Geração de empregos recua em Mato Grosso do Sul no mês de maio e agropecuária tem menor queda entre setores

O mês de maio em Mato Grosso do Sul registrou uma redução de 1992 vagas no número de empregos formais, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo IBGE/Ministério da Economia e compilados na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho elaborada pela Coordenadoria de Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

De acordo com os dados do Caged, no mês de maio a Agropecuária sofreu uma redução de 112 vagas; o setor da Indústria teve queda de 344 vagas; o Comércio sofreu redução de 615 e os Serviços tiveram uma queda de 1008 vagas). Apenas a Construção Civil teve aumento nas contratações, com 87 vagas criadas.

 

 

“Estamos atentos ao resultado de cada um dos setores nesse período da pandemia e trabalhado para que a atividade econômica seja mantida e os empregos preservados. Temos uma perspectiva positiva na retomada de obras e o saldo positivo da construção civil no mês de maio é um indicador importante”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

Na questão regional, as cidades de Mato Grosso do Sul que geraram mais empregos foram: Naviraí, com 680 novas vagas geradas; Brilhante (563); Caarapó (508); Aparecida do Taboado (386);  Sonora (328); Nova Alvorada do Sul (307); Fatima do Sul (267); Agua Clara (261) e Nova Andradina (219).

 

Já os municípios que mais sofreram os efeitos da redução de emprego foram: Campo Grande (redução de 1538 vagas), Três Lagoas (redução de 247 vagas) e Bataguassu (redução de 176 vagas).  Já as cidades que tiveram abertura de vagas foram: Dourados (225 novas vagas), Caarapó (154 novas vagas) e Naviraí (108 novas vagas).

 

No acumulado dos 12 meses, Mato Grosso do Sul acumula uma queda de 3552 de empregos formais sendo o setor de serviços o que mais sofreu com as demissões acima das admissões com 2858 vagas a menos nos últimos 12 meses.

BNDES disponibiliza R$ 5 bi para micro, pequenas e médias empresas; nova linha de crédito foi estendida até dezembro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou ontem (3) na linha de empréstimo para capital de giro o total de R$5 bilhões para micro, pequenas e médias empresas. O valor estava previsto no plano inicial de enfrentamento ao novo coronavírus, apresentado pelo banco de fomento em março, no início da pandemia de covid-19.

 

Segundo o BNDES, já foram aprovadas 16.318 operações com 15.094 empresas, que empregam 372.800 pessoas, com valor médio de R$ 318 mil por operação. Como a pandemia ainda não acabou, o programa vai ser ampliado até o fim do ano, com a disponibilização de mais R$5 bilhões.

 

“Devido ao sucesso da iniciativa, e considerando a extensão da pandemia e dos impactos econômicos para as micro, pequenas e médias empresas, o Banco vai disponibilizar mais R$ 5 bilhões para novos empréstimos pela linha, que terá sua vigência ampliada de 30 de setembro para 31 de dezembro de 2020”, informou o banco.

 

O BNDES informa que o principal setor econômico contemplado pela linha de empréstimo foi o de comércio e serviços, que adquiriu 79,7% dos recursos, seguido pelo de indústria de transformação (19,5%). O agronegócio ficou com 0,7% dos recursos e a indústria extrativista, 0,1%.

 

O objetivo do Crédito Pequenas Empresas nesta segunda etapa será o mesmo, segundo o banco. “Oferecer recursos para o uso livre das empresas, de maneira simples e ágil, por meio dos agentes financeiros parceiros (cooperativas de créditos e bancos comerciais, públicos ou privados)”. Atualmente, o BNDES conta com 31 agentes parceiros atuando nos estados.

 

Podem solicitar o financiamento empresas com faturamento de até R$ 300 milhões anuais. O valor liberado é de até R$ 70 milhões por ano, com carência de até 24 meses e prazo para pagamento de até 60 meses. As taxas de juros são negociadas entre a empresa e o agente financeiro.

 

Folha: Agência Brasil