Sesi e Euvaldo Lodi (IEL) têm novos superintendentes em Mato Grosso do Sul

O ano começou com mudanças no comando do Sesi e IEL de Mato Grosso do Sul, enquanto no Sesi o novo superintendente é Régis Pereira Borges, no IEL o novo superintendente é Sílvio Marães. Régis Pereira Borges comenta que entre os desafios da nova gestão está a educação, reforçando que os diferenciais do modelo de ensino das escolas do Sesi no Estado são a tecnológica, a inovação e a visão de futuro.

 

“A educação do Sesi tem um objetivo que vai muito além de entregar conteúdo. Vamos trazer uma visão de formação de cidadãos de valor, que ajudem a construir uma sociedade melhor e, claro, construir o sucesso profissional independente de qual área vão atuar. É nisso que queremos trabalhar cada vez mais”, afirmou o novo superintendente do Sesi no Estado.

 

Já em relação à prestação de serviço aos empresários Régis Borges explica que a gestão se inicia com uma visão focada no sucesso dos clientes, nos negócios coorporativos, de saúde e inovação. “Precisamos trabalhar da maneira mais assertiva para ajudá-los e fortalecer esses agentes econômicos no estado melhorando seus índices de qualidade, valor e atuação no negócio”, completou.

 

Régis Pereira Borges é formado em Direito, tem 20 anos de experiência em cargos de gestão estratégica, marketing, vendas e liderança de equipes multidisciplinares em projetos de inovação. O novo superintendente também já passou pelos segmentos de telecomunicações, autarquia federal e educação.

 

Para o novo superintendente do IEL, Silvio Marães, o trabalho será focado em ampliar a integração entre instituições de ensino e mercado através do já conhecido programa de estágio. Na área da educação executiva, a proposta é estar ainda mais próximo do pequeno e médio empreendedor, que vive o desafio diário da entrega de resultados aos clientes e precisa se destacar da concorrência, com soluções direcionadas às necessidades de cada uma dessas empresas.

 

“O IEL deve prezar pela sua posição de protagonismo junto aos industriais e industriários. Nossas energias estão direcionadas na criação de novas fontes de receita através da inovação em negócios, tecnologia aplicada e gestão com foco em resultados”, salientou Silvio Marães.

 

Na avaliação dele, o ano de 2021 já está marcado pela retomada e o espírito da livre iniciativa do IEL para contribuir muito na difusão do empreendedorismo através da educação e aperfeiçoamento empresarial. “Isso cria um cenário cada vez mais favorável para o desenvolvimento de novos negócios e estamos certos de que o momento será marcado pelo aumento da competitividade e do desenvolvimento sustentável dos negócios”, completou.

 

Silvio Marães é formado em Comunicação, tem 22 anos de experiência nas áreas atuando em cargos de marketing, inovação, tecnologia e gestão estratégica. O novo superintendente também já atuou no mercado de desenvolvimento de software sob demanda.

Conta de luz seguirá com bandeira amarela em fevereiro, segundo anúncio feito pela Aneel

A bandeira tarifária das contas de luz permanecerá na cor amarela em fevereiro, informou na sexta-feira (29) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é o mesmo que havia sido estabelecido para janeiro

 

Segundo a agência, apesar de fevereiro ser um mês tipicamente mais chuvoso, os reservatórios das hidrelétricas seguem em recuperação lenta, o que demanda maior contenção do consumo.

 

“A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, informou a Aneel.

 

O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala que vai de verde (sem taxa extra) para amarela (taxa extra de R$ 1,34 por 100 Kw/h) e, no pior cenário, para a vermelha (R$ 6,2 por 100 Kw/h).

 

Fonte: Agência Brasil

Procon Estadual autua a Localiza Rent a Car por explorar consumidor com publicidade enganosa

Após receber denúncia de consumidores a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho –Sedhast, realizou diligência na empresa  especializada  na locação de veículos – Localiza Rent a Car – localizado  Aeroporto Internacional de Campo Grande onde constatou a prática de publicidade enganosa o que configura exploração do consumidor.

 

A denúncia constatada  como verdadeira se  configura no fato de que, diferentemente do que vem sendo divulgado por diversos meios de comunicação, os valores praticados para aluguel de carros são acrescidos de “taxas” que não consta no anunciado, induzindo as pessoas a entender que os valores são convidativos.

 

Começa por classificar em três categorias diferentes as formas de aluguel e, em cada uma, há aplicação de valores diferenciados nas operações. Exemplo é que na categoria denominada “A”, o valor inicial a título de oferta estaria fixado em R$ 91,63. Entretanto, quando da reserva sem apresentar justificativa. Esse valor  passa a ser R$ 102,63. A partir daí começam os acréscimos denominados “taxas”  de aluguel, de cobertura do carro e de  cobertura para terceiros o que termina por elevar o valor para  R$ 145,19.

 

Outros valores são aplicados na  categoria “B”. Nesse caso, como oferta, o preço inicial divulgado seria de R$ 81,73 mas  quando o consumidor decide  pelo aluguel, esse valor já passa a ser de R$ 91,54 sem que essa diferença seja justificada. Como no caso da categoria “A”, vêm os acréscimos como coberturas – aluguel, do carro e de terceiros – elevando o valor final para R$ 155,89.

 

Há, ainda, uma terceira categoria, a “FX”.  Para este, o valor  anunciado como oferta é de R$ 118,37 porem ao concretizar a  reserva ou contratação, esse valor já passa a ser  de R$ 132,57, mais uma vez sem justificativa ou sem contratação de serviço extra. Somadas as taxas, o locatário do veículo terá de pagar, efetivamente,  R$ 187,45. Diante do que foi constatado pela  fiscalização, com aplicação de preços e taxas pouco claras, fica clara a publicidade enganosa o que leva à exploração do consumidor.

Governo entrega Selo Arte para Manteiga Ghee e banha produzidos em Pedro Gomes

Mato Grosso do Sul produz manteiga Ghee e banha artesanal e a partir de agora esses produtos poderão ser vendidos para todo o país. A produção vem do município de Pedro Gomes, da indústria Soul Leve, que recebeu nesta sexta-feira (29) o certificado de Selo parte para nove produtos.

 

A certificação que possibilita a venda do produto nacionalmente foi entregue à empresária Juliana Moro Trombini pela Semagro (Secretaria de meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). O Selo Arte é entregue ao produto e não à empresa e, com esta o Estado passa a ter 11 certificações em vigor.

 

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck explica que o Selo Arte é uma maneira de reconhecer o trabalho dos produtores artesanais e dar a possibilidade de abrir novos mercados e aumentar a produção. “Você é o resultado do nosso trabalho, de quando a gente senta e define políticas públicas para o Estado. Por que dependemos dos empreendedores que buscam inovar e que geram emprego e riquezas para o Estado”, disse o secretário à empresária.

 

Com investimentos de R$ 500 mil, Juliana Trombini construiu uma indústria para dobrar a produção atualmente em 5 mil potes por mês. “Queremos trabalhar para ser referência no Estado e para que Mato Grosso do Sul se orgulhe da Soul Leve, pois sabemos que temos um bom produto para oferecer. O objetivo da Soul Leve é deixar um legado no município, fortalecendo a agricultura familiar e dando novas oportunidades”, afirma.

 

Para isso, a Soul Leve está realizando um projeto com agricultores familiares do assentamento Santa Maria para a produção e comercialização de cúrcuma. “Vamos comprar in natura, processar e parte vai retornar para investimentos nas comunidades. O Governo do Estado me apoiou em tudo, com todas as informações que precisei para chegar até aqui”.

 

 

Na oportunidade a empresa recebeu da Iagro o CIE (Certificado de Inspeção Estadual), que é parte do processo para que os produtos sejam certificados com o Selo Arte. “Nosso trabalho é incentivar e ajudar negócios que fazem como este, tudo corretamente para produzir bem e com qualidade”, afirma o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.

 

Receberam o Selo Arte os seguintes produtos: manteiga Ghee artesanal sem sal premium, Ghee artesanal com sal rosa premium, Ghee artesanal com cúrcuma premium, Ghee Noisette sem sal Premium, Ghee Noisette com sal premium, Ghee Noisette artesanal com amêndoas sem sal, Ghee Noisette artesanal com sal premium, banha artesanal e banha artesanal com cúrcuma.

 

Interessados podem adquirir o produto na internet no site soullevems.com.br ou mais informações no @soullevems no Instagram.

 

Selo Arte

 

Instituído em novembro de 2019, o Selo Arte possibilita que produtos artesanais de origem animal, mesmo tendo apenas a certificação sanitária do município (SIM), possam ser comercializados em todo o Brasil. A certificação é uma maneira de incentivar a produção artesanal e dar condições de comercialização, desde que atendam a padrões de regulamentação (mais informações clique aqui).

 

O doce de leite Ponto Alto, produzido em Nova Alvorada do Sul, foi o primeiro de Mato Grosso do Sul a receber o Selo Arte e o primeiro da categoria a receber a certificação no país. O segundo produto a receber o Selo Arte foi a Linguiça Tradicional de Maracaju, produzida pela Casa de Carne Big Boi.

Número de endividados no país chega a maior patamar em 11 anos, mostram levantamentos da CNC

O percentual de endividados no país fechou 2020 em 66,5%, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos. Em 2019, por exemplo, os endividados eram 63,6% das famílias brasileiras.

 

As famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, chegaram a 25,5% no ano passado, acima dos 24% de 2019. Já as famílias sem condições de pagar as dívidas em atraso somaram 11% em 2020, percentual também superior ao ano anterior, de 9,6%.

 

O percentual de pessoas que se disseram muito endividadas subiu de 13,3% em 2019 para 14,9% em 2020. As principais fontes de dívidas são cartão de crédito (78,7%), carnê (16,8%), financiamento de carro (10,7%), financiamento de casa (9,5%) e crédito pessoal (8,5%).

 

O tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas no ano passado chegou a 7,2 meses, acima dos 6,9 meses no ano anterior.

 

Fonte: Agência Brasil

Vacinação contra a Covid-19 amplia otimismo de fluminenses com retomada da economia

O início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil em 17 de janeiro e a mudança de governo no município do Rio de Janeiro, que tem a maior carga na economia fluminense e estava puxando para baixo o resultado do estado, explicam o maior otimismo demonstrado pelo consumidor fluminense na nova pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ). O levantamento divulgada nesta sexta-feira (29).foi realizado com 566 moradores do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 21 deste mês.

 

“A mudança de ares na prefeitura e o início da vacinação certamente tiveram influência na expectativa das pessoas, embora haja um patamar de 43% que têm muito medo de perder o emprego, percentual relativamente alto em relação ao menor percentual visto no ano passado, que foi em outubro [32,3%]”, disse, em entrevista à Agência Brasil, o diretor do IFec Rio, João Gomes.

 

Segundo Gomes, os resultados surpreenderam positivamente, mas, ao mesmo tempo, levantaram algumas questões. “Houve melhora recente em relação a dezembro na questão da perspectiva, mas em alguns aspectos você está ainda em um patamar abaixo do que vinha anteriormente. É um otimismo, mas que traz cautela.”

 

Confiança

 

O estudo revela que 38,2% dos fluminenses estão confiantes ou muito confiantes na retomada da economia brasileira, superando o resultado registrado em dezembro (35,2%). Para 20,5%, a situação se manterá inalterada. Cerca de 21,7% dos entrevistados não acreditam na recuperação da economia e 19,6% estão muito pessimistas. O índice de confiança para a economia brasileira alcançou 96,8 pontos, em janeiro, contra 90,1 em dezembro.

 

Indagados sobre as expectativas para a retomada da economia do estado no próximo trimestre, 30,9% manifestaram-se confiantes ou muito confiantes, enquanto 23,5% disseram que não haverá mudanças e 45,6% mostraram-se pessimistas ou muito pessimistas. O índice para o estado alcançou 85,3 pontos, situando-se 8,2 pontos acima do resultado de dezembro.

 

Para o economista, a sondagem mostra um janeiro otimista em termos de expectativa, de organização financeira, de redução da inadimplência. Gomes destacou, entretanto, que, quando se olha para a compra de bens duráveis, por exemplo, “tem-se um percentual abaixo do de dezembro, mas bem maior do que foi o de agosto de 2020, na intensificação da crise na questão econômica”, explicou.

 

Emprego e renda

 

João Gomes observou que, em janeiro, há impacto de gastos comuns do início de ano, como os impostos sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a compra de material escolar. Por isso, é de se esperar uma desaceleração na confiança do consumidor., explicou

 

A pesquisa revelou aumento de sete pontos percentuais no número de fluminenses que não estão com medo da demissão: foram 39,4% em janeiro, contra 32,1%, em dezembro.

 

Já o número de cidadãos com medo ou muito medo de perder o emprego caiu de 67,9%, em dezembro, para 60,6%, em janeiro. Os que têm medo extremo de perder o emprego ficaram em 43,3% em janeiro, abaixo dos 47% de dezembro, mas muito acima dos 32,3% registrados em outubro do ano passado. Na fase aguda da pandemia, em julho de 2020, o medo extremo de ficar desempregado atingiu 53,4%.

 

João Gomes lembrou que, de julho de 2020 a janeiro de 2021, houve queda de 10 pontos percentuais entre as pessoas que estavam com extremo medo de perder o emprego, com o menor patamar (32%) atingido em outubro. “Ou seja, caiu 10 pontos em relação à fase mais aguda, mas subiu 10 pontos em relação à melhor fase.”

 

De acordo com o economista, por isso, ainda existe cautela porque não se sabe o que vai acontecer com o auxílio emergencial e os efeitos no mercado do trabalho, ném como os níveis de preço vão ficar. “Então, é uma condição momentaneamente cautelosa”.

 

Para 44,7% dos entrevistados, a renda familiar permanecerá estável. O percentual é 4 pontos maior do que o apurado em dezembro (40,7%). Já os que estão pessimistas ou muito pessimistas em relação ao orçamento familiar foram 35,2% dos consultados. Para 15,2%, a renda será aumentada e apenas 4,9% creem em melhora significativa. O índice alcançou 85 pontos, ficando 10,9 pontos acima do observado em dezembro passado.

 

Endividamento

 

A pesquisa sinaliza também que muitos consumidores diminuíram seus gastos, tendo em vista que o endividamento extremo caiu – os endividados passaram de 21,3%, em dezembro para 16,6%, em janeiro. Isso ocorreu também com os endividados, que passaram de 25,5% para 24,9%. O número de consumidores com poucas dívidas, por outro lado, aumentou de 18,9% para 24,2% e o de consumidores sem dívidas manteve-se em 34,3%.

 

Houve também queda na inadimplência, revelou o levantamento. Os muito inadimplentes passaram de 10,5% para 9,5% e os que têm contas atrasadas caíram de 19,1% para 17,7%. O percentual dos que estão pouco inadimplentes passou de 20,2% para 19,8%. A pesquisa constatou ainda aumento dos consumidores sem restrições de 50,1% para 53%.

 

O cartão de crédito continua na primeira colocação entre os vilões da inadimplência, com 54,9%, seguido de contas de luz, água, telefone, gás e internet (37,3%); crédito pessoal (25,5%); e cheque especial (24,7%).

 

Bens e serviços

 

Do total de consumidores entrevistados, 92,7% afirmaram que os preços dos bens e serviços que consomem estão aumentando. Para 3,7%, os valores se estabilizaram e, para apenas 1,1%, diminuíram; 2,4% não souberam responder. Sobre os gastos com bens duráveis no próximo trimestre, 38,6% disseram que pretendem manter, 32,1% aumentarão as compras e 29,3% gastarão menos. Para João Gomes, com o fim do auxílio emergencial, o que se verá

 

Fonte: Agência Brasil

Produção industrial do Estado tem melhor resultado já registrado para o mês de dezembro

A produção industrial de Mato Grosso do Sul registrou um bom resultado apesar da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19) e fechou dezembro de 2020 com 53,5 pontos, indicando o melhor desempenho já registrado para o mês em toda a série histórica iniciada em fevereiro 2010, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 58 empresas no período de 4 a 14 de janeiro deste ano.

 

No atual levantamento, 78% das empresas industriais do Estado apresentaram estabilidade ou aumento na produção (40% das empresas com produção estável e 38% com crescimento). “Comparando com o mesmo mês de 2019, essa participação foi superior em 7 pontos percentuais. Com esse desempenho, o índice de evolução da produção fechou dezembro de 2020 com crescimento de 3,4 pontos na comparação com igual mês de 2019 e de 10,4 pontos sobre a média histórica obtida para o mês”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

 

Além disso, a utilização da capacidade instalada alcança o maior patamar para o mês de dezembro dos últimos seis anos. “Em dezembro, 79% dos respondentes disseram que a utilização da capacidade instalada ficou igual ou acima do usual para o mês. Já o patamar médio de utilização da capacidade total ficou em 74%, indicando aumento de três pontos percentuais em relação a dezembro de 2019. Por fim, o indicador de uso efetivo em relação ao usual fechou o mês de dezembro em 54,4 pontos, resultado 12,7 pontos acima da média histórica obtida para o mês”, completou o economista.

 

4º trimestre de 2020

 

De um modo geral, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul mostraram-se satisfeitos com a margem de lucro operacional de suas empresas no 4º trimestre de 2020, com o indicador alcançando 56,9 pontos. Comportamento semelhante foi verificado em relação a situação financeira geral da empresa, que marcou 57,9 pontos, enquanto a exceção ficou por conta das condições de acesso ao crédito com 43,5 pontos, indicando que essa variável segue negativamente avaliada pelos empresários industriais do Estado.

 

Em Mato Grosso do Sul, no 4º trimestre de 2020, pelo menos 84,5% dos empresários industriais consideraram a margem de lucro operacional obtida no período como satisfatória ou boa. Na mesma comparação, a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 89,6% dos participantes. Já o acesso ao crédito foi considerado difícil por 20,7% dos empresários, enquanto 27,6% responderam não ter buscado crédito no trimestre e 70,7% responderam que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.

 

Ainda segundo Ezequiel Resende, as principais dificuldades enfrentadas pelos industriais de Mato Grosso do Sul no 4º trimestre de 2020 foram: falta ou alto custo da matéria-prima, elevada carga tributária, falta ou alto custo de energia, falta ou alto custo de trabalhador qualificado e taxa de câmbio.

 

Perspectivas

 

Com relação ao índice de expectativa do empresário industrial, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems explica que a demanda alcançou, em janeiro deste ano, 61,6 pontos, sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses e, em relação ao mês anterior, o índice apresentou recuo de um ponto. “Em janeiro, 46,5% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 1,7% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 50,0% do total”, disse.

 

A respeito dos empregados, 55,7 pontos, sinalizando que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses a partir de janeiro e, em relação ao mês anterior, o índice se manteve estável (+0,5 ponto). “Em janeiro, 29,3% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 3,4% acreditam que esse número deve cair. Enquanto 65,5% das empresas esperam manter o número de funcionários estável”, argumentou Ezequiel Resende.

 

No caso das exportações, 56,1 pontos, sinalizando que as vendas para o exterior devem aumentar nos próximos seis meses a partir de janeiro, enquanto em relação ao mês anterior o índice apresentou recuo de 6,4 pontos. “Em janeiro, 12,1% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Enquanto 3,4% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 15,5% do total. Por fim, 67,2% disseram que não exportam”, analisou.

 

Sobre a intenção de investimento do empresário industrial, em janeiro, o índice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 63,7 pontos, resultado 11 pontos maior que a média histórica obtida para o mês. “O indicador reflete a elevada participação das empresas industriais que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses, correspondendo a 69% do total. Por fim, os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir” disse o economista.

 

ICEI

 

O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em janeiro 64,1 pontos, indicando aumento de 6,6 pontos em relação com a média histórica obtida para o mês. “A confiança segue em patamar elevado, sobretudo, ao maior do otimismo do empresário com os próximos seis meses. Somada também a percepção de que a economia continua em recuperação, principalmente pela avaliação feita em relação as condições atuais da própria empresa”, disse Ezequiel Resende.

 

Em janeiro, 15,5% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 13,7% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 6,9% dos respondentes. Já para 37,9% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 44,8% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 41,4%.

 

Por fim, para 43,1% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual ficou em 37,9% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 48,2%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,4%.

 

Expectativas

 

O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems ressalta que em janeiro 10,3% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 5,1% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 3,4% dos empresários.

 

Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 27,6%, sendo que em relação à economia do Estado esse percentual alcançou 29,3% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 25,9%. “58,6% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar”, pontuou o economista.

 

Já em relação à economia estadual, o resultado ficou em 62% e, no caso da própria empresa, 67,2% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. “Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,4%”, finalizou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

Vendas de máquinas e equipamentos têm alta de 5,1% em 2020, mostram dados da Abimaq

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no ano de 2020 R$ 144,5 bilhões, resultado 5,1% superior ao registrado em 2019. No mês de dezembro, as vendas somaram R$ 13,4 bilhões, 36,7% superior ao obtido no mesmo mês de 2019. Os dados, divulgados hoje (27), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

 

“Após sucessivas retrações, o ano de 2020 encerra com a sinalização de normalização das vendas internas e melhoria das exportações para 2021”, disse a entidade em nota.

 

Dentre os segmentos que mais colaboraram com o aumento nas vendas estão máquinas para bens de consumo, em especial máquinas para madeira, alimentos e refrigeração.

 

O setor vendeu ao exterior, no ano passado, R$ 7,3 bilhões em equipamentos, montante 23,7% inferior ao registrado em 2019. Em dezembro, as exportações somaram R$ 759,2 milhões, 0,9% a mais que o obtido no mesmo mês de 2019.

 

“Ainda que o crescimento de dezembro seja modesto, o resultado sinaliza uma possível mudança de rumo das exportações em 2021. No acumulado do ano, as vendas externas de máquinas registraram a maior queda desde a crise de 2009”, ressaltou a entidade.

 

Empregos

 

A quantidade de pessoas ocupadas no setor de máquinas e equipamentos em 2020 superou a de 2019. Em dezembro, o setor fechou o ano com 326,5 mil postos de trabalho, quase 24 mil empregos a mais que o observado em 2019. “A forte recuperação na produção dos setores fabricantes de máquinas ferramentas, máquinas agrícolas, reservatórios metálicos e determinados componentes explicam este aumento”, disse a entidade.

 

De acordo com a Abimaq, a estimativa é que o setor consiga um aumento nas vendas em 2021 na faixa de 7%.

 

Fonte: Agência Brasil

Procon aplica multa acima de R$ 260 mil ao Banco C 6 Consignado por empréstimo forçado

Infrações cometidas pelo  Banco C 6 Consignado S.A. liberando valores a título de empréstimo consignado em contas de consumidores, notadamente  aposentados cujos proventos são oriundos do INSS, levaram a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos,  Assistência Social e Trabalho – Sedhast a multar  a organização de  crédito em nada menos que R$ 262.628,00.

 

O banco em referência foi alvo de reclamações de consumidores que estranharam a  existência de somas até certo ponto elevada para seus padrões  nas contas correntes , ao verificarem, constataram que tais valores haviam sido depositados pelo Banco C 6 Consignado S.A. sem que tivessem solicitados tais empréstimos e, em razão disso, procuraram o Procon Estadual para encaminhar solução ao problema.

 

O total da multa arbitrada e que o indiciado deverá recolher ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor no prazo máximo de  dez dias após recebimento da notificação – que foi encaminhada esta semana-  é resultado a apuração de  13  denúncias. Duas  delas tiveram a multa fixada em  520 Unidades Fiscais Estaduais de Referência de Mato Grosso do Sul e  as outras 11 em 560 Uferms cada, o que totaliza 7200 Uferms. Levando-se em consideração que o valor  fixado para a Unidade Fiscal no mês de janeiro de  2 021 as multas atingem o valor acima ou, seja, R$ 262.296.00.

 

O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão,  deixa claro que “são necessárias providências que penalizem os infratores  dado ao fato de que o consumidor lesado é a parte vulnerável na relação de consumo e, nesse caso, se trata de pessoas idosas, muitas das quais dependem apenas do que recebem a título de aposentadoria”.

 

De acordo com o que prescreve o Código de Defesa do Consumidor, “são proibidas práticas baseadas  em abusos na oferta  e concessão de empréstimos consignados”. Entretanto essa prática tem se tornado tão corriqueira que, em recente parecer técnico o Ministério da Justiça emitiu parecer técnico alertando o Judiciário e órgãos de proteção a esse  respeito.

 

Fonte: Procon MS