode  ser ocupada. Então numa retomada da economia, é natural que a mulher consiga ter uma posição melhor”.

 

O relatório reúne uma série de publicações, como a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Continua do IBGE (2018); “Empreendedorismo no Brasil” e “Empreendedorismo no Brasil: relatório executivo 2018” do Global Entrepreneurship Monitor (2018); estudos presentes no DataSebrae, entre outros.

 

Procon Campo Grande encontra variação de até 83% na pesquisa de preços de protetor solar em seis farmácias

A Prefeitura de Campo Grande, por meio do Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), realizou uma pesquisa de preços de protetor solar, entre os dias 17 a 20 de fevereiro .Ela tem o objetivo de alertar o consumidor sobre a alta variação de preço do produto nas farmácias. No período, foram pesquisados 52 produtos, em seis farmácias da Capital e a variação chegou a 83%.

 

O uso do protetor solar é extremamente importante, pois ajuda a combater o câncer de pele, que pode ser causado pelo longo período de exposição ao sol. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele.

 

Durante a pesquisa, a maior variação foi obtida no Protetor Solar da marca La Roche 40g fator FPS 60, sendo o menor preço de R$ 41,90 e o maior preço de R$ 76,70, uma diferença de 83% nos valores. Em seguida, com 70% de diferença, ficou o Protetor Sundown Spray 200ml fator FPS 60, sendo o menor preço é de R$ 49,90 e o maior R$ 84,70.

 

Além de evitar a insolação, queimaduras, manchas, envelhecimento precoce, flacidez, lesões, entre outras complicações. O protetor não deve ser utilizado apenas nos dias de sol, mas todos os dias, até mesmo no inverno. Especialistas da área afirmam que a eficácia do protetor está diretamente relacionada com a dosagem correta que deve ser aplicada sobre o corpo, levando-se em consideração a cor e o tipo de pele.

 

O Procon orienta ainda que os consumidores façam pesquisas antes da compra, pois poderão encontrar promoções pontuais nos estabelecimentos comerciais.

 

Destacam-se outras variações:

  • 40%, Neutrogena – 50ml fator FPS 60;

  • 40%, Sundown – 200ml fator FPS 60;

  • 39%, Neutrogena – 200ml fator FPS 30;

  • 37%,  Vichy – 40g fator FPS 50;

  • 37%,  Cetaphil Sun Gel – 50ml fator FPS 60;

  • 36%,  Roc – 200ml fator FPS 30.

Comprovantes para Imposto de Renda devem ser enviados até sexta; informes são necessários para preencher declaração

As empresas e as instituições financeiras têm até sexta-feira (28) para enviar aos contribuintes os comprovantes de rendimentos referentes ao ano passado. Os informes são usados para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física 2020, cujo prazo de entrega começa na segunda-feira (2).

 

Os dados não precisam ser enviados pelos Correios. Os comprovantes podem ser mandados por e-mail, serem baixados na internet ou divulgados em aplicativos para dispositivos móveis. Os documentos de rendimento servem para a Receita Federal cruzar informações e verificar se o contribuinte preencheu dados errados ou sonegou imposto.

 

Os documentos fornecidos pelos empregadores devem conter os valores recebidos pelos contribuintes no ano anterior, assim como detalhar os valores descontados para a Previdência Social e o Imposto de Renda recolhido na fonte. Contribuições para a Previdência Complementar da empresa e aportes para o plano de saúde coletivo devem ser informados, caso existam.

 

Comprovantes do Imposto de Renda na internet

 

Os aposentados e os pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pegar os comprovantes na internet. O documento está disponível na página Meu INSS ou no aplicativo de mesmo nome disponível para os sistemas Android e iOS. O segurado deve digitar a mesma senha para consultar os demais extratos. Caso não tenha senha, basta seguir os passos informados pelo site.

 

Planos de saúde individuais e fundos de pensão também são obrigados a fornecer os comprovantes, cujos dados serão usados para o contribuinte deduzir os valores cobrados no Imposto de Renda. Os bancos e corretoras devem informar os valores de todas as contas correntes e de todos os investimentos. Caso o contribuinte tenha conta em mais de uma instituição, deve obter os comprovantes de todas elas.

 

Atraso e erros

 

Caso o contribuinte não receba os informes no prazo, deve procurar o setor de recursos humanos da empresa ou o gerente da instituição financeira. Se o atraso persistir, a Receita Federal pode ser acionada. Em caso de erros ou de divergência de dados, é necessário pedir um novo documento corrigido.

 

Se não receber os dados certos antes de 30 de abril, dia final de entrega da declaração, o contribuinte não deve perder o prazo e ser multado. É possível enviar uma versão preliminar da declaração e depois fazer uma declaração retificadora.

 

Fonte: Agência Brasil

Oportunidade: Suzano abre processo seletivo para contratação de técnico de colheita florestal no município de Brasilândia

A Suzano abriu processo seletivo para a contratação de técnico de colheita florestal em Brasilândia (MS). A vaga está disponível para pessoas de todos os gêneros, a partir de 18 anos de idade, e o prazo de inscrições para o processo seletivo encerra-se no dia 26 deste mês. Para se inscrever, os interessados precisam acessar a página de Oportunidades da Suzano, por meio do endereço eletrônico jobs.kenoby.com/suzano.

 

Para concorrer ao cargo, os pré-requisitos são: ter Ensino Médio completo, preferencialmente com formação em técnico florestal; experiência consolidada nos processos e máquinas de colheita florestais; pacote office, nível intermediário; CNH categoria “B”; residir em Brasilândia e ter disponibilidade para acompanhar a colheita em outras cidades e para trabalhar em turnos. Também é desejável ter didática e habilidade em desenvolver e ministrar treinamentos e ter conhecimento em manejo florestal, ISSO 9001, 14001, Cerflor e FSC.

 

Entre as principais atribuições do cargo, estão: realizar e cumprir a programação de colheita, definida pelo micro planejamento; garantir o cumprimento dos padrões operacionais e de qualidade da madeira; realizar gestão dos apontamentos diários da produção; avaliar, registrar e reportar o desempenho técnico e comportamentais dos colaboradores; garantir o cumprimento dos padrões, normas e regras de segurança do trabalho e ambientais; controlar e propor ações para atingir indicadores de performance da colheita; desenvolver treinamentos para os colaboradores, como procedimentos operacionais, manuais, instruções de trabalho e ministrar aulas práticas e teóricas.

 

“É importante que os interessados em iniciar uma carreira na Suzano visitem a nossa página de oportunidades com frequência. Lá, são informadas todas as vagas disponíveis em Mato Grosso do Sul e também em todas as unidades do País. Com isso, a pessoa que busca seu primeiro emprego ou uma recolocação no mercado de trabalho pode escolher as vagas por região. Também é de extrema importância que se mantenha os dados pessoais, como telefone, e-mail e endereço, atualizados para facilitar o nosso contato e que a pessoa não se candidate a mais de uma vaga ao mesmo tempo. O ideal é que aguarde o retorno ou término de um processo seletivo antes de iniciar outro”, esclarece Ângela Aparecida dos Santos, gestora de gente e gestão da unidade Três Lagoas da Suzano.

 

 

FGV: Inflação da construção sobe para 0,35% em fevereiro; taxa é superior à registrada em janeiro que foi de 0,26%

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,35% em fevereiro. A taxa é superior à observada em janeiro (0,26%). O INCC-M acumula taxas de 0,61% no ano e de 4,15% em 12 meses.

 

Os materiais e equipamentos tiveram inflação de 0,65% em fevereiro, acima do 0,47% de janeiro. A maior alta de preços foi observada nos revestimentos, louças e pisos, que subiram 1,89% no mês.

 

A inflação dos serviços também subiu, de 0,37% em janeiro para 0,96% em fevereiro. O item com maior taxa de inflação foram os aluguéis e taxas (1,29%).

 

Já a mão de obra teve recuo na taxa de inflação, ao passar de 0,09% em janeiro para 0,04% em fevereiro.

 

Fonte: Agência Brasil

Aluno cria marcapasso que funciona sem bateria convencional; protótipo usa nanogeradores que produzem energia

O aluno Gustavo Veras, que concluiu o ensino médio na Escola SESI José de Paiva Gadelha, na cidade de Sousa (PB), em 2019, desenvolveu um marcapasso que gera energia sem a necessidade de uma bateria convencional. O protótipo utiliza nanogeradores que produzem energia suficiente para alimentar o equipamento, por isso não existe a necessidade do paciente passar por cirurgias regulares, muitas vezes complexas, para a troca de bateria.

 

“A ideia do projeto surgiu durante a Olimpíada do Conhecimento. Minha equipe apresentou um projeto que gerava energia elétrica, através da energia mecânica. Fizemos algumas modificações, e descobri que poderia aplicar o projeto num marcapasso, para que ele tivesse uma produção autônoma de energia, sem a necessidade de uma bateria. Ou seja, o paciente não precisa ir ao hospital para fazer a troca regular dessa bateria, descartando a necessidade de passar por cirurgias muitas vezes complexas”, explicou o estudante.

 

Intitulado “Heartfire: Marcapasso Pyroelétrico “, o projeto aplica o conceito de “energy harvesting” (coleta de energia), que busca melhorar dispositivos de baixo uso energético, como o marcapasso. Um exemplo dessa aplicação está na coleta do calor do corpo humano para suprir a demanda energética de marcapassos.

 

O projeto desenvolvido por Gustavo Veras, sob a orientação dos professores Francisco Tiago e Denise Ramos participou do Prêmio “Sua Ideia Steam Vale Ouro”, realizado pelo SESI/PB. Na edição de 2019, ele foi escolhido entre os projetos da Paraíba para o 4º Encontro Nacional do Sistema Estruturado do Serviço Social da Indústria (SESI) Programando o Futuro.

 

“Este trabalho de pesquisa tem aplicação de novos paradigmas, que nunca foram utilizados nessa área. Apesar de existirem algumas pesquisas já trabalhando com geração energética em marcapassos, elas envolvem cirurgias complexas que não podem ser aplicadas em todos os pacientes, enquanto nosso projeto evita essa exposição do paciente ao risco”, enfatizou Gustavo.

 

Fonte: CNI

Lâmpadas LED: confira as dicas para escolher os modelos mais econômicos e reduzir o valor da conta de energia elétrica

Substituir as lâmpadas fluorescentes pelos modelos de LED é uma forma eficiente de reduzir o valor da conta de energia elétrica, especialmente no verão, quando ela tende a ser mais cara por conta do uso mais frequente de equipamentos como o ar-condicionado e da aplicação da “bandeira vermelha” nas contas de energia.

 

O que pouca gente sabe é que as diferenças entre os modelos de lâmpadas de LED fazem com que elas possam ser mais ou menos econômicas. O Inmetro separou algumas dicas para que o consumidor possa fazer a escolha certa na hora da troca:

 

– Verifique se a lâmpada possui informações presentes na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que indicam a potência, o fluxo luminoso, a eficiência luminosa e a segurança elétrica.

 

– Lâmpadas que possuem maior eficiência luminosa são as que menos consomem eletricidade.

 

– Entre lâmpadas que possuem a mesma potência, aquela que tem maior fluxo luminoso é mais eficiente.

 

– Entre duas lâmpadas com fluxo luminoso semelhante, a que tem menor potência é mais econômica.

 

– O tempo estimado na embalagem não significa o tempo que a lâmpada vai levar para queimar e sim o período que ela passará a funcionar com mais ou menos 70% da capacidade luminosa original.

 

Exemplos de selos de identificação da conformidade que mostram lâmpadas que possuem a mesma potência, porém fluxo luminoso diferente.

 

Outras dicas úteis

 

– No que se refere à tensão ou voltagem, é possível encontrar no mercado quatro opções: 12 volts (para luminárias), 127 volts, 220 volts ou bivolt. Por isso, antes de adquirir um modelo, é importante verificar qual é a compatível com a sua rede elétrica.

 

– As lâmpadas LED costumam ter tonalidades de cores que podem ser identificadas nas embalagens como “temperaturas de cor”, expressas em Kelvin (K). Essas “temperaturas” não estão associadas diretamente à quantidade de calor gerado pela lâmpada. Nas LED atualmente disponíveis no mercado, é comum encontrar as seguintes tonalidades:

 

• um tom amarelo-alaranjado, considerado “quente ou morno”, mais próximo da cor emitida pela lâmpada incandescente, sendo mais apropriado para ambientes de descanso como quartos e salas de TV;

 

• Um tom branco, “intermediário ou neutro”, mais comum em ambientes de trabalho;

 

• Um tom branco-azulado, classificado como “frio”. Essas são mais utilizadas em cozinhas, áreas de serviço e outros lugares que precisem de plena iluminação.

 

Vale lembrar que, ainda que o preço das lâmpadas de LED seja mais alto do que o das fluorescentes, o gasto maior na compra é compensado com a redução na conta de luz e com o baixo custo de manutenção, devido a sua maior durabilidade (dependendo do modelo, as LED podem durar até quatro vezes mais do que as fluorescentes compactas).

 

Esta durabilidade pode ser afetada por fatores não relacionados com a qualidade do produto, como oscilações da rede elétrica ou mau contato no ponto de instalação. Caso haja algum defeito, no entanto, a garantia das lâmpadas LED é mais longa do que as das comuns e o consumidor poderá efetuar a troca apresentando a embalagem e nota fiscal.

 

Além disso, as lâmpadas de LED não contêm mercúrio na sua constituição e podem ser descartadas em lixo comum, sendo mais benéficas para a saúde dos consumidores e para o meio ambiente. São, também, mais seguras – possuem um revestimento especial que impede que os cacos se espalhem pelo ambiente, preservando a saúde do consumidor – e confortáveis para os olhos, pois não emitem radiação ultravioleta e infravermelha.

 

Selo do Inmetro

 

As lâmpadas LED devem ostentar o selo de identificação da conformidade (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) na embalagem do produto e outras informações obrigatórias, como o fator de potência e a equivalência da lâmpada LED com lâmpadas fluorescentes. Todas as informações obrigatoriamente presentes na lâmpada ou embalagem estão disponíveis na página 6 da Portaria 389/2014. Para serem autorizadas a obter os selos de identificação da conformidade, as lâmpadas são submetidas à verificação das marcações obrigatórias e ensaios tais como de segurança elétrica, desempenho e de cor, que garantem a confiabilidade do produto.

 

 

EUA encerram embargo a carne bovina in natura do Brasil; anúncio foi feito pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina

Depois de mais de dois anos de embargo, os Estados Unidos liberaram as compras de carne bovina in natura do Brasil. O anúncio foi feito ontem (21) pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

 

Hoje recebemos com satisfação uma notícia esperada por nós há algum tempo: a reabertura do mercado de carne bovina in natura do Brasil para os Estados Unidos. Uma ótima notícia porque isso traz a qualificação, a qualidade da carne brasileira reconhecida por um mercado tão importante como o mercado americano”, disse a ministra em vídeo postado na rede social Twitter.

 

A liberação ocorre semanas depois de uma visita de agentes sanitários norte-americanos ao Brasil. Durante a visita a Washington, em março do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro havia pedido ao presidente Donald Trump o fim do embargo americano à carne bovina in natura brasileira. Uma missão técnica foi enviada pelo governo dos Estados Unidos em junho do ano passado, mas manteve o veto. No começo de 2020, outra comitiva de autoridades sanitárias voltou ao Brasil e anunciou que pretendia reabrir o mercado em breve.

 

O Ministério das Relações Exteriores (MRE), em nota, afirmou nesta sexta-feira que “a reabertura do mercado norte-americano para as exportações brasileiras de carne bovina é exemplo concreto da solidez e do caráter mutuamente benéfico da parceria entre os governos dos dois países”.

 

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Estados Unidos voltam a importar carne fresca brasileira – Divulgação/Abiec/Arquivo

 

Pouco depois da Operação Carne Fraca, que revelou esquema de adulteração em certificados da carne vendida no mercado interno, os Estados Unidos suspenderam a compra de carne fresca do Brasil, em junho de 2017. Na época, o governo norte-americano alegou abcessos no alimento causados pela vacinação contra febre aftosa. As exportações de carne industrializada não foram afetadas.

 

O governo brasileiro reduziu a dose da vacina e removeu as substâncias que provocavam os abcessos. Desde então, o Brasil estava esperando a liberação das exportações para os Estados Unidos. Em 2016, as vendas de carne bovina fresca brasileira para os Estados Unidos somaram US$ 284 milhões.

 

Fonte: Agência Brasil