Quer melhorar o currículo? Senai está com matrículas abertas para três cursos gratuitos

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe uma certeza: o mercado de trabalho será cada vez mais competitivo e profissionais mais qualificados serão mais valorizados em detrimento daqueles que não tenham tantos diferenciais no currículo. Como a recomendação ainda é de distanciamento social, que tal aproveitar o momento para estudar e se preparar para esse novo mercado?

 

O Senai está com 650 vagas abertas para os cursos de assistente administrativo, assistente de contabilidade e assistente de recursos humanos, todos gratuitos. Os interessados podem ser matricular pelo site Mundo Senai, sendo que é necessário que tenham mais de 16 anos de idade, Ensino Fundamental completo e acesso à Internet.

 

Com uma carga-horária de 160 horas-aulas, os três cursos serão realizados de forma semipresencial, com 20% das aulas na modalidade EaD (Educação a Distância) e os outros 80% com aulas remotas, ou seja, com aulas ao vivo, em que o professor estará presente para tirar as eventuais dúvidas e interagir com os alunos.

 

Conheça as áreas de atuação dos três cursos:

 

1 – Curso de Assistente Administrativo 

 

A formação capacita para desempenhar tarefas dos departamentos administrativos, contábeis, financeiros, de logística e recursos humanos de empresas. Entre as atividades estão atendimento a fornecedores e clientes, gestão e controle de documentos, preparação de relatórios e planilhas e serviços gerais de escritório.

 

2 – Curso de Assistente de Contabilidade 

 

Nesse curso, o aluno vai estudar a gestão de contabilidade, que é a ciência que estuda o patrimônio e rendimentos financeiros de uma empresa. Entre as atividades relativas à função estão apuração de lucro real, elaboração de plano de contas conforme a lei vigente, escriturações contábeis, conferência de livros fiscais e declarações fiscais.

 

3 – Curso de Assistente de Recursos Humanos 

 

A formação prepara o profissional para atuar nas rotinas de processos administrativos do setor de recursos humanos (RH) de uma empresa. Com ele você desenvolverá atividades de apoio ao controle de funcionários de uma empresa. Além de participar dos processos de recrutamento, contratação, seleção, treinamento, desenvolvimento, avaliação e demissão de pessoas.

Captação da poupança bate recorde para meses de setembro; depósitos superaram saques

Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19). No mês passado, os investidores depositaram R$ 13,22 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou ontem (6) o Banco Central. A captação líquida é 51% maior que a de setembro do ano passado, quando os brasileiros tinham depositado R$ 8,72 bilhões a mais do que tinham sacado.

 

O resultado de setembro é o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995, e agora a poupança acumula entrada líquida de R$ 137,21 bilhões nos nove primeiros meses do ano.

 

A aplicação começou o ano no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos passaram a superar os saques.

 

O interesse dos brasileiros na poupança se mantém apesar da recuperação da bolsa de valores nos últimos meses. Nos dois primeiros meses da pandemia, as turbulências no mercado financeiro fizeram investidores migrar para a caderneta. As oscilações do Tesouro Direto em setembro também ajudaram a atrair investidores para a segurança da caderneta, mesmo o rendimento sendo menor.

 

Rendimento

 

Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos em queda. Com as recentes reduções na taxa Selic, o investimento está rendendo igual ou menos que a inflação.

 

Nos 12 meses terminados em setembro, a aplicação rendeu 2,67%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, atingiu 2,65%. O IPCA cheio de setembro será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 9.

 

Para este ano, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 2,12% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a atual fórmula, a poupança renderia 1,4% este ano, caso a Selic de 2% ao ano estivesse em vigor desde o início do ano. No entanto, como a taxa foi sendo reduzida ao longo dos últimos meses, o rendimento acumulado será um pouco maior.

 

Histórico

 

Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

 

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.

 

Fonte: Agência Brasil

Faturamento da indústria ultrapassa o período pré-pandemia, diz CNI com base em pesquisa

O faturamento real da indústria da transformação ultrapassou o patamar pré-pandemia do início do ano, e a atividade industrial se manteve em crescimento em agosto. As informações são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

Segundo o levantamento, o faturamento aumentou 2,3% na comparação com julho e 37,8% em relação a abril, mês auge da crise no setor provocada pela pandemia de covid-19. Ainda assim, segundo a entidade, devido à forte queda de março e abril, no acumulado do ano, o valor se encontra 3,9% abaixo do registrado no mesmo período de 2019.

 

Agosto foi o primeiro mês de crescimento do emprego industrial em 2020, com alta de 1,9%. Segundo a CNI, com esse desempenho, o nível de emprego já se encontra próximo ao patamar pré-crise. As horas trabalhadas aumentaram 2,9% entre julho e agosto e acumulam um crescimento de 25,1% em relação a abril. Nesse caso, ainda não retornou ao patamar pré-crise.

 

Recuperação

 

A avaliação da entidade é que os números reforçam a percepção de recuperação em V da atividade industrial, que veio acompanhada pelo crescimento do emprego, o que sugere maior confiança do empresário. Recuperação em V é um termo usado por economistas para relatar uma retomada intensa depois de uma queda vertiginosa na atividade econômica.

 

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) de agosto alcançou 78,1% e se encontra 0,8 ponto percentual abaixo do percentual de fevereiro deste ano. Além disso, a massa salarial registrou aumento de 4,5% em agosto, na comparação com julho. Para a CNI, o crescimento mais que compensou a queda do mês anterior, mas o indicador ainda está distante do patamar pré-pandemia e algumas empresas ainda estão adotando suspensão de contrato ou redução de jornada de trabalho.

 

De acordo com a pesquisa, acompanhando o movimento da massa salarial, o rendimento médio real pago aos trabalhadores cresceu 2,8% em agosto na comparação com julho, após ajuste sazonal. Nesse caso, o rendimento médio também é afetado pelos acordos de redução de jornada ou suspensão de contrato, e se encontra distante da realidade pré-pandemia. Na comparação com agosto de 2019, a queda é de 2,2%.

 

Fonte: Agência Brasil