ISI Biomassa, em Três Lagoas, e grupo chinês de energia limpa vão apresentar projeto de pesquisa na quinta-feira

Referência internacional em pesquisa aplicada à biomassa e em desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores para a indústria, o Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS), e a CTG Brasil (China Three Gorges Corporation), considerada a 2ª maior geradora privada de energia do País, apresentam, na quinta-feira (11/07), às 8h30, o projeto “Macrofuel: Aproveitamento Energético de Bio-Óleo Pirolítico de Macrófitas Aquáticas para Produção de Biocombustível”.

 

 

 

Com investimento de R$ 4,6 milhões e duração de três anos, o estudo tem como objetivo avaliar o aproveitamento energético do bio-óleo proveniente de macrófitas aquáticas, que são plantas aquáticas, para utilização como combustível em motores tradicionais a diesel, e a possibilidade de seu uso nos processos produtivos das unidades.

 

 

Além de viabilizar o aproveitamento energético de um resíduo que pode se tornar um problema com sua propagação excessiva, o projeto realizará o mapeamento, monitoramento e a identificação das macrófitas – 86 espécies de plantas aquáticas já foram identificadas em outros estudos nos reservatórios de Ilha Solteira e Jupiá.

 

 

Na avaliação do diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialado, o evento reforça a importância de a instituição estar cada vez mais envolvida em parcerias para o desenvolvimento de projetos de inovação que atendam as empresas. “Entendemos que o início dessa parceria com a CTG Brasil indica que estamos alçando grandes voos em desafios, pesquisas e inovações, demonstrando o potencial do Senai com relação ao desenvolvimento de pesquisa e inovação e nossa capacidade para atendimento de empresas não só do Mato Grosso do Sul, como do Brasil e do mundo”, afirmou

 

 

A diretora do ISI Biomassa, Carolina Maria Machado de Carvalho Andrade, explicou que incorporar inovações tecnológicas ao controle das macrófitas traz grande ganho para comunidade, especialmente em balneários e áreas de navegação. “O projeto em parceria com a CTG Brasil tem por objetivo a geração de um biocombustível a partir de macrófitas aquáticas, visando uma integração de processos com aplicação do conceito de bioeconomia”, completou.

 

 

Para o diretor de saúde, segurança, qualidade, meio ambiente e patrimônio da CTG Brasil, Aljan Machado, a parceria alia ciência e tecnologia para propor uma solução inteligente e ecológica a um problema que afeta o uso da água e a operação das usinas hidrelétricas. “É um projeto que prevê o controle de macrófitas ao mesmo tempo em que transformamos os resíduos dessas plantas em energia”, finalizou.

 

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