Procon fiscaliza e flagra irregularidades em supermercado de Chapadão do Sul

 

Devido a quantidade de  denúncias recebidas, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, mobilizou equipe de  fiscalização até o município de Chapadão do Sul onde, em  diligência no supermercado Super Valle, foram encontradas  várias irregularidades que podem configurar  prejuízo aos consumidores.

 

Entre os problemas  encontrados,  vale ressaltar a falta de exposição de preços dos produtos de açougue de  forma a orientar os consumidores. Também sem preços, foi encontrado  elevado número  de produtos, entre os quais, feijão, café, bebida energética, balas de gelatina, lava roupas e outros itens para limpeza.

 

Também em quantidade  foram flagrados produtos com validade  vencida e expostos à venda.  Exemplo são 24 embalagens de  açaí, 16 unidades de pão de forma, 10 de biscoitos, igual número de  temperos diversos, massa alimentícia, mistura para empanar e arroz à grega,  cujo consumo poderia causar problemas à saúde das pessoas.

 

Todos os produtos considerados impróprios  ao consumo devido a apresentar irregularidades, foram inutilizados de maneira a não terem condições de voltar às gôndolas ou prateleira e  descartados por funcionários do estabelecimento comercial na presença da equipe de fiscalização.

 

Procon pesquisa produtos essenciais da cesta básica e encontra diferença de 80,20%

 

Com a finalidade de orientar o consumidor diante da necessidade de adquirir produtos essenciais que não podem faltar na cesta básica, a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast  mobilizou equipe para verificar preços em oito estabelecimentos comerciais em Campo Grande.

 

No total, o levantamento se concentrou em 80 itens. Desses são divulgados preços de 37 porque o critério adotado determina que só podem ser levados a público os valores para comercialização  de produtos que estejam a venda em, pelo menos, três dos locais pesquisados.

 

A maior diferença de preços encontrada, 80,20 por cento,  é referente a fubá Yoki de 1 quilo. Este produto é vendido por  R$ 3,99 tanto no Fort Atacadista (Rua São Borja, Vila Célia) quanto no Assai Atacadista (Avenida Cônsul Assaf Trad, Mata do Jacinto)  e por R$ 7,19 no Extra (Rua Maracaju – Centro). Já, a menor diferença, 3,17 por cento, ficou para  o açúcar cristal Sonora que pode ser adquirido no supermercado Pires ( rua Tupiniquis – Vila Jussara) por R$ 5,99 enquanto no Comper (Avenida Tamandaré – Jardim Paradiso), por R$ 6,18. ,

 

Pesquisa Cesta básica – julho 2021

Pandemia ainda afeta oferta e custo de matérias-primas, segundo a CNI

O principal problema das indústrias no segundo trimestre de 2021 ainda foi a falta e o alto custo das matérias-primas. De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os efeitos da pandemia de Covid-19 têm impactado a oferta de insumos para o setor. O problema é mencionado por 68,3% das indústrias pesquisadas.

 

Em seguida, a elevada carga tributária (34,9%) e a taxa de câmbio (23,2%) estão entre os principais entraves enfrentados pelo setor no país.

 

A Sondagem Industrial também mostra aumento nos preços das matérias-primas, mesmo que em um ritmo mais lento. O índice caiu no trimestre, mas permanece acima da linha de 50 pontos e está entre os maiores da série com 74,1 pontos. Indicadores abaixo de 50 pontos mostram preços abaixo do planejado. Acima desse valor, estão acima do previsto.

 

Em junho, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado pelas empresas registrou 48,7 pontos, ficando abaixo da linha de 50 pontos que indica que os estoques estão alinhados ao planejado pelas empresas. A distância para o planejado foi maior em junho se comparado aos meses de abril e maio, quando os índices foram de 49,6 e 49,2 pontos, respectivamente.

 

Emprego e produção

 

A pesquisa da CNI aponta que o emprego completou um ano sem queda. O indicador de empregados na indústria subiu para 52 pontos no mês de junho. Pelo segundo mês consecutivo, o número de trabalhadores está acima da linha de 50 pontos, ou seja, mostra alta do emprego.

 

A produção industrial também cresceu pelo segundo mês consecutivo. O índice ficou em 52 pontos. Os índices variam de 0 a 100, com linha de corte em 50 pontos; os dados acima desse valor indicam crescimento na comparação com o mês anterior e abaixo, queda.

 

Além disso, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 71% em junho, crescimento de um ponto percentual em relação a maio. De acordo com a entidade, esse percentual é o mais alto para o mês de junho desde 2013 e indica que a indústria, apesar da queda observada no início do ano, se encontra aquecida.

 

Expectativas

 

O otimismo dos empresários industriais em relação aos próximos meses manteve o crescimento em julho. O índice de expectativa de demanda aumentou 1,1 ponto em relação a junho, alcançando 61 pontos. Esse é o maior valor para o mês de julho desde 2011, quando o índice era de 61,8 pontos.

 

O índice de expectativa de exportação teve um crescimento de 0,5 ponto, passando de 54,9 pontos para 55,4 pontos entre junho e julho.

 

Todos os indicadores de satisfação com a situação financeira também melhoraram no segundo trimestre de 2021. A intenção de investimento aumentou 1,6 ponto em relação a junho, alcançando 58,6 pontos. O indicador apresenta recuperação após a queda que ocorreu em fevereiro e março deste ano, mas ainda não recuperou o patamar de janeiro, quando o índice foi de 59,9.

 

A pesquisa completa está disponível na página da CNI.

 

Fonte: Agência Brasil

Dados do Ipea mostram que exportações do agronegócio subiram 20,9% no 1º semestre

A alta no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) fez as exportações do agronegócio aumentar 20,9% no primeiro semestre de 2021 em relação ao ano passado, divulgou hoje (23) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em valores, as vendas subiram de US$ 50,9 bilhões para US$ 61,5 bilhões.

 

O principal destaque foi a soja, cujo valor exportado aumentou 25,3% nos seis primeiros meses do ano. O crescimento foi motivado pelo preço, que aumentou 27%. O volume exportado caiu 2,2% de janeiro a junho.

 

Outro produto que impulsionou as exportações do agronegócio foi a carne (bovina, suína e de frango). O valor exportado aumentou 25,3% no primeiro semestre, com a quantidade subindo 17,3%.

 

Com 39% do valor exportado, a China continua o principal destino das vendas do agronegócio brasileiro. Em seguida, vêm União Europeia (14,5%) e Estados Unidos (6,4%). Em relação ao primeiro semestre de 2020, os três mercados aumentaram as compras do agronegócio, com alta de 20,1% para a China, 16,5% para a União Europeia e 30,2% para os Estados Unidos.

 

Segundo o Ipea, a alta do preço das commodities agrícolas observada desde o segundo semestre do ano passado aumentou a atratividade para os exportadores. No entanto, os preços internacionais ainda estão abaixo das máximas históricas registradas no início da década de 2010.

 

De acordo com o órgão, o crescimento da demanda da China representa um dos principais fatores para a alta recente do preço das commodities. Apesar das compras pelo país asiático, os estoques domésticos de soja e de milho estão em queda. No caso da soja, nem a produção, nem os estoques internos atendem à demanda dos consumidores chineses.

 

A alta dos preços internacionais tem pressionado a inflação dos alimentos em todo o planeta. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) alcançou 0,72% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador está no maior nível para o mês desde 2004. Os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 0,49%.

 

Fonte: Agência Brasil

Avançam tratativas para parceria do Governo e Itaipu na conservação do solo

O Governo do Estado avançou nas tratativas com a Itaipu Binacional para a realização de projetos de conservação do solo e da água na região da bacia hidrográfica do rio Iguatemi, no sul de Mato Grosso do Sul. Na quarta-feira (21), o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), reuniu-se com o general João Francisco Ferreira, diretor-geral brasileiro de Itaipu e o diretor de coordenação, general Luis Felipe Carbonell para dar sequência nas discussões iniciadas em junho com a binacional, na visita realizada com o governador Reinaldo Azambuja.

 

“Foi uma reunião técnica, na qual nos foram apresentadas diversas ações de sustentabilidade realizadas pela gestão brasileira da usina, como na geração de gás metano e projetos nas áreas de ictiofauna e aquicultura, com os quais identificamos convergências. Também fizemos uma apresentação técnica, detalhada, de nosso programa estadual de conservação do solo e da água e do projeto piloto do Imasul realizado no rio Taquari. Tudo isso, para que avancemos em convênio voltado à região da bacia do rio Iguatemi, que já sofre com processo de assoreamento e que está na zona de influência do reservatório de Itaipu. Daí a importância de uma ação conjunta”, comentou o secretário Jaime Verruck.

 

O titular da Semagro foi acompanhado pelo superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta; pelo diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, pelo diretor de Licenciamento do Instituto, Luís Mario Ferreira e os técnicos Rômulo Lousada e Flavio Vidal.

 

O superintendente Rogério Beretta apresentou o programa estadual de conservação do solo e as ações da Câmara Técnica de Uso e Conservação do Solo e da água, implementados pela Semagro. Já o fiscal ambiental do Imasul, Rômulo Lousada, falou sobre o projeto piloto de revitalização do solo e da bacia do Rio Taquari, elaborado pelo Instituto, cuja proposta é replicá-lo na região da bacia do rio Iguatemi, contribuindo para reduzir os efeitos da erosão no solo, na recomposição de matas ciliares e na recuperação do recurso hídrico.

 

“Temos um bom direcionamento para a alocação de recursos do Governo do Estado e de Itaipu para definição de um convênio com a participação dos municípios do Consórcio Conisul, que estão na região da bacia do rio Iguatemi, além dos rios Amambai e Ivinhema. Também avaliamos termos de cooperação para transferência de tecnologia nas áreas de produção de peixe, ictiofauna, biogás e conservação de estradas”, finalizou o secretário Jaime Verruck.

Multa à empresa por violar cota à pessoas com deficiência pode chegar a R$ 1 milhão

O ostensivo desrespeito a uma sentença que determinou à empresa Organização Morena de Parceria e Serviços H Ltda. (Morena RH) o cumprimento da cota legal na contratação de pessoas com deficiência e/ou reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) levou o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) a requerer execução de multa que pode chegar a R$ 1 milhão, como resultado da possível inobservância de dez obrigações de fazer impostas pela Justiça trabalhista.

 

Em dezembro do ano passado, a Morena RH foi condenada em ação civil pública movida pelo MPT-MS, após constatação de que não cumpria a reserva de vagas fixada pela Lei nº 8.123/1991, a qual em 2021 completa 30 anos e obriga estabelecimentos com cem ou mais empregados a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência, sob pena de multa.

 

Ao analisar documentos recentemente apresentados pela empresa, o procurador do Trabalho Hiran Sebastião Meneghelli Filho, autor da ação civil pública, concluiu que outras obrigações ordenadas pela 2ª Vara do Trabalho de Campo Grande estão sendo desrespeitadas. Além da ocupação de 5% do total de cargos, a prestadora de serviço deveria cumprir mais nove compromissos, que incluem assegurar vagas em funções e atividades variadas, evitando a segregação de trabalhadores com deficiência e reabilitados em uma única área ou setor, bem como não dispensar empregado integrante da cota sem que antes outro tenha sido contratado, nas hipóteses especificadas pela legislação.

 

Em petição dirigida à Justiça trabalhista, o MPT-MS lista iniciativas desenvolvidas pela empresa no primeiro semestre deste ano, mas que classifica como insuficientes para satisfazer a cota legal. Hiran Meneghelli Filho demonstra que a empresa realizou a publicação de apenas um anúncio de jornal, em uma única data, somente em três cidades do Brasil, mesmo atuando em nove estados brasileiros – Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Tocantins e Roraima – e no Distrito Federal. Ainda assim, acrescenta o procurador, informou a existência de vagas para pessoas com deficiência, marginalizando os trabalhadores reabilitados. “Apenas divulgação de vaga, como dito, não representa esforço algum em busca da contratação. Denota-se, também, a descontinuidade da publicação ao longo do tempo – anúncio único e que nem mesmo abrange todas as cidades de atuação da empresa”, observa Hiran.

 

Ainda segundo o procurador do Trabalho, a Morena RH entregou no dia 19 de maio uma ficha apontando o total de 32 empregados com deficiência/reabilitados contratados, embora possua mais de 4,3 mil colaboradores, como mostram as últimas informações de sua Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Se considerado esse número de vínculos informado, a empresa estaria obrigada a contratar 218 pessoas com deficiência ou reabilitadas do INSS, que corresponde a 5% da totalidade dos seus empregados. “É flagrante e inadmissível a disparidade com relação ao número de pessoas com deficiência ou reabilitados pelo INSS contratados quando comparados aos demais empregados”, contesta.

 

No pedido feito à Justiça, Hiran Meneghelli Filho lembrou a importância de combater a discriminação de pessoas historicamente perseguidas, sobretudo afastando as diversas barreiras que podem obstruir a participação plena e efetiva delas na sociedade, em igualdade de condições com os demais sujeitos de direitos.

 

Sentença

 

Além de regularizar seu quadro de pessoal com o percentual fixado pela Lei nº 8.123/1991 para reabilitados do INSS e pessoas com deficiência, a 2ª Vara do Trabalho de Campo Grande também determinou que a Morena RH realize processo seletivo adaptado, institua política de treinamento específica para esses trabalhadores e promova contato periódico com associações ou junto ao INSS.

 

“Ao impor que empresas com cem ou mais empregados preencham percentuais de seus quadros de pessoal com trabalhadores reabilitados ou portadores de deficiência habilitados, o art. 93, caput, da Lei n. 8.213/1991 estabelece uma ação afirmativa que busca concretizar os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil de construir uma sociedade solidária (CF, 3º, I) e livre de quaisquer formas de discriminação (CF, 3º, IV, e 5º, XXXI), tendo à base a função social da propriedade (CF, 5º, XXIIII, e 170, III) e a estrutura da ordem econômica, que está fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, com vistas a assegurar a todos existência digna (CF, 170, caput)”, sublinhou o juiz do Trabalho Júlio César Bebber.

 

O magistrado fixou multa de R$ 100 mil para a hipótese de violação de quaisquer uma das ordens expedidas, sem prejuízo de outras sanções. A destinação dos valores pagos voluntariamente ou eventualmente executados serão objeto de deliberação futura.

 

Fonte: MTPMS

Energia: Concen pede prazo sobre normas de ressarcimento e propõe ajustes

O Conselho de Consumidores da Área de Consumidores da Energisa MS (Concen MS) manifestou-se junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto à Consulta Pública 18/2021, ontema, 21. A CP trata do ressarcimento de danos ao consumidor causados por problemas na rede elétrica.

 

O Concen pede  a prorrogação, até 22 de agosto, do prazo da CP, dada a complexidade do tema, em que constam mais de 600 artigos, e os impactos ao consumidor. A manifestação ocorre em consonância com outros conselhos, após ouvirem Procons e Defensorias Públicas de todo o País.

 

 

A ideia é propor ajustes que facilitem o dia-a-dia e tornem mais céleres as negociações. “Não raras vezes recebemos reclamações de consumidores que tentaram ressarcimento de danos junto à concessionária e obtiveram a negativa, sob alegação de que próximo daquele horário não houve perturbação na rede capaz de produzir tal efeito. Acompanhamos vários casos em que o consumidor acaba por ir para o Judiciário para conseguir o ressarcimento desse dano porque não conseguiu resolver administrativamente”, sustentou a presidente do Concen MS, Rosimeire Costa.

 

Uma vez que o Judiciário aceita  o laudo, a saída, explica Rosimeire, é utilizar dos procedimentos previstos no artigo 565 da minuta da norma em discussão. “Vamos propor duas situações: a mudança do verbo de ‘pode’ para ´’deve’ e o credenciamento de oficinas de inspeção e reparo”. A proposta é evitar e judicialização, considerando que hoje um processo custa em torno de R$ 3 mil. “Devemos nesse período de pandemia e no pós-pandemia evitar esses gastos”.

 

Confira aqui manifestação, na íntegra, feita pela presidente do Concen MS, Rosimeire Costa.

O que você precisa saber antes de solicitar um empréstimo para sua empresa

Se você se deparou com uma oportunidade de agregar valor ao seu negócio que exige mais capital do que sua empresa possui, um financiamento empresarial pode ser a solução. Mas é importante fazer um planejamento cuidadoso, antes de solicitar um empréstimo.

 

Responder algumas perguntas com antecedência podem ajudar na hora de escolher uma linha de crédito. Por isso, o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) trouxe as principais perguntas que precisam ser feitas e como empresários devem respondê-las. Confira a seguir:

 

Como o financiamento empresarial será utilizado?

 

Desejar fazer o negócio crescer não é suficiente. Você deve ter planos concretos para usar seu empréstimo, seja expandindo a produção, contratando novos funcionários ou aumentando seu alcance de marketing.

 

Se você não tem uma resposta clara sobre como um empréstimo o ajudará a expandir seus negócios, provavelmente não deve se candidatar a um ainda.

 

Sua resposta deve ajudar a definir que tipo de financiamento empresarial é necessário. Se você tem problemas de fluxo de caixa, uma linha de crédito pode ser uma boa opção. Porém, se pretende fazer uma grande compra única, provavelmente desejará um empréstimo tradicional.

 

Quanto será necessário?

 

Você deve ser cuidadoso quando se trata de quanto precisa para o seu financiamento empresarial.

 

Digamos que você precise de R$ 25.000 para contratar novos funcionários para ajudá-lo a concluir um grande contrato. Você solicita o empréstimo e descobre que pode ser aprovado para um pedido de R$ 50.000.

 

Por mais tentador que seja ter uma quantia extra em mãos para arcar com quaisquer outras despesas ou investimentos necessários, isso aumentará seus pagamentos de juros mensais e prolongará o tempo pelo qual estará endividado. Por outro lado, pedir menos pode comprometer seus investimentos e não ser o suficiente para cobrir suas despesas.

 

Quão boa é sua pontuação de crédito comercial?

 

As pontuações de crédito das empresas geralmente desempenham um papel importante no financiamento empresarial.

 

Sua capacidade de obter um empréstimo com boas condições depende de um bom histórico de crédito; portanto, verifique seu relatório. Você pode encontrar inconsistências que devem ser corrigidas antes da realização do pedido.

 

Não presuma que uma boa pontuação de crédito pessoal e bons ativos sejam suficientes para garantir o financiamento necessário para expandir seus negócios. Uma baixa pontuação de crédito comercial pode lhe custar o empréstimo ou fazer com que o credor cobre juros maiores.

 

No entanto, ter uma baixa pontuação de crédito não precisa ser motivo de preocupação. Você pode aumentar sua pontuação efetuando pagamentos pontuais a seus fornecedores, removendo dados imprecisos do seu relatório e pagando dívidas. Isso exigirá trabalho e paciência, mas o resultado será recompensador.

 

 

Que tipo de empréstimo é melhor para sua empresa?

 

O mundo dos empréstimos diversificou-se para além do crédito a prazo tradicional e agora existem muitas opções oferecidas por vários credores diferentes, como:

 

  • empréstimo online: são empréstimos realizados com fintechs, startups de tecnologia e finanças que prometem serviços mais ágeis e menos burocráticos;

  • cartão de crédito comercial: é indicado nos casos em que as necessidades sejam de curto prazo;

  • antecipação de recebíveis: sua empresa pode antecipar os valores das notas faturadas a prazo, para gerar fluxo de caixa imediato;

  • autofinanciamento: utilização dos próprios recursos da empresa para financiar o negócio, sem precisar recorrer a terceiros.

 

Se suas necessidades não forem urgentes, vale a pena esperar e pesquisar o que os bancos tradicionais oferecem. Porém, se forem, os credores online podem ajudar você a receber fundos em menos de um dia útil. Buscar orientação nesse momento é fundamental.

 

Já no caso da antecipação de recebíveis, é preciso ter um volume de faturas a prazo para que a operação seja possível – o que nem sempre é a realidade. Por último, o autofinanciamento é recomendável para empresas que estejam com um alto fluxo de caixa, de forma a não comprometer as despesas regulares.

 

As finanças estão equilibradas o suficiente?

 

Ter dívidas pendentes pode afetar sua capacidade de efetuar um empréstimo ou quão interessantes serão os termos. Além disso, você não pode usar determinados produtos de crédito (como um cartão corporativo) para pagar uma dívida existente.

 

A maioria dos empréstimos exige que você e sua empresa estejam bem em termos financeiros para obter uma boa oferta. Isso significa crédito pessoal e comercial decente e um negócio estabelecido com receita consistente; ou, se você tem uma nova empresa que procura um empréstimo inicial, garantias.

 

 

Antes de tomar qualquer empréstimo, entenda a quantia exata que está emprestando e o quanto ela realmente custa, desde taxas de originação até multas por pagamento antecipado.

 

Essas perguntas abordam apenas o básico da solicitação de um financiamento empresarial. Se estiver confiante de que as respostas viabilizam a possibilidade de efetuar um empréstimo a um bom preço, pode explorar suas opções e descobrir a mais adequada para o seu negócio.

 

Ainda ficou com alguma dúvida? O NAC pode ajudar. Compartilhe as necessidades do seu negócio e receba o indicativo das linhas de crédito mais adequadas para a sua empresa.

Confiança de comerciantes da Capital tem leve crescimento em julho. mostra pesquisa

Dados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostram que a confiança do empresário de Campo Grande teve um leve crescimento neste mês de julho. O índice alcançou 113,6 pontos, ante os 113,3 pontos de junho. Em relação ao mês de julho de 2020, há uma variação de 50,3%.

 

A pesquisa aponta que para 39,5% dos empresários ouvidos a condição atual da economia brasileira melhorou um pouco e para 47,1%, as condições atuais do setor melhoraram um pouco. Sobre a expectativa da economia brasileira, 58,5% acreditam que vai melhorar um pouco e 23%, que vai melhorar muito. Já em relação à expectativa de contratação de funcionários, a maioria (68,2%) pretende melhorar um pouco e 22,7% devem reduzir um pouco.

 

“Percebemos uma melhora significativa neste ano, em relação a 2020. Muitos fatores influenciam esse aumento na confiança do empresário, como a vacina e a retomada da economia, mesmo que ainda pequena. O percentual em relação ao mês de julho é praticamente estável, mas ainda assim animador, pois percebemos um número bom de investimento na empresa, que está um pouco maior para 46,3% dos entrevistados”, afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.

 

Confira a pesquisa na íntegra: ICEC_Julho.