Câmara dos Dirigentes Lojistas fará campanha de descontos de até 70% envolvendo 500 estabelecimentos de Campo Grande

A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande realiza de 3  a 13 de setembro a maior promoção de toda Campo Grande – PROMOGRANDE! A campanha contará com a participação de lojas, hotéis, bares e restaurantes, dos bairros e da região central.

 

Para divulgar a campanha e buscar ainda mais adesão do varejo, neste sábado (29), a partir das 8h30, a equipe CDL CG estará uniformizada percorrendo as principais ruas da região central, apresentando a campanha aos lojistas.

 

Para o presidente da CDL CG, Adelaido Vila, a PROMOGRANDE visa contribuir com o varejo em geral, oportunizando uma promoção que leve bons descontos aos consumidores e contribua com o faturamentos do comércio. “É uma campanha pensada para estimular as compras neste período e aquecer a nossa economia. Uma ação onde todos nós podemos ganhar, nos ajudando, neste período em que ainda estamos lutando contra a pandemia”.

 

Adelaido Vila ressaltou que a Semana do Brasil movimentará todo o país e em Campo Grande não será diferente. “Estamos chamando os empresário para oferecerem bons descontos e decorarem as lojas de verde e amarelo. Além disso, estamos convidando as pessoas do interior para vierem fazer suas compras em Campo Grande e aproveitarem os bares, restaurantes e os hotéis de nossa capital. A Promogrande será uma festa linda”.

 

PROMOGRANDE

 

A campanha tem como meta a participação de mais de 500 lojas, com ofertas de até 70%.

 

De acordo com o presidente da CDL CG, a ideia é que as promoções atraiam, inclusive, consumidores de outras cidades, tornando a esta semana do mês de setembro uma tradição na Capital.

Webinar de hoje: Programa gratuito Senac Superação tem programação voltada para segmento de supermercados

O programa Senac Superação terá sua programação voltada para o segmento de supermercados, com a realização do webinar “Especial Supermercados – A lista do que deve ser feito para conquistar a preferência do novo consumidor”. O evento é gratuito e será realizado de forma online nesta segunda-feira, dia 31, às 16h.

 

A cada semana um segmento do setor produtivo é tema dos circuitos temáticos, um conjunto de soluções online e gratuitas pensadas exclusivamente para os segmentos do comércio, turismo, gastronomia, tecnologia, saúde e beleza. A proposta é promover meetings com empresas do segmento para discutir oportunidades e tendências.

 

Hoje  (31) o webinar “Especial Supermercados – A lista do que deve ser feito para conquistar a preferência do novo consumidor” será realizado das 16h às 17h30, e vai reunir varejistas do segmento de supermercado nacionais e locais falando sobre experiências e cases vividos durante e pós-pandemia. Também serão discutidas tendências e inovações desse mercado na retomada das atividades.

 

Estão confirmadas as participações da diretora de Marketing da Dalben Supermercados, Fernanda Dalben; do CEO da Veran Supermercados, Sandro Benelli; Aline Zarouk do Grupo Pereira; Edimilson Veratti, empresário do Atacadista Mega, e Genilson Sanches, do Grupo GMAIS. O webinar será mediado pelo criador da Retail techClube e sócio da Gouvea Tech, Caio Camargo.

 

Sobre o programa

 

O Senac Superação é uma parceria entre o Senac MS e a Fecomércio MS, com o objetivo de dar apoio às empresas do comércio de bens, serviços e turismo de Mato Grosso do Sul. Com orientações sobre gestão de risco, como organizar o negócio durante e na pós-pandemia, questões de biossegurança, entre outros, os empresários têm acesso às informações de forma online, com especialistas nas áreas de gestão, vendas, inovação e motivação. O objetivo é apoiar empresas e profissionais na retomada das atividades, trazendo insights, tendências e práticas já discutidas e/ou testadas nacional e internacionalmente.

 

Agenda 

 

Ainda no mês de setembro será realizado o curso “Motivação: tempos difíceis, propósitos inabaláveis”, de 15 a 16/09, e o webinar “Especial Materiais para Construção – Construindo o novo papel do varejo de materiais para construção na retomada”, dia 14/09. Todos gratuitos e online.

Inscrições e mais informações sobre o programa no site: www.ms.senac.br/superacao.

 

 

Fonte: Grupo Sato

Caixa Econômica credita nesta segunda-feira Saque Emergencial do FGTS para nascidos em setembro

A Caixa Econômica Federal (CEF) credita nesta segunda-feira ( 31 )  o Saque Emergencial do FGTS para  os  trabalhadores nascidos em setembro . Nessa etapa, o  valor disponível está disponível para cinco milhões de trabalhadores, sem montante de  R $  3,2  bilhões. O saque tem como objetivo o enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal em razão da pandemia do novo Coronavírus e movimentará durante todo calendário cerca de R $ 37,8 bilhões para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.

 

O pagamento do Saque Emergencial do FGTS é realizado por meio de crédito em  c onta Poupança Social Digital, aberto automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor  do  saque é de até R $ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas  do  FGTS .

 

Calendário de crédito em conta e saque:

O calendário foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador, e teve início em 29 de junho, com os nascidos em janeiro. A partir dos dados de crédito dos valores na conta Poupança Social Digital, os recursos podem ser utilizados em transações eletrônicas, e posteriormente, nos dados para saque e transferência, os valores remanescentes ficam disponíveis para saque em espécie ou transferência, sem custo, para outras contas.

 

Trabalhadores que não receberam na data prevista:

 

Para receber o Saque Emergencial do FGTS, é preciso estar com os dados cadastrais impressos. Os trabalhadores nascidos entre os meses de janeiro e agosto que ainda não receberam devem acessar o aplicativo FGTS, complementar os dados cadastrais e solicitar a abertura da Conta Poupança Social Digital. O valor e a data de crédito informados em seguida.

 

Balanço do pagamento:

 

A Caixa já disponibilizou, até 27 de agosto, mais de R $ 25 bilhões a aproximadamente 39 milhões de trabalhadores por meio de crédito na Conta Social digital.

 

Cerca de 65% dos mais de 60 milhões de trabalhadores com direito ao Saque Emergencial já receberam crédito.

 

Fonte: CEF

Depois de 11 anos, indústria de soja no município de Caarapó retorna às atividades com incentivo do Governo do Estado

Com potencial de geração de 300 empregos diretos, a instalação de uma indústria esmagadora de soja na cidade de Caarapó, viabilizada pelo Governo do Estado, recebeu R$ 219 milhões de investimento privado. A expectativa é de que o empreendimento comece a operar já no próximo mês, divulgou nesta semana o governador Reinaldo Azambuja. A inauguração deve contar com a presença da ministra Tereza Cristina (Agricultura e Pecuária).

 

“Assinamos termo de acordo com a Lar Cooperativa Agroindustrial para o funcionamento desse complexo em Caarapó, que tem bases de armazenamento de grãos em Bandeirantes, Bela Vista e Ponta Porã. Isso mostra a confiança que o empresariado tem em Mato Grosso do Sul, que é cada vez mais competitivo”, destacou o governador.

 

O novo complexo industrial da Lar tem capacidade de processar 1,5 mil toneladas de soja por dia. Também é capaz de produzir 300 toneladas de biodiesel a cada 24 horas. Toda a estrutura da indústria ficou parada por 11 anos. Até que foi comprada e revitalizada pela Lar a partir de 2019

 

“Estamos investindo em Caarapó já há dois anos para começar a rodar essa indústria de soja que vai processar 450 mil toneladas do grão por ano e gerar faturamento próximo de R$ 1 bilhão. Para isso, o Governo do Estado nos deu condições para podermos operar de forma competitiva”, afirmou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues.

 

Expansão agrícola

 

Localizada próximo à BR-163, em uma área de 30 hectares, a esmagadora de soja de Caarapó possui estruturas de recepção de grãos em cidades que até pouco tempo atrás não tinham aptidão para a agricultura, como Bandeirantes e Bela Vista.

 

Na avaliação do secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), os armazéns instalados nesses municípios mostram que a política de expansão agrícola em Mato Grosso do Sul deu certo.

 

“Quando você expande para novas áreas de agricultura, aumenta a produção e já cria uma rede de armazenagem – que é o que essa cooperativa fez – você industrializa esse produto em Mato Grosso do Sul com opção de biodiesel, óleo e farelo. Essa é a lógica definida na cadeia produtiva”, explicou.

 

Toda proposta, de acordo com Verruck, faz parte da linha estratégica do Governo do Estado de buscar novos empreendedores, agregar valor à produção e gerar mais emprego. “A política industrial do governador Reinaldo Azambuja é feita dessa forma: incentivo fiscal, captação de investimentos e geração de emprego para todos os municípios”, pontuou.

 

Incentivo ao cooperativismo

 

A instalação do novo empreendimento da Lar em Caarapó, dentro do Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo em Mato Grosso do Sul (Procoop), contribui para o desenvolvimento da atividade que em 2017 foi responsável por 10% do PIB Estadual.

 

Hoje, a Lar é considerada uma das principais cooperativas do Paraná. O grupo está há mais de 20 anos no Estado, tem 17 locais de operações e possui 37 armazéns. “Seguramente, temos uma das maiores capacidade estática de recebimento e armazenagem de grãos em MS”, destacou o diretor-presidente Irineo Rodrigues.

Mercado de trabalho mostra estabilidade após pandemia, diz Ipea; taxa de desocupação foi de 13,3% de 2 a 8 de agosto

O mercado de trabalho brasileiro mostra sinais de estabilidade, com algum viés de recuperação, ainda que de forma discreta, após o tombo causado pelos efeitos econômicos da pandemia. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28), em boletim do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid-19) referente à semana de 2 a 8 de agosto.

 

Segundo a Carta de Conjuntura do Ipea, ainda que não seja possível notar uma reação mais robusta do mercado de trabalho, a simples estabilidade nos índices já pode apontar que houve uma interrupção na tendência de queda, que vinha se mostrando desde o mês de março, notadamente a partir de maio e junho, quando houve o pico da pandemia principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo.

 

A taxa de desocupação foi de 13,3% na semana de referência, próxima da média de julho, de 13,1%. O nível da ocupação também apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, situando-se em 47,9%, nível idêntico à média de julho.

 

“O nível de ocupação costuma reagir aos movimentos do nível de atividade de forma defasada. Assim, o recuo da população ocupada observado em junho e julho teria refletido a forte retração da atividade econômica observada no início da pandemia, e sua estabilidade no período mais recente já poderia ser interpretada como reflexo da melhora dos indicadores econômicos a partir de maio”, destacaram os técnicos do Ipea.

 

Segundo eles, se não houver piora das condições sanitárias associadas à pandemia, o que poderia levar a novas restrições ao funcionamento das atividades econômicas, “seria razoável esperar que o nível de ocupação passasse a recuperar-se gradualmente nos próximos meses”.

 

Ainda assim, mesmo que a evolução favorável da pandemia possa levar ao processo de retorno gradual a algum tipo de normalidade no funcionamento da economia, os efeitos adversos da crise no mercado de trabalho, de acordo com o Ipea, tendem a persistir durante algum tempo.

 

“Em particular, é razoável imaginar que, nos próximos meses, a taxa de desocupação se mantenha em um patamar elevado, podendo até vir a oscilar para cima, pressionada pelo movimento de retorno à força de trabalho de uma parcela de trabalhadores que, amparada pelo recebimento do auxílio emergencial, deixou de procurar emprego por conta da crise e do distanciamento social”, salientou o instituto na Carta de Conjuntura.

 

De acordo com o Ipea, é razoável esperar que, com a continuidade do processo de recuperação do nível de atividade econômica, o nível de ocupação passe a recuperar-se nos próximos meses, mas a taxa de desocupação se mantenha em um patamar elevado, pressionada pelo movimento de retorno à força de trabalho de pessoas que deixaram de procurar emprego por conta da crise e do distanciamento social.

 

“Os resultados recentes da Pnad Covid-19 sugerem que esse movimento ainda não começou de forma significativa. De fato, o número de pessoas não ocupadas que não procuraram emprego por conta da pandemia, mas gostariam de trabalhar, permaneceu elevado (18,3 milhões), apesar da queda em comparação com a média de julho (18,9 milhões)”, ressaltou o Ipea.

 

De qualquer forma, a redução, na margem, do contingente de pessoas fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia, é um dos indícios que sinalizam o retorno gradual a algum tipo de “normalidade” no mercado de trabalho.

 

“Outro sinal nesse sentido é fornecido pelo número de pessoas ocupadas, mas temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, que continuou a trajetória de queda observada desde o início da pesquisa. Na primeira semana de agosto, esse indicador atingiu 4,7 milhões de pessoas, abaixo da média de julho, que foi de 6,8 milhões de pessoas.

 

Fonte: Agência Brasil

Associação de produtores de leite de Glória de Dourados vai receber máquina agrícola para incentivar produção

A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) assinou termo de fomento com a Aproleite (Associação dos Produtores de Leite de Glória de Dourados e região), para compra de maquinário que vai auxiliar aos produtores. A entrega conta com emenda parlamentar do deputado estadual Londres Machado

 

A Aproleite tem 480 produtores de leite associados e a partir do termo vai receber R$ 40 mil para aquisição de uma colheitadeira de forrageira. O vice-presidente Marco Sextito, destacou que a máquina será utilizada para auxiliar os produtores que necessitarem e deve ser de grande valia, principalmente para os pequenos produtores.

 

“Nos unimos para conseguir benefícios para a categoria e a associação tem crescido. Agora estamos planejando vender juntos para conseguir melhores preços e mercados. Nosso setor tem muitas dificuldades e é por isso que toda ajuda é extremamente benéfica para nós”, destacou o vice-presidente.

 

O secretário Jaime Verruck destacou que o fomento à agricultura familiar está entre as prioridades do Governo do Estado. “Nós seguimos trabalhando para apoiar a agricultura familiar a aumentar a produção e a comercialização em todo o Estado, seja com máquinas, assistência técnica ou crédito rural”.

Apesar do avanço da pandemia da covid-19, atividade industrial de Mato Grosso do Sul melhorou pelo 3º mês consecutivo

Apesar da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), o nível da atividade industrial em Mato Grosso do Sul melhorou pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 61 empresas no período de 3 a 13 de agosto deste ano. O indicador de evolução da produção acumula alta de 25,8 pontos nos três últimos meses e se recupera da retração ocorrida no mês de abril, quando houve a ampliação das medidas de restrição à circulação e concentração de pessoas por conta da atual pandemia.

 

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, somente em julho, 43% das empresas industriais do Estado apresentaram aumento na produção, enquanto no mês anterior essa participação era de 27%. “Já as empresas que mantiveram a produção estável responderam por 44% do total, contra 45% no último levantamento. A melhora sobre o mês de junho se refletiu no índice de evolução da produção, que fechou julho de 2020 em 60,3 pontos, indicando aumento de 11,9 pontos sobre o mês anterior”, revelou.

 

Ele acrescenta que a utilização da capacidade instalada aumentou na passagem de junho para julho. “Em julho, 72% dos respondentes disseram que a utilização da capacidade instalada ficou igual ou acima do usual para o mês, enquanto o patamar médio de utilização da capacidade total ficou em 73%, indicando aumento de 9 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O indicador de uso efetivo em relação ao usual fechou o mês de julho em 52 pontos, resultado 8,6 pontos acima da média histórica obtida para o mês”, pontuou.

 

Perspectivas

 

Com relação ao índice de expectativa do empresário industrial, o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems detalha que, em agosto deste ano, 62,8% das empresas responderam que esperavam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses e, em relação ao mesmo anterior, o índice apresentou melhora de 8 pontos. Em agosto, 54,1% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, mas, para o mesmo período, 4,9% preveem queda e 41% das empresas acreditam que o nível de demanda se manterá estável.

 

A respeito dos empregados, em agosto, 57,7% das empresas responderam que esperavam aumentar o número de trabalhadores nos próximos seis meses, enquanto, em relação ao mesmo anterior, o índice apresentou uma melhora de 4,8%. Ainda em agosto, 29,5% das empresas responderam que esperam aumentar o número de empregados nos próximos seis meses, enquanto 1% apontou que esse número deve cair e 69,5% das empresas esperam manter o quadro de funcionários estável.

 

No caso das exportações, em agosto, 54,4% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses, enquanto o índice apresentou uma melhora de 4,4 pontos. Em agosto, 9,8% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses, enquanto 3,3% acreditam que deva ocorrer queda e as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 19,7% do total e 67,2% disseram que não exportam.

 

Sobre a intenção de investimento do empresário industrial, há uma melhora na passagem de julho para agosto. Em agosto, o índice ficou em 56,4 pontos, indicando aumentos de 9,7 pontos sobre o mês anterior e de 6,5 pontos em relação à média histórica do mês. “O resultado foi influenciado, em boa medida, pelo crescimento na participação das empresas que disseram que certamente farão investimentos nos próximos seis meses, que aumentou de 5,4% para 16,4% do total. Vale destacar também o crescimento ocorrido na participação das empresas que provavelmente realizarão investimentos nesse período, que saiu de 41,1% para 44,3%”, explicou Ezequiel Resende.

 

ICEI

 

O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em agosto 60,9 pontos, indicando aumento de 10 pontos, quando comparado com o mês anterior e de 6,5 pontos em relação à média histórica do mês. “A melhora na confiança deve-se, sobretudo, ao maior do otimismo do empresário com relação aos próximos seis meses. A avaliação da situação econômica atual continua em patamar inferior em relação aos últimos seis meses, mas, para o empresário, é cada vez mais claro que o pior momento da crise causada pela pandemia ficou para trás. É importante ressaltar que a volta da confiança é uma condição importante para a retomada da atividade industrial”, reforçou o economista.

 

Em agosto, 31,1% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 31,2% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 19,7% dos respondentes. Já para 41% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 36,1% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 32,8%.

 

Além disso, para 24,6% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto em relação à economia estadual esse percentual ficou em 29,5% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 44,3%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente 3,3%.

 

Expectativas

 

Sobre as expectativas para os próximos seis meses, o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems informa que em agosto 13,1% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. “Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 9,8% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 4,9% dos empresários. Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 29,5%, sendo que em relação à economia do Estado esse percentual alcançou 32,8% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 24,6%”, informou.

 

Ezequiel Resende completa que 54,1% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. “Já em relação à economia estadual, o resultado também ficou em 54,1% e, no caso da própria empresa, 67,3% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,3%”, finalizou.

 

Campo Grande: Em reunião com representantes da prefeitura, Câmara dos Dirigentes Lojistas apresenta as urgências do setor

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande, Adelaido Vila, participou na manhã destaalternativas para reabertura de diversos segmentos e ajustes ao funcionamento dos demais.

 

Adelaido apresentou as necessidades do varejo e a necessidade de flexibilização para os segmentos que ainda estão fechando. “Atentos as medidas necessárias de biossegurança, entendemos que precisamos olhar para segmentos que estão fechados desde março. São empresas que precisam sobreviver”.

 

Durante a reunião, Adelaido destacou a importância do diálogo que tem sido promovido para encontrar as alternativas que atendam à todos. “Todos os segmentos são importantes e devem ser tratados como tal. Não negamos a gravidade da pandemia, mas entendemos que a retomada é urgente para que não haja mais demissão e o varejo sobreviva”.

 

Participaram da reunião o diretor presidente da Agereg e o secretário do meio ambiente e desenvolvimento urbano, Eduardo Costa. Além dos representantes de entidades e shoppings.

Senado aprova redistribuição de Imposto sobre Serviços; projeto favorece municípios menores; metrópoles perderão

O Senado aprovou ontem (27) o projeto de lei que altera as regras de recebimento do recebimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), transferindo-o seu destino do município do prestador do serviço para a município onde esse serviço é prestado. O projeto redistribui esse imposto, arrecadado pelas prefeituras, favorecendo os municípios menores. O projeto foi aprovado por 66 votos a 3 e vai a sanção presidencial.

 

Segundo o projeto, essa redistribuição será feita de maneira progressiva. Entre 2020 e 2022 o município-sede do prestador do serviço perderá aos poucos a receita do ISS para o município do tomador do serviço.

 

Em 2020, 66,5% da arrecadação ficam com o município de origem do serviço e 33,5% para o município de destino. Essa distribuição muda nos anos seguintes: na proporção de 33,5% para o primeiro e 66,5% para o segundo, em 2021, e 15% para o primeiro e 85% para o segundo, em 2022. A partir de 2023, 100% da arrecadação do ISS fica com o município do tomador do serviço.

 

Segundo parecer da relatora Rose de Freitas (Podemos-ES), dos 40 municípios que mais arrecadaram em 2019, num total de R$ 45,3 bilhões, 14 são de São Paulo, somando R$ 24,9 bilhões (55%). O município que mais arrecadou foi São Paulo, com R$ 17 bilhões. O segundo foi o Rio de Janeiro, com R$ 6,2 bilhões, e o terceiro foi Belo Horizonte, com R$ 1,5 bilhão.

 

Dessa forma, o ISS correspondente ao pagamento do plano de saúde, por exemplo, ficará no município onde o cliente do plano reside, e não mais na cidade-sede da empresa de plano de saúde.

 

Reforma tributária

 

Os senadores Major Olímpio (PSL-SP) e Roberto Rocha (PSDB-MA) pediram que a matéria fosse retirada de pauta, uma vez que o projeto aborda um tema parecido com o tratado pela reforma tributária. A reforma está no Congresso e está sendo discutido um texto fruto de contribuições do governo e dos próprios parlamentares.

 

Apesar do pedido, a maioria dos senadores decidiu votar hoje o tema. A relatora do projeto e vários outros senadores se manifestaram favoráveis à votação, acreditando que é um tema urgente, que ajuda os municípios menores e, por isso, não pode esperar a votação da reforma tributária, cuja data de votação ainda é incerta.

 

“Nós precisamos decidir essa matéria. Tem quantos anos que eu ouço que vamos votar a reforma tributária? Não que não venhamos a fazer isso, mas há mais de vinte anos que sabemos a complexidade do tema, dos interesses envolvidos. Os municípios brasileiros clamam por essa votação”, disse Rose de Freitas.

 

Fonte: Agência Brasil