Aneel, Agepan e Energisa vão detalhar na quinta-feira a composição da conta de luz elétrica, na Capital

Diante das dúvidas dos consumidores sobre os valores da conta de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, a Fiems, Famasul, Fecomércio, OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil no Estado) e Assembleia Legislativa promovem, na quinta-feira (14/03), a partir das 8h30min, no auditório da Escola Senai da Construção, em Campo Grande (MS), o painel “Como é Composta a Conta de Energia”.

 

O evento será uma oportunidade para os empresários tirarem dúvidas e entenderem melhor os diversos itens que compõem a tarifa mensal junto a representantes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) e Energisa. O painel será formado pelos presidentes da Fiems, Sérgio Longen, da Famasul, Maurício Saito, da Fecomércio, Edison Araújo, da OAB/MS, Mansour Elias Karmouche, e da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).

 

Além disso, também participarão o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o diretor de gás e energia da Agepan, Valter Almeida, e o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Monteiro. Durante o painel, os representantes da Aneel, Agepan e Energisa detalharão a composição da conta de energia elétrica para os empresários, lembrando que para cumprir o compromisso de fornecer energia elétrica com qualidade a distribuidora tem custos que devem ser avaliados na definição das tarifas: energia gerada, transporte de energia até as unidades consumidoras e encargos setoriais.

 

Além da tarifa, a União, os Estados e as Prefeituras cobram na conta de luz o PIS/COFINS, o ICMS e a Contribuição para Iluminação Pública, respectivamente. Desde 2004, o valor da energia adquirida das geradoras pelas distribuidoras passou a ser determinado também em decorrência de leilões públicos. A competição entre os vendedores contribui para menores preços e, para fins de cálculo tarifário, os custos da distribuidora são classificados em dois tipos: Parcela A, que inclui a compra de energia, a transmissão e os encargos setoriais; e Parcela B, que consiste na distribuição de energia.

 

 

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