Índice do Leite em MS, elaborado pela Semagro, dá ao produtor referência de preços na indústria

Produtores de leite e indústrias de produtos lácteos de Mato Grosso do Sul têm agora têm um importante indicador de preço para nortear as operações do setor no Estado. O Índice do Leite de MS, elaborado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) foi apresentado na Live do Leite, realizada na quinta-feira (10) e na qual foram apresentadas as ações do Governo do Estado em resposta às demandas da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite.

 

 

“O Índice do Leite atende à demanda de produtores, indústria e demais agentes da cadeia produtiva do leite no Estado. É mais um produto que a Semagro oferece à sociedade e que vai nortear as ações de mercado do setor de leite em Mato Grosso do Sul”, informa o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

O cálculo do Índice do Leite será feito mensalmente com base nos dados da Sefaz (Secretaria de Fazenda) e publicado no site da Semagro. Na publicação será demonstrada a variação de preços, ou seja, a taxa mensal de inflação da cesta de produtos lácteos sul-mato-grossense, composta pelo Leite Spot, Leite Pasteurizado, Leite UHT e o Queijo Mussarela.

 

“O índice reflete o aumento no nível de preços, a partir da indústria. No mês de maio de 2021, essa variação da cesta de produtos lácteos foi de 13,52% a mais em relação ao mês anterior. O é índice também traz a variação por item da cesta”, comentou o superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Semagro, Bruno Bastos. Esses dados serão publicados mensalmente no site da Semagro e tornam-se noção de referência para o produtor e para a indústria. Veja aqui os dados do Índice referentes ao mês de maio de 2021.

 

Para Milene de Oliveira Nantes, presidente do Silems (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso do Sul) e a Lucilha de Almeida, da diretoria da Cooplaf (Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar), que participaram da Live do Leite, “o índice é a referência que faltava para o produtor e para a indústria e vai auxiliar na cadeia produtiva do leite em Mato Grosso do Sul”.

 

Dados da Cadeia Produtiva do Leite em MS

 

De acordo com informações da Coordenadoria de Pecuária da Semagro, em Mato Grosso do Sul atualmente existem 61 laticínios em atividade e com capacidade estática de produção de 945 mil litros por dia. Destes, os laticínios com SIF representam 78,9% da captação diária de leite no Estado.

 

A produção de 70% do leite sul-mato-grossense se concentra em 31 municípios, distribuídos em 3 polos produtivos, sendo no Polo 1 (Bandeirantes, Terenos, Campo Grande, Sidrolândia, Nova Alvorada do Sul, Jaraguari, Dois Irmãos do Buriti e Vicentina); no Polo 2 (Nova Andradina, Bataguassu, Anaurilândia, Itaquirai, Iguatemi, Glória de Dourados, Jatei, Novo Horizonte do Sul, Ivinhema, Ponta Porã, Bataiporã, Dourados, Japorã e Deodápolis) e no Polo 3 (Paranaíba, Costa Rica, Camapuã, Aparecida do Taboado, Inocência, Cassilândia, Paraíso das Águas e Chapadão do Sul).

Empresários de MS já podem fazer pré-cadastro de fornecedores da Suzano para o Cerrado

Empresas sul-mato-grossenses, de pequeno médio e grande porte, interessadas em suprir a demanda por bens e serviços que serão necessários para a realização do Projeto Cerrado, investimento de R$ 14,7 bilhões na obra da indústria de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo, podem fazer pré-cadastro de possíveis fornecedores empreendimento no Portal do Fornecedor (https://portaldofornecedor.suzano.com.br/seja-fornecedor).

 

A medida atende ao compromisso da Suzano firmado com o Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), para que sejam contratados o máximo possível de fornecedores locais para a execução da obra.

 

“O Projeto Cerrado, da Suzano, vem sendo desenvolvido com o apoio do Governo do Estado por meio de uma série de políticas públicas na questão ambiental e na captação de novos investimentos. Um dos compromissos assumidos pela Suzano é a contratação de fornecedores locais, dentro das mesmas condições de competitividade das empresas que não atuam no Estado, mas dando prioridade a fornecedores locais, sejam eles grandes empresas, pequenas, na área de alimentos, construção civil e uma série de outros serviços”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

De acordo com a Suzano, quando as oportunidades surgirem, as empresas pré-cadastradas serão convidadas a participar de processos de concorrência, desde que cumpridos os requisitos técnicos e financeiros necessários. “É importante fazer o pré-cadastro, por isso chamamos a atenção dos pequenos, médios e grandes empresários de Mato Grosso do Sul, que tenham interesse em oferecer produtos ou serviços para a Suzano: façam o cadastro do Projeto Cerrado. Dessa forma, iremos gerar mais empregos no Estado. Importante lembrar que o impacto desse empreendimento no PIB estadual será de 5% no PIB e somente a obra deve gerar 10 mil empregos”, afirma Jaime Verruck.

 

 

Seja fornecedor do Projeto Cerrado

 

Para se candidatar como potencial fornecedor do Projeto Cerrado, é preciso acessar o portal e clicar no botão “Fornecedores”, em seguida em “Seja fornecedor” e realizar um pré-cadastro. Surgindo oportunidades, a empresa será convidada a participar de processos de concorrência, desde que cumpridos os requisitos técnicos e financeiros necessários.

 

“Esta é a porta de entrada para as empresas que buscam ser fornecedoras de bens e serviços do Projeto Cerrado e da Suzano de modo geral. O pré-cadastro pode ser feito por empresas de pequeno, médio ou grande porte que atuam em diferentes áreas”, ressalta Maurício Miranda, gerente Executivo de Engenharia da Suzano.

 

O Projeto Cerrado ainda depende de condições precedentes para ser implantado, como o atendimento aos parâmetros estabelecidos na Política Financeira da companhia e as negociações com os grandes fornecedores. Portanto, assim que tais fornecedores forem definidos, eles também serão responsáveis pelas contratações de bens e serviços relacionados ao empreendimento e, oportunamente, divulgarão os requisitos necessários para as empresas que desejarem participar do projeto.

 

Durante a construção, a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo deve gerar cerca de 10 mil empregos diretos no pico da obra, além de milhares de empregos indiretos em toda a região. Esse cenário positivo proporcionará aquecimento na economia regional, com a movimentação em diversos setores. “Este é um momento de planejamento para o empresariado e comerciantes de toda a região. O projeto trará uma relevante contribuição na geração de renda e emprego, favorecendo o crescimento econômico do município e demais cidades do estado”, explica Maurício Miranda.