ZeroUmEconomia – No primeiro semestre da administração do governador Reinaldo Azambuja já foram aprovados R$ 950 milhões em projetos financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). O balanço foi apresentado, na sexta-feira (10), pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Elias Verruck, durante a sétima Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis (CEIF) do FCO.
“Em março deste ano nós assumimos um compromisso com todas as entidades representadas no Conselho do FCO de que seriam realizadas quantas reuniões fossem necessárias para agilizar a apreciação e análise das propostas apresentadas ao Fundo. Foi o que fizemos, tendo em vista atingir a meta estabelecida no contrato de gestão firmado pela Semade com o governador”, informou o secretário Jaime Verruck. A meta para 2015, firmada no contrato de gestão com o governador, é de utilizar integralmente o montante destinado a Mato Grosso do Sul para este ano – R$ 1,386 bilhão.
De acordo com o balanço apresentado na manhã desta sexta aos conselheiros do FCO, entre março e julho deste ano foram realizadas seis reuniões ordinárias e cinco extraordinárias. Foram protocolados 1336 projetos de investimentos empresariais e rurais. Destes, 1221 foram homologados e aprovados, 42 foram indeferidos e 73 foram devolvidos para informações complementares.
“Dos R$ 950 milhões aprovados neste semestre, R$ 576 milhões já foram disponibilizados pelo Banco do Brasil. Deste valor, R$ 492 milhões já foram contratados e utilizados, ou seja, já foram para o mercado”, informou Verruck. “Em um momento de crise, no qual já tivemos, inclusive, um reajuste nas taxas de juros dos financiamentos, esse resultado é extremamente positivo coroa o esforço feito pelo governo junto ao setor produtivo”, acrescentou o secretário.
Segundo o titular da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), a orientação do governo foi de que o montante do FCO disponibilizado para Mato Grosso do Sul em 2015 fosse dividido da seguinte forma: 50% para as propostas da área empresarial e 50% para os projetos rurais. Dos empreendimentos rurais, toda a cota prevista para este ano já foi utilizada.
“Temos uma demanda represada no valor de R$ 100 milhões nos projetos rurais. Já entre os projetos empresariais temos cerca de R$ 90 milhões que ainda não foram utilizados. Nossa meta é utilizar o recurso que nos foi disponibilizado via Fundo. Poderemos, em alguns casos, transferir valores da área empresarial para a rural, ou mesmo solicitarmos uma antecipação, mas a intenção é fazer com que cada segmento atinja o teto que foi estabelecido para este ano”, disse Jaime Verruck.
