Desinvestimentos já alcançaram R$ 29,5 bilhões no ínício de 2020; no ano passado, foram arrecadados R$ 105,4 bilhões

Os desinvestimentos no Brasil somaram R$ 29,5 bilhões no início deste ano. O valor foi arrecadado com a venda de 20.785.200 ações ordinárias de emissão do Banco do Brasil excedentes ao controle acionário, e a venda das ações detidas pelo BNDESPar na Light e na Petrobras. A meta de desestatizações e desinvestimentos para 2020 é de R$ 150 bilhões, com redução de 300 ativos.

 

A informação foi dada na (14/2) pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, durante o evento Painel Brasil 2022, em São Paulo. “No início deste ano, nós já alcançamos uma boa parcela da nossa meta. O meu desafio é reduzir o máximo possível ao longo dos próximos três anos. Governar é alocar recursos”, declarou Mattar.

 

“O dinheiro do cidadão pagador de impostos, do trabalhador, foi mal aplicado pelos governos anteriores”, continuou. “O Estado tem que se concentrar apenas naquilo que é o seu papel: segurança, saúde, educação, saneamento e infraestrutura, ou seja, na qualidade de vida para do cidadão”.

 

Cronograma

 

O secretário disse que no ano passado foram arrecadados R$ 105,4 bilhões em desestatizações e desinvestimentos, com a redução de 71 ativos. “Eu encontrei 698 participações do governo em empresas, entre controladas, subsidiárias, coligadas e simples participação”, disse.

 

Mattar apresentou também o cronograma de desestatizações para os próximos anos, com as empresas que estão no Programa de Parceria de Investimento (PPI) e no Programa Nacional de Desestatização (PND). A primeira empresa de controle direto da União prevista para ser desestatizada é a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), o que deve ocorrer em agosto próximo.

 

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