Medidas do Governo Federal devem mitigar efeitos do coronavírus na economia, afirma secretário Jaime Verruck

Diante da pandemia do coronavírus no mundo e o crescimento dos casos no Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou medidas para movimentar a economia e prestar auxílio principalmente aos grupos de risco e às pessoas em vulnerabilidade social. As medidas devem disponibilizar R$ 147,3 bilhões na economia do país.

 

Para o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), secretário Jaime Verruck, as ações têm caráter de mitigação de efeitos causados pelo coronavírus no curto prazo, sem nenhum elemento expansionista de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

 

“A partir de agora todas as ações devem ser voltadas para controle da doença e preservação da vida, mas são evidentes os impactos econômicos em todo o país. Todos os governos terão que ter medidas em prol dos empresários, pois estamos enfrentando momentos de paralização da atividade econômica e isso terá grande impacto na vida das pessoas”, afirma o secretário.

 

Entre as principais medidas, o Ministério da Economia decidiu antecipar o abono salarial PIS/Pasep para junho, antecipação da segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS, ampliação em mais de 1 milhão o número de beneficiários do Bolsa Família e transferência de valores não sacados do Pis/Pasep para o FGTS.

 

Para as empresas, o Governo adiou por três meses o prazo para pagamento do FGTS e do Simples Nacional por parte da União. Reduziu em 50% as contribuições do Sistema S por três meses, simplificou as exigências para contratação de crédito e dispensou a documentação para renegociação de crédito, além de facilitar o desembaraço de insumos e matérias primas industriais importadas antes do embarque.

 

O secretário Jaime Verruck destacou que o Comitê de Monitoramento de Crise, retomado ontem (16), identificou 15% de queda da movimentação de shoppings no último fim de semana, e de até 50% de redução em restaurantes e bares. “As medidas do Governo Federal são positivas para tentar criar equilíbrio, minimizando os impactos causados pela doença na economia. Precisamos ficar atentos e na busca por decisões que melhorem a situação atual”.

 

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