Dia das Crianças: 76% dos empresários esperam vender mais em 2020, diz a ACICG

Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), entre os dias 14 e 30 setembro, com empresários da Capital revelou que 76% dos entrevistados esperam vender mais no Dia das Crianças. Desse percentual, 66% esperam uma alta de pelo menos 10%, e mais de 9% dos empresários avaliam que podem vender de 11% a até 50% a mais que no mesmo período de 2019.

 

Empresários dos setores de vestuário, brinquedos, eletrônicos, calçados e outros foram ouvidos e, destes, mais de 30% pretendem fazer novas contratações. 30,19% afirmaram que pretendem contratar até cinco novos colaboradores.

 

A pesquisa também revelou a expectativa dos comerciantes quanto ao ticket médio dos consumidores. Enquanto 47,9% dos entrevistados preveem vendas entre R$51 e R$100, mais e 35% esperam elevar esse valor para até R$200, e cerca 10% acreditam que os consumidores gastarão acima de R$200 em suas compras.

 

O presidente da ACICG, Renato Paniago, explica que o Dia das Crianças está entre as cinco datas comerciais de maior movimentação no comércio e neste ano, a comemoração deve ocorrer em casa. “Muitas pesquisas mostram que esse público infantil tem forte influência na decisão do consumo familiar no dia a dia e nesse momento de celebração não são apenas os pais que investem em presente para seus filhos, mas os avós, tios e padrinhos também. As crianças foram muito impactadas pelo isolamento social e o ato de presenteá-las  acaba gerando momentos de entretenimento e bem-estar em família e, ao mesmo tempo, beneficia a economia”, avalia Paniago.

 

A expectativa é que o maior movimento das compras deva acontecer mais próximo à data comemorativa, “mas há que se considerar que, devido à pandemia, uma parte das compras pode ter sido feita antecipadamente para evitar aglomerações, até mesmo com compras virtuais”, esclarece Paniago. O presidente da entidade empresarial ainda reforça que ao ir às compras é importante que os consumidores sigam os protocolos de segurança. “O comércio está preparado para que as vendas sejam feitas de forma segura para o cliente, respeitando as recomendações de combate ao coronavírus. É essencial, também, que o consumidor se organize para não deixar para a última hora”, complementa.

 

Sistema Fiems aprova Programa de Compliance como forma de combate à corrupção

Como forma de contribuir com o combate à corrupção no Brasil, o Sistema Fiems, composto pelo Sesi, Senai e IEL, aprovou o Programa de Compliance, um conjunto de medidas e ações institucionais voltadas à prevenção, detecção e à correção de desvios em relação às leis, normas e regulamentos externos e internos e ao Código de Conduta e Ética.

 

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o Sistema Indústria já vem executando práticas de compliance há anos, mas agora foi estruturado um programa mais abrangente para ser implementado internamente com o objetivo de melhorar os processos voltados cada vez mais com compromisso da integridade e transparência na condução de seus negócios.

 

“Da forma que estamos utilizando o compliance no Sistema Indústria pretendemos inclusive inserir essa base inicial nas pequenas e médias empresas. Até porque, as grandes empresas, em sua maioria, já têm seu Programa de Compliance, mas é importante que o pequeno empreendedor conheça o compliance, de que forma ele pode começar a se manifestar no seu negócio. Então com certeza esse programa vai ser um avanço”, afirmou.

 

A gerente de compliance do Sistema FIEMS, Sílvia Gonda, explica que o programa vai se aplicar a toda a força de trabalho da instituição, desde os membros dos órgãos normativos, dirigentes, colaboradores, estagiários e terceiros, sem distinção da função exercida, além das clientes, fornecedores e parceiros.

 

“No Programa de Compliance do Sistema Fiems, foram definidos os pilares que vão nortear nossa atuação, que são Suporte da Alta Administração, Avaliação de Riscos, Código de Conduta e de Políticas de Compliance, Controles Internos, Treinamentos e Comunicação, Canais de Denúncia, Investigações Internas, Monitoramento e Auditoria e Due Diligence. Já temos o primeiro e principal pilar, que é o apoio da alta administração, que aprovou o programa e nos deu toda a autonomia necessária para darmos continuidade na implantação”, destacou Sílvia Gonda.

 

Ela ainda reforça que as ações envolverão todos os colaboradores do Sistema FIEMS para saberem como agir. “As principais políticas, normas, procedimentos e manuais para mitigar os riscos de compliance, devem ser descritos de acordo com a atual cenário e necessidades institucionais, refletindo o compromisso, diretrizes e a postura das instituições. Queremos levar melhorias na governança corporativa, o que, por sua vez, gera competitividade, além de aumentar a reputação da empresa”, finalizou.