Procon Estadual notifica planos e seguros privados de saúde a não restringirem tratamento a segurados, conforme lei aprovada

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast deu início na terça-feira (02.06) à notificação à empresas que  mantêm planos e seguros privados  de assistência à saúde para que  cumpram o previsto em lei de autoria do deputado João Henrique, sancionada  pelo governo do Estado e publicada  no Diário Oficial que proíbe a limitação de tratamentos prescritos pelos profissionais de saúde regularmente habilitados.

 

A Lei, que entra em vigor de imediato, prevê tais limitações como abusivas, uma vez que as alternativas  de tratamento previstas têm como objetivo o restabelecimento da saúde  do segurado e a limitação poderá ser  prejudicial à recuperação do paciente dificultando a recuperação, cura .  O entendimento é que o tratamento adequado visa minimizar os efeitos da enfermidade  que  acometeu o paciente.

 

Com a notificação o Procon Estadual procura  demonstrar aos planos de saúde que  a desobediência ao que  determina a Lei configura  desobediência ficando o infrator sujeito às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor passível de multas a ser arbitrada pelo Procon Estadual cujos  valores  serão revertidos ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor.

 

A Lei não poderá ser aplicada  em casos específicos  em que o tratamento, por determinação contratual, não tiver cobertura ou que em encontre  restrições em Lei ou normas editadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Em Campo Grande, confiança do empresário do comércio atinge menor nível em cinco anos, mostra pesquisa da CNC

01Os impactos na economia da pandemia da covid-19 já refletem no ânimo dos empresários do comércio de Campo Grande. Segundo dados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), no mês de maio o índice atingiu o menor nível dos últimos cinco anos, com 81,8 pontos, bem abaixo da zona positiva, que é de 100 pontos. Os dados são da  da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

 

Em novembro de 2015, o ICEC chegou a 81,2 pontos, período que coincide com o início da crise econômica no País. O menor da série histórica da pesquisa que mede o índice, iniciada em 2011. A queda do ICEC na Capital acompanha o que foi verificado em âmbito nacional pela CNC, que registrou sua maior queda mensal desde o início da realização da pesquisa, atingindo o menor nível desde setembro de 2016.

 

“Sem perspectivas para a retomada do crescimento da economia, é natural que a confiança do empresário fique abalada. Vivemos um momento de instabilidade e o comerciante está mais cauteloso, observando piora nas condições atuais. Mas é importante frisar que são em situações como essas que a gente se reinventa, encontra meios para driblar a crise, por mais difícil que seja. Percebemos um aumento nas vendas on-line e o empresário precisa se adaptar a essa nova demanda do consumidor”, avalia a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias.

 

Dentre os indicadores que apresentaram os piores índices, estão a contração de funcionários e o nível atual de investimentos. A pesquisa aponta ainda que as empresas com mais de 50 empregados tiveram um índice mais significativo, de 105,3 pontos, já as que têm menos, o índice alcançou 81,3 pontos.