Parceria Fecomércio-MS e Sindivarejo Campo Grande estimula a transformação digital no comércio em tempos de pandemia

Uma ação da Fecomércio-MS e do Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) oferece aos empresários ferramenta para auxiliá-los a se inserirem no comércio eletrônico. Vale destacar que essa modalidade de comércio já era uma tendência mundial e que ganhou mais fôlego, quando se apresentou como uma das principais alternativas para a amenização de impactos negativos que recaíram sobre o comércio, diante da pandemia da covid-19.

 

Justamente por entender a importância desse comércio eletrônico para os empresários, uma parceria com o PopShop (Shopping online local), disponibilizará de forma gratuita, por 90 dias, aos empresários associados do Sindivarejo Campo CG, a experimentação de uma plataforma de comércio eletrônico. Por meio dessa plataforma, haverá a possibilidade de venda on-line de maneira rápida, garantida e profissional. “A ideia surgiu em meio às medidas de distanciamento social que foram determinadas por Decreto, bem como pela suspensão do atendimento presencial do comércio por 15 dias em meados do mês de março (em Campo Grande) e pelo medo/receio da população em função do contágio do coronavírus. O que resultou na queda significativa das vendas, explica o presidente da Fecomércio-MS e Sindivarejo CG, Edison Araújo.

 

Durante o período de teste, o lojista poderá entrar na plataforma ou sair sem custo algum. “Nosso interesse, por meio do Sindivarejo CG e Fecomércio/MS, é de ajudar os empresários que anseiam por realizar vendas online, neste momento difícil para os seus negócios”, explica o gestor comercial da PopShop, Richardo Zulim. O PopShop, shopping on-line de Campo Grande, tem capacidade para abrigar mais de 5000 lojas e o processo de adesão é simples, prático e pode ser feito em alguns minutos.

 

Todo suporte como treinamento e acompanhamento do cadastramento de produtos também serão fornecidos pelo PopShop, que trabalha com foco na entrega, em até 24h, dentro do perímetro urbano da Capital. “Este diferencial facilita ainda mais a inserção de novos lojistas no comércio eletrônico, já que esse tópico, logística de entregas, é um gargalo a ser vencido por essa modalidade de vendas” detalha Richardo Zulim.

 

“Estamos ajudando a construir o “Novo Normal”, isto porque nada mais será como era antes da pandemia, mas podemos trabalhar para que seja melhor no pós pandemia” afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio/MS (IPF/MS), Daniela Dias”. O executivo do Sindivarejo-CG, Sebastião da Conceição, explica que foram tomadas todas a medidas necessárias, no que se refere a análise da ferramenta e quanto à funcionalidade, garantias aos empresários e consumidores.

 

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Combate ao novo coronavírus: Em 46 dias Receita Federal libera importação de 19 mil toneladas de produtos médicos

Levantamento realizado pela Receita Federal demonstra que no período de 46 dias (18/03 a 02/05), a instituição liberou a entrada no país de 19 mil toneladas de produtos médico-hospitalares utilizados no combate à pandemia da covid-19.

 

O conjunto de todas essas mercadorias somadas, que atinge a marca de quase R$ 1 bilhão, teve desembaraço aduaneiro em tempo 33% menor se comparado ao período anterior à pandema.

 

Entre os itens mais significativos estão:

· Máscaras e vestuários de proteção, totalizando R$ 532 milhões.
· Kits teste para Covid-19 de diversos tipos: R$ 110 milhões.
· Ventiladores e respiradores médicos, peças e acessórios: R$ 37 milhões.
· Medicamentos e suas matérias primas: R$ 146 milhões

 

Para o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, “há um profundo engajamento institucional por parte do nosso corpo funcional no sentido de agilizar ao máximo a liberação dessas cargas utilizadas no combate à pandemia”.

 

Tostes explica que, “ciente da gravidade do momento a Receita Federal editou a Instrução Normativa RFB nº 1.927 de 17/03/2020, que simplificou o despacho aduaneiro de produtos de uso médico-hospitalar. Esse normativo foi fundamental para viabilizar a redução do tempo de liberação dessas cargas”- afirmou.

 

Fonte: Receita Federal