Petrobras sobe pela segunda vez gasolina nas refinarias neste mês de maio; estatal aumentou em 10% o preço do litro

Está valendo desde ontem (14) o novo aumento da gasolina da Petrobras, o segundo neste mês de maio. A estatal aumentou em 10% o preço do litro nas refinarias. Mesmo com o novo aumento, no acumulado do ano, a redução do preço da gasolina é de -41,3% e do diesel -44,1%.

 

Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 3 e 9 de maio, o preço médio da gasolina comum no país foi de R$ 3,823; do diesel S-500 foi de R$ 3,077; do etanol, de R$ 2,579 e do botijão de 13 kg de gás de cozinha, de R$ 69,65.

 

Além da alta do dólar, o preço do petróleo se recuperou no mercado internacional, o que influencia o valor do produto no país. Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista dependerá do mercado, pois cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.

 

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.

 

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.”

 

Fonte: Agência Brasil

Mato Grosso do Sul mantém liderança nacional na exportação de tilápia e piscicultura expande atuação no Estado

Mato Grosso do Sul manteve sua posição como maior exportador de tilápia do Brasil durante o primeiro trimestre de 2020, com a comercialização de 515 toneladas, representando 37% do total do produto, exportado pelo país. Santa Catarina e Paraná aparecem em segundo e terceiro lugar com volumes de 341 e 286 toneladas de tilápia exportadas no período, respectivamente, segundo dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

 

Os números compilados pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) mostram que o volume em toneladas exportadas subiu 42,67% se comparado com o mesmo período de 2019. Do total, Mato Grosso do Sul teve 86% de suas exportações em valor (US$) concentradas em filés de tilápia.

 

O faturamento brasileiro com as exportações da piscicultura no primeiro trimestre de 2020 apresentaram um aumento 67,55% com relação ao mesmo período de 2019, passando de US$ 1,9 milhão para US$ 3,2 milhões, sendo o Mato Grosso do Sul responsável por 86,3% dos Principais produtos de tilápia exportados pelos três maiores estados, entre janeiro e março de 2020.

 

Fomento à piscicultura no Estado

 

Os números das exportações são referentes à tilápia, principal espécie de pescado produzida no Brasil e o forte desempenho de Mato Grosso do Sul se deve à política de atração de investimentos implantada pelo Governo do Estado, por meio da Semagro. “Temos trabalhado fortemente no estímulo à produção, industrialização e a exportação de peixes e isso tem contribuído decisivamente para manutenção da liderança das exportações de tilápia no Brasil, colocando como prioridade, dentro das cadeias produtivas de proteína animal, a produção de peixes exóticos e nativos”, informa o secretário Jaime Verruck.

 

Em Selvíria, Tilabrás investiu em barco multiuso com braço hidráulico, para tornar a indústria mas competitiva e ampliar produção.

 

O titular da Semagro lembra dos investimentos atraídos pela administração estadual, dentro da política de diversificação da matriz econômica sul-mato-grossense. “A indústria da Tilabrás, em Selvíria continua investindo no Estado e a Geneseas, de Aparecida do Taboado, consolidou sua ampliação produzindo 75 toneladas por dia. Em Itaporã, a mudança no comando do frigorífico de peixes Mar e Terra (vendido ao grupo Paturi Piscicultura Agroindustrial) resultou em adequações na estrutura para se trabalhar a tilápia”, informou o secretário.

 

“Além disso, no município de Angélica foi entregue o certificado de adesão ao SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) para a Samak pescados, que já está em operação. Em cada uma dessas ações o Governo do Estado está presente, atuando firme e oferecendo condições para expansão das atividades de cada uma dessas empresas em Mato Grosso do Sul”, completou.

 

Por fim, Jaime Verruck anunciou que nas próximas semanas o Governo do Estado deve lançar um programa especifico de fortalecimento da piscicultura, tanto de produção de peixes exóticos quanto nativos. “A diversificação da economia de Mato Grosso do Sul passa pela piscicultura que aqui tem se mostrado forte, estruturada e com considerável potencial de crescimento”, finalizou o titular da Semagro.