Top 10: Mato Grosso do Sul se mantém como o 6º Estado mais competitivo do país

Mato Grosso do Sul é o 6º Estado mais competitivo do Brasil, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2021 divulgado na manhã de ontem (30) pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O Estado manteve a mesma posição de 2020 e tem a segunda melhor pontuação entre os estados da região Centro-Oeste. Nas cinco primeiras posições do Brasil estão os estados de São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná e Espírito Santo. Desde 2015, o desempenho sul-mato-grossense tem figurado na lista dos 10 primeiros colocados no ranking, que neste ano chegou à sua 10ª edição. Clique aqui para fazer o download do ranking.

“O ranking de competitividade do CLP, não é um ranking de competitividade de negócios, mas sim de competitividade de Estado. A ideia é avaliar um conjunto de ações do Estado que propiciam efetivamente um crescimento equilibrado. A rigor, estamos falando desenvolvimento sustentável, pois estamos olhando os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Somado a isso, ele também é um fator de atratividade para novos investimentos no Estado. Mato Grosso do Sul permaneceu em 6º lugar e tem se mantido no top 10 dos Estados mais competitivos. Esse posicionamento tem favorecido a escolha de nosso Estado para instalação de grandes empreendimentos, como os que temos recebido”, avalia o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

De acordo com o titular da Semagro, “o ranking tem demonstrado aquilo que o governador Reinaldo Azambuja sempre tem destacado, pois para o Estado poder cumprir as ações de política pública institucional, que são as suas obrigações inerentes, ele precisa ter um equilíbrio fiscal adequado e o ranking mostra exatamente isso. Mato Grosso do Sul consegue se manter como 6º Estado mais competitivo, num momento em que ele faz um ajuste de máquina pública, num momento em que ele faz a solidez fiscal adequada, cumprindo o seu papel de gerar um Estado fiscalmente equilibrado. Neste ano, o ranking também traz um recorte de avaliação importante, ligado às questões de sustentabilidade e ESG, indicadores fundamentais para a nossa meta de tornar Mato Grosso do Sul um Estado Carbono Neutro”, finaliza Jaime Verruck.

O Ranking de Competitividade dos Estados é uma ferramenta que visa apoiar os líderes públicos brasileiros nas tomadas de decisão, com foco na melhoria da gestão dos seus Estados. Por meio da metodologia SEALL, o ranking ganhou uma expansão, com a incorporação de métricas de sustentabilidade.

A partir da edição de 2021 passaram a ser avaliados 86 indicadores, agrupados em 10 pilares considerados estratégicos para o desenvolvimento do país e utilizados como forma de mensuração de dois conjuntos de avaliação em sustentabilidade bem conhecidos e validadas no mercado: os critérios ESG (sigla em inglês que quer dizer ambiental, social e governança) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com Ranking, Mato Grosso do Sul subiu 5 posições em Solidez Fiscal (10º); subiu 2 posições em Segurança Pública (4º) e 1 posição em Eficiência da Máquina Pública (10º). Outros pilares de destaque foram: Infraestrutura (7º); Sustentabilidade Social (7º); Potencial de Mercado (9º) e Sustentabilidade Ambiental (10º).

Mato Grosso do Sul foi o Estado com maior avanço de colocação no pilar Eficiência da Máquina Pública, subiu 6 posições, saltando da 17ª para 11ª colocação, impulsionado pelo crescimento relativo nos indicadores de Custo do Legislativo/PIB, Índice de Transparência, Qualidade da Informação Contábil e Fiscal e Oferta de Serviços Públicos Digitais.

Siderúrgica reativa usina em Ribas do Rio Pardo e gera 180 empregos no município

A Usina da Vetorial Siderurgia, em Ribas do Rio Pardo, retomou suas atividades na quarta-feira (29), gerando 180 empregos no município. A produção estava interrompida desde 2014, devido à retração do mercado doméstico e internacional e à instabilidade econômica nacional. De acordo com Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o retorno da Vetorial está diretamente ligado aos incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado e demais ações ligadas à melhoria do ambiente de negócios em Mato Grosso do Sul.

“Essa empresa ficou por mais de sete anos paralisada. Neste momento, por meio de investimentos e incentivos fiscais do governo do Estado de Mato Grosso do Sul e também de toda a condição do mercado internacional de minério, essa siderúrgica volta a operar, gerando mais de 180 empregos diretos. O minério é todo processado em Ribas do Rio Pardo e exportado”, afirmou o secretário Jaime Verruck.  “Importante destacar que o minério vem de Corumbá, ainda por meio rodoviário e isso demonstra o quanto a ferrovia é necessária”, acrescentou o titular da Semagro.

A retomada das atividades na unidade da vetorial siderurgia em Ribas do Rio Pardo envolveu investimentos na ordem de R$ 25 milhões, mobilizou cerca de 120 profissionais ao longo de seis meses de recuperação e modernização das instalações e agora segue gerando empregos e renda na região.

Com mais de 50 anos de atuação nos negócios de mineração, o grupo vetorial foi por mais de 20 anos a principal fonte de geração de emprego e renda na região de Ribas. “É um dia memorável para a história e economia do município de ribas do rio pardo, sonho que se concretiza mais uma vez pelo pioneirismo dos seus fundadores, sócios e diretores”.

Em Ribas, a unidade tem capacidade instalada de 237 mil toneladas/ano de ferro gusa, gerando 194 novos postos de trabalho diretos e outros 80 indiretos provocando fortes impactos na cadeia produtiva, em particular na silvicultura e carbonização.

Atualmente, o grupo conta com 850 colaboradores diretos e mais de 3,5 mil indiretos na cadeia de produção no País, desde as matérias primas até a entrega dos produtos aos clientes.

Um dos fundadores da Usina no município, Romero Corrêa, comentou que as atividades voltam em um momento muito interessante de crescimento em Ribas. “Após 7 anos de paralisação, retornamos em um período em que a cidade se despontou como uma potência de desenvolvimento”.

Para o presidente do conselho da Vetorial, Gustavo Corrêa, a retomada da Usina era muito esperada por toda equipe. ”Morei aqui por quase 6 anos. Me enraizei em Ribas do Rio Pardo, esses últimos anos estive na cidade por várias vezes para rever amigos. Sempre tive esperanças que essa indústria voltasse a funcionar e hoje é um dia de realização”, afimou.