Governo do Estado aprova linha de crédito emergencial no valor de R$ 204 milhões do FCO para empresas não rurais

Montante de R$ 204 milhões do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) foram aprovados ontem (5) para as linhas de crédito emergencial destinadas a empresas não rurais e que foram definidas no mês de abril pelo CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO) em função da pandemia do novo coronavírus.

 

A Deliberação CEIF/FCO N. 298 de 30 de Abril de 2020, publicada pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) na edição desta terça-feira (5) do Diário Oficial, aprova as diretrizes, os critérios e os procedimentos para a concessão de financiamentos com o recurso do FCO em Mato Grosso do Sul, destinada a atender os setores produtivos, industrial, comercial e de serviços dos municípios com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Poder Executivo decorrente da emergência de saúde pública de importância internacional relacionada ao novo coronavírus. A deliberação entra em vigor na data de sua publicação, com vigência a partir de 30 de abril de 2020.

 

“No âmbito do CEIF, já havíamos aprovado uma série de medidas emergenciais para atender às necessidades, especialmente do setor empresarial, e amenizar as perdas em decorrência da pandemia. São R$ 204 milhões disponíveis para crédito com taxas especiais, para capital de giro dissociado, despesas com folha de pagamento e até mesmo investimentos emergenciais. Com isso, esperamos que o Banco do Brasil agilize o processo para liberação desses recursos para os empresários”, comenta o secretário Jaime Verruck.

 

A nova linha de crédito, que vai utilizar os recursos já disponíveis para o FCO não rural, poderá ser utilizada para capital e giro, em despesas de custeio, como salários e demais. Com limite de R$ 100 mil por beneficiário ou como investimento, com teto de R$ 200 mil por contratante. A taxa de juros será de 2,5% ao ano, com 24 meses para pagamento e carência de até dezembro de 2020. A deliberação também traz a prorrogação e suspensão das parcelas de contratos vigentes no FCO Empresarial e Rural.

Inflação para famílias com renda mais baixa cai para 0,04%; taxa ficou abaixo da observada em março (0,49%), disse a FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) -, que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,04% em abril deste ano. A taxa ficou abaixo da observada em março (0,49%).

 

Segundo dados divulgados hoje (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, o IPC-C1 acumula inflação de 1,11% no ano e de 3,17% no período de 12 meses.

 

Em abril, o IPC-C1 teve taxa superior ao Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda, e que teve deflação (queda de preços) de 0,18% no mês. O IPC-BR também tem inflação menor no acumulado de 12 meses (2,60%).

 

Em abril, sete das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 tiveram queda: transportes (de -0,08% para -1,87%), alimentação (de 1,63% para 1,29%), educação, leitura e recreação (de -0,17% para -0,76%), habitação (de 0,26% para 0,16%), saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,29%), vestuário (de zero para -0,24%) e comunicação (de 0,16% para 0,05%).

 

O grupo despesas diversas foi o único com alta na taxa, ao passar de variação zero para 0,34%.

 

Fonte: Agência Brasil