IPF traz análise dos impactos da pandemia para o comércio de Mato Grosso do Sul

O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS) realizou uma análise do impacto provocado pela pandemia da COVID-19 para o comércio de Mato Grosso do Sul no ano de 2020 e as perspectivas para 2021.

 

“Sem dúvida o ano de 2020 foi bastante conturbado, os reflexos da pandemia sobre a vida das pessoas e negócios. Temos mais de 150 mil pessoas desempregadas e três mil empresas fechadas, além da inflação nas alturas, superando a casa dos 20%, no caso de IGP-MS. Apesar disso, já temos neste momento indicadores menos piores que no início da pandemia e novas oportunidades continuam surgindo”, diz a economia do IPF-MS, Daniela Dias.

 

Embora ainda na chamada “zona negativa”, a intenção de consumo vem aumentando, bem como a confiança dos empresário do comércio também já reagiu. Apesar de o aumento das taxas de juros e índice de 35% da população de MS com a renda impactada negativamente pela pandemia, o agronegócio apresentou bom resultado e muitos trabalhadores apostaram no empreendedorismo.

 

Confira os resultados:

Impactos dos coronavírus sobre o comércio

Litro da gasolina sobe R$ 0,15 nas refinarias; valor passa a R$ 1,98 às revendedoras

A Petrobras reajustou o preço médio do litro da gasolina vendida nas refinarias em R$ 0,15. O novo valor será de R$ 1,98 para as revendedoras e entrará em vigência a partir desta terça-feira (19). O preço final aos motoristas dependerá de cada posto de combustíveis, que tem suas próprias margens de lucro, além do pagamento de impostos e custos com mão de obra.

 

“Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, desta maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. No ano de 2020, o preço médio da gasolina comercializada pela Petrobras atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro”, esclareceu a companhia.

 

Segundo a Petrobras, dados do Global Petrol Prices, referentes ao último dia 11, indicavam que o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 52º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro.

 

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito na semana entre os dias 10 e 16 de janeiro, o litro médio da gasolina comum no país custava R$ 4,572; o do diesel, R$ 3,685; o do etanol, R$ 3,202, e o botijão de 13 kg, R$ 76,50.

 

Fonte: Agência Brasil

Atividade industrial desacelera em novembro de 2020; foi o primeiro recuo após seis meses

Os Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que as vendas recuaram e a atividade industrial desacelerou em novembro na comparação com outubro de 2020. De acordo com a confederação, esse foi o primeiro recuo após seis meses seguidos de crescimento. O dado, no entanto, ainda não fala em estagnação nem que o ciclo de crescimento tenha se encerrado.

 

Para a entidade, os indicadores mostram que a indústria continua crescendo, mas em um ritmo muito menor. “Podemos dizer que isso era esperado. Houve uma recuperação muito rápida da pandemia e o nível de produção já está maior do que antes da crise. Praticamente voltamos ao início do ano passado, quando o crescimento não era muito elevado e ainda temos um nível de incerteza muito mais elevado”, disse o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca, em comunicado.

 

Na mesma comparação, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8%, um percentual abaixo do que ocorreu em outubro, de 1,8%, e setembro, de 3,1%.

 

O emprego na indústria cresceu pelo quarto mês seguido, registrando 0,4% em novembro de 2020 na comparação com outubro. No entanto, no acumulado dos 11 meses do ano passado, o número de trabalhadores da indústria recuou 2,2%. A massa salarial se mantém estável e o rendimento médio caiu 0,9% em novembro na comparação com outubro.

 

O indicador mostra ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) recuou 0,2 ponto percentual em novembro comparado a outubro. Mesmo assim, a UCI de 79,9% está acima do percentual registrado em novembro de 2019, de 78,3%.

 

A pesquisa Indicadores Industriais está disponível na página do Portal da Indústria.

 

Fonte: Agência Brasil

Com informações da CNI