Procon Estadual autua supermercados e encontra produtos vencidos desde 2017

Em atendimento a moradores no município de Rio Brilhante, que se mostraram insatisfeitos com as condições de atendimento em supermercados locais e se dirigiram ao Procon Municipal e, por meio deste, invocaram a ajuda do Procon Estadual, equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor- Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast realizaram ação naquela cidade.

 

No decorrer desta sexta-feira (02.10),  foram  constatadas irregularidades  que vão desde  a exposição de produtos com validade vencida a presença de  itens impróprios ao consumo por estarem sem informações essenciais e necessárias ao consumidor bem como com embalagens amassadas, rompidas ou violadas.

 

Em um dos estabelecimentos, o Mais Você Supermercado, havia produto vencido desde julho do 2 017, caso de lenços tinta para tecidos. Inúmeros outros itens, também sem condições de comercialização por estarem com validade expirada, estavam expostos a exemplo de 109 pacotes  de café em pó, 53 unidades de tempero completo e  52 pacotes de fraldas.

 

Também vencidos estavam presunto fatiado, achocolatado, refrigerantes e cervejas, farinhas diversas, macarrão, fubá de milho, lenços umedecidos. Sem as informações essências ao consumidor, o supermercado expunha fraldas, chocolate líquido e coco ralado. Com embalagens danificadas, amassadas ou  rompidas, foram encontradas unidades de  fécula e farinha de mandioca. Ainda como irregularidades, vários produtos apresentavam divergência em relação aos preços expostos nas gôndolas e os efetivamente cobrados nos caixas.

 

No outro supermercado, o Pires, as irregulares  foram, praticamente, repetitivas. Produtos vencidos tais como amendoim tipo japonês, massa fresca, biscoitos de nata achocolatados e polidor para sapatos estavam expostos a  venda, Também sem conter as informações essenciais a fiscalização encontrou aerossóis repelentes de insetos, cortes de frango e iogurte e, ainda, impróprios por estarem com embalagens amassadas ou violadas, o estabelecimento mantinha cervejas, refrigerantes, pele suína (pururuca) pizzas frangos e peixes congelados.

 

Havia 24 unidades de  500g cada de carne de sol que, por algum motivo foram reetiquetados e, por isso não podiam ser vendidos.  A fiscalização verificou  descumprimento de preços anunciados em produtos como ofertas, mercadorias sem precificação e divergências nos preços entre as gôndolas e os caixas.

 

Nos dois casos, todos os produtos considerados impróprios para comercialização foram inutilizados de  modo a não poderem voltar às gôndolas e  descartados  por funcionários dos supermercados na presença dos  fiscais do Procon Estadual.

Banco Centralanuncia que Pix já tem mais de um milhão de chaves cadastradas

O Banco Central (BC) registrou hoje (5) 200 mil chaves do Pix, em cerca de duas horas e meia de cadastramento. Até o início da tarde, já eram mais de 1 milhão de cadastros. Apenas na primeira hora, foram cadastradas 50 mil chaves. O volume subiu para 200 mil por volta das 11h30 e superou a marca de 1 milhão uma hora depois.

 

O novo sistema de pagamentos instantâneos do BC, previsto para começar a funcionar em novembro, entrou em fase de teste nesta segunda-feira. Desde as 9h, os clientes podem registrar as chaves digitais de endereçamento para enviar ou receber recursos em 667 instituições financeiras do país.

 

As chaves do Pix são uma combinação para que o cliente – pessoa física ou jurídica – possa pagar e receber dinheiro em até 10 segundos. A chave é composta por uma das três informações, número de celular, e-mail ou CPF/CNPJ, que o correntista deverá digitar para fazer as transações.

 

Para o chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem), Carlos Eduardo Brandt, o interesse no cadastro das chaves indica o nível de expectativa e de valor agregado que as pessoas estão vislumbrando no Pix. “É número bastante significativo, considerando que estamos na fase inicial”, disse.

 

O BC realizou na manhã de hoje uma live, em sua página do Youtube, para esclarecer dúvidas sobre o início do cadastro de chaves do Pix.

 

De acordo com Brandt, todas as pessoas que têm conta em alguma instituição financeira, seja banco, fintech ou outra, poderão realizar as transações pelo Pix, que é uma forma alternativa aos tradicionais DOC e TED e outros tipos de pagamento. O cadastramento da chave é uma forma de facilitar ainda mais essas transações, já que ele identifica o recebedor sem necessidade de informar dados como número da instituição, agência e conta.

 

“É uma espécie de apelido para facilitar o envio de Pix”, disse. “Não é necessária a chave para fazer o Pix, mas sim para ter uma experiência fluida e facilitada. É um instrumento de conveniência. E se não tiver chave? A pessoa vai ter mais trabalho, porque vai ter que passar o seu conjunto completo de informações para quem vai fazer a transferência”, explicou.

 

Como cadastrar

 

Para cadastrar a chave, basta que o interessado acesse o aplicativo da instituição em que tem conta e façar o registro, vinculando a uma conta específica uma das três informações: número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ. Há ainda a possibilidade de gerar uma chave aleatória, caso o cliente não queira compartilhar seus dados pessoais. As informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), um dos componentes do Pix.

 

Cada pessoa poderá cadastrar até cinco chaves em uma mesma conta. Por exemplo: CPF, dois telefones e dois e-mails; ou dois telefones e três e-mails. Entretanto, cada uma dessas chaves poderá ser vinculada a apenas uma conta, seja corrente, poupança ou pré-paga, ainda que na mesma instituição. Ou seja, o mesmo CPF, por exemplo, não poderá ser cadastrado em duas contas diferentes. Assim, ao informar uma chave ao pagador, o recebedor saberá identificar em qual conta os recursos serão creditados.

 

De acordo com Mayara Yano, assessora do Decem, que também participou da live, o cliente terá total flexibilidade para mudar as chaves entre as contas, assim como excluí-las. “No momento que cadastrei o CPF como chave em uma instituição, eu posso fazer um processo de portabilidade para outra instituição ou conta, pelos próprios aplicativos das contas”, disse Mayaa. Ela explicou que essa portabilidade tem prazo de sete dias para ser concluída.

 

No caso de utilização do número de telefone celular como chave, o cliente pode reivindicar a posse de determinado número. Segundo Mayara, isso pode acontecer quando uma pessoa troca o número de celular e o anterior fica inativo. Nesse caso, as empresas de telefonia comercializam novamente esse número inativo, que pode ter sido cadastrado como chave do Pix. Assim, o novo cliente, caso queira cadastrar o número no sistema e ele ainda estiver vinculado ao cliente antigo, deverá reivindicar a posse.

 

Pagamentos em lojas

 

O Pix funcionará 24 horas por dia e reduzirá para 10 segundos o tempo de liquidação de pagamentos entre estabelecimentos com conta em bancos e instituições diferentes. As transações poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.

 

Brandt informou que já está disponível o protocolo de padronização de comunicação para as empresas, físicas ou virtuais, que quiserem oferecer o Pix como forma de pagamento aos clientes, por meio de QR Code. Empresas de energia elétrica e de telecomunicações também poderão utilizar a ferramenta para recebimento de faturas.

 

Ao entrar em funcionamento, o Pix estará disponível apenas para transações domésticas. De acordo com o chefe adjunto do BC, há intenção de interligar o Pix a sistemas similares para transferências internacionais.

 

Custos

 

Pix é totalmente gratuito para pessoas físicas. Entretanto, essa gratuidade é mitigada do lado do recebimento “para que não se tenha utilização dessa conta de pessoa física nas situações de realização de negócios”, acrescentou Brandt. “Isso é uma exceção da gratuidade, quando a pessoas física coloca a conta para negócios”, disse. Nesse caso, o recebimento de vendas de produtos e de serviços poderão ser tarifadas.

 

Quanto às pessoas jurídicas, as instituições financeiras poderão cobrar tarifa tanto no envio quanto no recebimento de dinheiro por meio do Pix. Serviços acessórios ligados ao pagamento e ao recebimento de recursos também poderão ser tarifados. Caberá às instituições financeiras definir o valor das tarifas, mas, segundo Brandt, o custo operacional para os bancos é de R$ 0,01 a cada dez transações.

 

De acordo com ele, o objetivo do Pix é reduzir o custo de transferências e pagamentos. Então, é esperado que esse baixo custo seja repassado para as empresas com o tempo. “São 667 instituições que já estão no processo de cadastramento de chaves hoje. É um universo grande para fazer o ambiente concorrencial funcionar, fazer a negociação para que esses preços sejam reduzidos.”

 

Brandt esclareceu ainda que o BC tem mecanismos para evitar fraudes dentro do Pix. Um deles é possibilitar um tempo adicional de verificação para as instituições envolvidas. Caso aquela que estiver recebendo a ordem de transferência identificar algum indício de eventual fraude terá mais 30 minutos, durante o dia, ou 60 minutos, durante a noite, para verificar com mais detalhes essa transação.

 

As chaves do Pix são uma combinação para que o cliente – pessoa física ou jurídica – possa pagar e receber dinheiro em até 10 segundos. A chave é composta por uma das três informações, número de celular, e-mail ou CPF/CNPJ, que o correntista deverá digitar para fazer as transações.

 

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

 

Fonte: Agência Brasil

Mercado de trabalho retoma contratações em agosto com destaque para a indústria de MS

Mato Grosso do Sul criou 2.612 novos empregos em agosto. Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e mostram recuperação da economia após os impactos deixados pela pandemia da Covid-19. Três setores contrataram mais do que demitiram, com destaque para a indústria.

 

Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego foram compilados pela equipe econômica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e podem ser conferidos na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho, disponível clicando aqui.

 

Em agosto a indústria foi responsável pela abertura de 1.199 vagas de emprego, sendo a grande maioria a partir da indústria de transformação, seguida pela Construção Civil. O Comércio abriu 1.098 postos de trabalho, em clara recuperação econômica após as demissões de maio e junho.

 

O setor de Serviços também abriu vagas, foram 594 em agosto.  No acumulado de janeiro a agosto de 2020, Mato Grosso do Sul possui saldo de 5.422 novos empregos, impulsionado pela Indústria de Transformação com 4.814 novas vagas abertas.

 

“As medidas de reabertura da economia e os investimentos industriais foram fundamentais para determinar esses resultados, tornando a indústria o principal setor responsável pela geração de vagas. Fruto da política estadual de diversificação da matriz econômica no Estado”, afirma o titular da Semagro, secretário Jaime Verruck.

 

O município de Dourados se destaca como o principal gerador de vagas entre janeiro e agosto de 2020, com 1.476 novos postos de emprego. Naviraí é o segundo maior, com 835 vagas e São Gabriel do Oeste aparece em terceiro com 599 postos. Campo Grande acumula o fechamento de 4.148 postos de trabalho em oito meses.

 

 

Produção na área do pré-sal bate recorde pelo segundo mês seguido, diz boletim da ANP

Pelo segundo mês consecutivo, a produção na área do pré-sal registrou recorde, tanto no petróleo quanto no gás natural. Em agosto, foram produzidos 2,776 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia). Desse total, 2,201 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 91,398 MMm3/d (milhões de m3 por dia) de gás natural.

 

No recorde anterior, em julho, a produção de petróleo ficou em 2,179 MMbbl/d e a de gás natural 88,88 MMm3. Os dados foram divulgados hoje (2) no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

De acordo com a ANP, o resultado representa aumento de 1,4% em relação ao mês anterior e de 14,4% na comparação com agosto de 2019. “A produção no pré-sal teve origem em 117 poços e correspondeu a 70,7% da produção nacional”.

 

Produção nacional

 

Também em agosto a produção nacional atingiu 3,927 Mmboe/d, de acordo com o boletim. Desse total, 3,087 MMbbl/d são de petróleo e 134 MMm3/d, de gás natural. Na produção de petróleo, houve aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e de 3,3% frente a agosto de 2019. Na produção de gás natural, a alta ficou em 2,4% se comparado a julho e de 0,1% ante o mesmo mês do ano anterior.

 

Por causa da pandemia da Covid-19, 33 campos tiveram as suas produções interrompidas temporariamente em agosto. Entre eles, 16 são marítimos e 17 terrestres. Também permaneceram com a produção interrompida 60 instalações de produção marítimas.

 

Os campos marítimos produziram 96,9% do petróleo e 85,5% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras responderam por 94,7% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil. Os que tem participação exclusiva da Petrobras produziram 42,9% do total.

 

Destaques

 

O maior produtor de petróleo e gás natural foi o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, que registrou 1,004 MMbbl/d de petróleo e 44,5 MMm3/d de gás natural.

 

A instalação com maior produção de petróleo foi a plataforma Petrobras 77, que produz no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, com a produção atingiu 165,598 Mbbl/d de petróleo.

 

A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Cidade de Itaguaí foi a instalação com maior produção de gás natural. Ela opera no campo de Tupi  por meio de sete poços interligados e produziu 7,337 Mmm³/d.

 

O maior número de poços produtores terrestres (1.097) foi registrado em Estreito, na Bacia Potiguar. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 67.

 

 

Fonte: Agência Brasil