País cria quase 278 mil empregos formais em junho, segundo balanço do Novo Caged

O Brasil fechou o mês de junho com um saldo de 277.944 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo de junho foi resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos.

 

Já o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.013.146.

 

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.

 

No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).

 

Durante entrevista coletiva para apresentar os dados de junho, o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o resultado no acumulado do ano já está próximo da meta definida pelo governo para 2022.

 

“Tínhamos feito uma meta em janeiro de chegar ao final do ano de mais ou menos 1,5 milhão de novos empregos criados. Em seis meses já temos quase esse número. Então é possível a gente sonhar que no final do ano a gente vai ter um resultado extremamente positivo”, disse. “Via de regra, no segundo semestre de cada ano há um aquecimento na criação de novos empregos. Então, entendo sim que podemos ficar otimistas e chegaremos a um número significativo no final de 2022”, acrescentou.

 

Atividades

 

Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

 

O Comércio fechou o mês com 47.176 novos postos, a Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na sequência vêm o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que gerou 34.460 postos. A Construção fechou o mês com 30.257 novos postos.

 

Trabalho intermitente e em regime parcial

 

Em junho, o Novo Caged registrou 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados.

 

No mês, 5.640 estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

 

Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398 desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773 estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

 

Regiões

 

Em junho, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques são: São Paulo, com 80.267 postos; Minas Gerais, com 31.092; e Rio de Janeiro, com 22.922 postos.

 

Os estados com menor saldo registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 869 postos; depois vêm Sergipe e Roraima que apresentaram saldo positivo de 848 postos e 529 postos, respectivamente.

 

Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 137.228 novos postos. Na sequência vem o Nordeste, com 52.122 postos; Centro-Oeste, 34.263 postos; o Sul, com 31.774 postos; e a Região Norte, com 21.780 postos.

 

IBGE aponta aumento da ocupação na atividade econômica no 2º trimestre

A expansão da ocupação no segundo trimestre deste ano foi disseminada entre diversas atividades econômicas como indicam os dados da Pnad Contínua, divulgada ontem (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os destaques foram comércio (3,4%), indústria (2,7%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%).

 

Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, no último grupo de atividades, a expansão de 739 mil pessoas foi influenciada pela educação básica, especialmente o ensino fundamental. Além do comportamento sazonal de expansão desse grupamento, a intensificação das atividades presenciais levou à absorção de profissionais no segmento da educação com contribuição ainda das contratações na área de saúde.

 

Adriana Beringuy informou que, de maneira geral, a série histórica mostra que tal grupamento costuma começar o ano com retração e apresentar crescimento a partir do segundo trimestre. Esse comportamento só não foi notado nos anos de 2020 e 2021, e embora tenha havido variação positiva da população ocupada no grupamento, não foi estatisticamente significativa. Mas, no segundo trimestre deste. ano voltou a ocorrer a sazonalidade.

 

De acordo com Adriana, esse grupamento inclui vários segmentos, entre os quais, educação pública e privada e saúde, que mais tiveram expansão. “Pode ser que, em função desses dois anos [2020 e 2021], devido a uma certa suspensão parcial de atividades presenciais de educação, a expansão tenha sido mais tímida. Com a intensificação do retorno das atividades presenciais de educação, foi necessário mobilizar ou remontar a estrutura ou a infraestrutura dos estabelecimentos de ensino.”

 

Ela ressaltou que o avanço na educação não se restringiu aos professores, mas também aos profissionais de serviços auxiliares ao setor, além da movimentação dos serviços hospitalares. “Como a educação básica, fundamental, é provida essencialmente pela rede pública, são as prefeituras que provêm este serviço. E acaba sendo o setor público da educação um dos maiores responsáveis pelo crescimento da população ocupada nesta atividade.”

 

Indústria

 

Adriana destacou que a indústria teve participação importante na ocupação de mais 332 mil pessoas, com crescimento de 2,7% no trimestre e de 10% no ano. “A expansão vem da indústria de alimentos, da parte de confecções, e teve um pouco de indústria de máquinas e equipamentos. Foi um processo de absorção importante de trabalhadores ocupados na indústria, que tem como uma das suas características absorver trabalhadores por meio da carteira. Parte do crescimento da carteira de trabalho é puxada por essa expansão na indústria”, acrescentou.

Na comparação com o trimestre anterior, o comércio absorveu mais 617 mil pessoas, o que, segundo Adriana, também foi uma expansão significativa. “O comércio contribuiu tanto para absorção com carteira como sem carteira. Tivemos muito a parte do comércio tanto de hipermercados, supermercados, vestuário, então, o comércio também está aportando expansão de trabalhadores tanto no trimestre quanto no ano.”

 

A pesquisa revelou que houve crescimento significativo nos setores de construção (3,8%), com mais 274 mil pessoas; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3%), mais 336 mil pessoas; outros serviços (3,2%), mais 158 mil pessoas, e serviços domésticos (4%), ou mais 227 mil pessoas.

 

A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE lembrou que o setor de construção tinha recuado no primeiro trimestre e voltou a crescer, desta vez, 3,8%. “A construção tem o emprego sem carteira e por conta própria como característica mais marcada para esta atividade, que vem crescendo no trimestre e no ano.”

 

Força de trabalho

A força de trabalho, que reúne pessoas ocupadas e desocupadas, alcançou 108,3 milhões de pessoas, maior contingente da série histórica da pesquisa. A alta é de 1% ou 1,1 milhão de pessoas, frente ao último trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano passado, cresceu 4% ou 4,1 milhões de pessoas.

 

Na contribuição para Instituto de Previdência Social, a Pnad do segundo trimestre identificou o maior contingente de contribuintes, com 62,1 milhões de pessoas ocupadas. “Em termos de percentual de contribuintes, embora seja o maior contingente, o percentual ainda não é. A gente está com 63% de pessoas ocupadas que contribuem para a previdência entre todos os ocupados.”

 

Pesquisa

 

De acordo com o IBGE, a Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil é referente a 211 mil domicílios pesquisados. Ao todo, cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.

 

Por causa da pandemia de covid-19, a partir de 17 de março de 2020, o IBGE adotou a coleta de informações da pesquisa por telefone. O retorno da coleta de forma presencial foi em julho de 2021.

Segundo o IBGE, é possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE, ou por meio da Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, documento de identidade ou CPF, dados que podem ser solicitados pelo informante.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Para Fiems, redução na alíquota do etanol trará competitividade para indústria de MS

A redução da alíquota do ICMS do etanol em Mato Grosso do Sul deverá tornar os produtos industrializados do Estado mais competitivos. A avaliação é do chefe de gabinete da presidência da Fiems, Robson Del Casale, que participou do anúncio oficial feito pelo Governo do Estado nesta quinta-feira (28/07), na sede da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), com a presença de autoridades e representantes do setor produtivo.

 

“Com preços mais acessíveis os valores de logísticas terão impacto importante, para a indústria será de fundamental importância, já que isso aumenta a competitividade dos nossos produtos”, destacou Robson Del Casale.

 

O titular da Sefaz, Luiz Renato Adler, relatou que o impacto na arrecadação do Estado será de cerca de 70 milhões de reais por ano com a decisão, mas que o governo já estuda estratégias para controlar os gastos e não ter prejuízos. “Já recebemos a orientação do governador Reinaldo Azambuja para estabelecer estratégias de maneira que a redução na arrecadação não prejudique o andamento de projetos importantes para o Estado, essa medida vale por 20 anos ou até que uma nova emenda seja proposta e aprovada”, explicou o secretário.

 

Sobre a redução, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, ressaltou que os preços dos combustíveis têm impacto direto na economia de todo Estado, a redução é uma demanda que já estava em discussão e vai atender diversos setores. “Reduzir os custos dos combustíveis é uma pauta que afeta diretamente nossa economia, o que esperamos agora é tornar Mato Grosso do Sul mais competitivo e incentivar novos investimentos”, afirmou.

 

Já o diretor executivo da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Érico Paredes, salientou que o setor vê com bons olhos a decisão do Estado e já prevê reflexos importantes na produção. “Mato Grosso do Sul produz hoje 2,5 bilhões de litros de etanol. A decisão com certeza terá reflexos grandes na competividade de produção. Prevemos uma redução de 6,5% na produção das usinas e esperamos que isso também chegue até o consumidor”, ressaltou.

 

Nesse aspecto, o presidente do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazaroto, comentou que o impacto para o consumidor na bomba deve chegar aos 24 centavos e que a decisão do governo vai incentivar o consumo, que teve redução considerável de volume por conta dos altos valores. “Enalteço aqui o entendimento do governo e dos setores produtivos, nossa preocupação é trazer esse fôlego para o consumir para que ele se sinta motivado a consumir no Estado, estamos perdendo volume e arrecadação, com a redução tenho certeza que o cenário será outro”, finalizou.

 

O decreto sobre a redução da alíquota do etanol será publicado nesta sexta-feira (29/07).

Menos confiantes, empresários do comércio campo-grandense apertam investimentos

O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que neste mês de julho os empresários de Campo Grande estão mais cautelosos e, portanto, investindo menos.

 

 

O índice caiu 4%, com destaque para os indicadores de investimento (-10%), expectativas na economia do País (-4,4%) e as condições atuais da economia (-6,5%).

 

 

Já o indicador de contratação de funcionários apresentou aumento de 3,3% e 89,6% dos entrevistados informam que pretendem aumentar, ao menos um pouco, o quadro de colaboradores.

 

 

“As incertezas do ano eleitoral e a inflação influenciam na confiança do empresário. Por outro lado, temos no segundo semestre as datas mais importantes para as vendas no comércio, por isso o indicador de contratação segue em alta”, explica a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira.

 

 

Confira a pesquisa na íntegra: ICEC julho

Benefícios Sociais: Auxílio para taxistas e caminhoneiros começa a ser pago em agosto

Cerca de dez dias após a promulgação da emenda constitucional que ampliou benefícios sociais, o Ministério do Trabalho e Previdência divulgou segunda-feira (25) o calendário para o pagamento dos auxílios a caminhoneiros e taxistas afetados pela alta do preço dos combustíveis. Os benefícios serão pagos de agosto a dezembro, com a parcela de agosto sendo paga em dobro em relação às demais parcelas.

 

As parcelas de julho e de agosto do Auxílio Caminhoneiro serão pagas juntas em 9 de agosto, somando R$ 2 mil. As demais parcelas, que serão pagas até dezembro, equivalerão a R$ 1 mil. Em relação ao Auxílio Taxista, o limite máximo de cada parcela soma R$ 1 mil, podendo atingir R$ 2 mil em agosto (pagos em datas diferentes no mesmo mês), mas os valores efetivos dependerão do número de taxistas cadastrados pelas prefeituras. Caso haja mais taxistas cadastrados que o previsto, o valor para cada um ficará menor.

 

O Auxílio Taxista começará a ser pago em 16 de agosto. As prefeituras terão até domingo (31) para informar a lista e o número de beneficiários ao governo federal.

 

Quem tem direito?

 

Poderão receber o Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (BEm Caminhoneiro) os transportadores de carga autônomos cadastrados até 31 de maio no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C). O cadastro precisa estar ativo, com exigência de CPF e Carteira Nacional de Habilitação válidos.

 

Cada transportador receberá o valor fixo, independentemente da quantidade de veículos que possuir. Todos os meses, o Ministério da Infraestrutura repassará ao Ministério do Trabalho e Previdência os dados atualizados do RNTR-C.

 

Em relação ao Auxílio Taxista, terão direito ao benefício os motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedidos até 31 de maio. Não será necessária qualquer ação por parte dos taxistas. Em caso de dúvidas, o motorista deve entrar em contato com a prefeitura para verificar o cadastro municipal. A prestação das informações caberá inteiramente às prefeituras (ou ao governo do Distrito Federal, no caso da capital federal).

 

Auxílio Brasil

 

O pagamento da parcela de agosto do Auxílio Brasil foi antecipado. Tradicionalmente realizado nos dez últimos dias úteis de cada mês, o pagamento, que ocorreria entre 18 e 31 de agosto, passou para o intervalo entre 9 e 22 de agosto.

 

As novas datas foram publicadas no Diário Oficial da União de segunda-feira (25). Conforme a emenda constitucional promulgada no último dia 14, as parcelas mínimas terão o valor de R$ 600 até o fim do ano. As datas de pagamento de setembro, outubro, novembro e dezembro não mudaram. Os benefícios continuarão a ser pagos nos últimos dez dias úteis de cada mês.

 

Fiems

Receita Federal orienta contribuintes sobre compras no exterior e declaração dos bens

 

A desatenção após uma viagem internacional pode custar caro. Contribuintes que não declaram corretamente os bens ao retornarem ao Brasil são multados e podem até sofrer sanções administrativas e penais se tentarem entrar no país com bens acima do valor permitido ou com itens proibidos.

 

Para evitar contratempos, a Receita Federal elaborou o Guia do Viajante, que serve de fonte de consulta a viajantes que tiverem dúvidas. A omissão ou declaração falsa ou inexata de bens enquadrados como bagagem resultará em multa de 50% do valor excedente à cota de isenção.

 

Os bens que não se enquadrarem como de uso pessoal são sujeitos ao pagamento do Imposto de Importação, mas existe uma cota de isenção. Para viagens aéreas ou marítimas, o limite é de US$ 1 mil. Para chegadas por lagos, rios ou por fronteiras terrestres, a cota corresponde a US$ 500 por pessoa. O contribuinte tem direito a uma cota adicional de US$ 1 mil sobre as compras feitas em lojas free shops em aeroportos.

 

Os limites de isenção para chegadas por aeroportos, lagos, rios e fronteiras terrestres foram elevados no início deste ano. Para as compras em free shops, a cota foi reajustada em janeiro de 2020.

 

Quantidades

 

A Receita Federal esclarece que as isenções de impostos são individuais e intransferíveis. Não se pode somar as cotas para se beneficiar, mesmo dentro da própria família. Além da cota de valor, existem limites de quantidade.

 

O contribuinte só pode entrar no país com até 12 litros de bebidas alcoólicas. Caso estoure o quantitativo, os itens serão tratados normalmente como bagagem caso o contribuinte consiga provar que se trata de consumo pessoal, sem finalidades comerciais ou industriais. Entretanto, não haverá isenção de tributos para as mercadorias acima da quantidade.

 

As compras que ultrapassarem a cota permitida devem ser declaradas e tributadas em 50% em cima do que estourar o limite de isenção. Dinheiro em espécie, em moeda nacional ou estrangeira, acima de R$ 10 mil e itens monitorados pela Vigilância Sanitária, pela Vigilância Agropecuária e pelo Exército também devem ser declarados.

 

A declaração pode ser feita pela internet, por meio da Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV). O pagamento antecipado agiliza a passagem pela alfândega. Ele pode ser feito em dinheiro, na rede arrecadadora ou por cartão de débito no balcão de atendimento da alfândega. Também é possível pagar home banking ou por terminais de autoatendimento.

 

Itens proibidos

 

O contribuinte também deve estar atento a itens proibidos de entrar no país, como cigarros, bebidas exclusivas para exportação, réplicas de armas de fogo, agrotóxicos e substâncias entorpecentes. O transporte de mercadorias proibidas, com destinação comercial, de produtos proibidos pirateados ou de outra pessoa; produtos ocultos, no corpo ou na bagagem, estão sujeitos a sanções administrativas e penais.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Aneel define redução nas contas de energia de MS na próxima terça-feira (26)

Aneel define redução nas contas de energia de MS na próxima terça-feira

 

Na próxima terça-feira, 26 de de julho, a Aneel realiza a 27ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria e um dos assuntos em pauta é a Revisão Tarifária Extraordinária de 2022 para a área de concessão da Energisa MS.

 

A RTE ocorrerá diante da habilitação, pela Fazenda Nacional, de créditos relativos à devolução do PIS e Cofins cobrados sobre a base do ICMS ao longo dos anos, o que configura a bitributação.

 

 

A presidente do Concen, Rosimeire Costa, ressalta que a devolução se dará em cinco anos, mitigando os refeitos de reajustes tarifários anuais, conforme definido após consulta pública da Aneel. Também destaca que para este ano a concessionária já antecipou R$ 101 milhões no cálculo do RTA de abril, o que diminuiu em três pontos percentuais o índice.

 

 

“Agora o que precisamos saber é quanto será compensado para efeito nos próximos nove meses, ou seja, daqui até a próxima data-base da área de concessão”, explica. Há estimativa de que este índice possa ficar próximo 1,5 ponto percentual.

 

 

Acompanhe a transmissão ao vivo da reunião da Aneel pelo Youtube

 

Governo autoriza pagamento de equalização de taxas de juros do Plano Safra 2022/2023

O Ministério da Economia publicou na última terça-feira (19) a Portaria Nº 6.454, que autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais, no âmbito do Plano Safra 2022/2023. O total de recursos equalizáveis disponibilizados para a atual safra soma R$ 115,8 bilhões.

 

A Portaria permitirá que as instituições financeiras iniciem, de imediato, o atendimento da demanda dos produtores rurais por esses recursos, direcionados principalmente para investimentos, no âmbito dos programas de investimento, como por exemplo o Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Programa ABC+), o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), além do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), dentre outros.

A Secretaria do Tesouro Nacional poderá, quando solicitado pelo Mapa, remanejar os limites equalizáveis entre as diferentes categorias de financiamento de que trata a Portaria.

 

Confira a lista das instituições financeiras contempladas:

 

Banco do Brasil;
Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – Banrisul;
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG;
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE;
Caixa Econômica Federal – Caixa;
Credialiança Cooperativa de Crédito Rural – Credialiança;
Credicoamo Crédito Rural Cooperativo – Credicoamo;
Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito e Economia – Cresol Confederação;
Banco Cooperativo Sicoob S.A. – Sicoob; e
Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Sicredi.

O Plano Safra 2022/2023 terá R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. Desse total, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos.

 

Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões e com juros livres R$ 145,18 bilhões. O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na atual safra.

 

Consumo de carne suína aumenta no Brasil e produção atinge 4,701 milhões de toneladas

Neste dia 24 de julho é celebrado o dia do suinocultor. Veja dicas para diferentes preparos da carne que além de saborosa é nutritiva e rica em vitaminas

 

A carne suína tem avançado na preferência dos brasileiros. O que antes era uma prática pensada em economizar diante da alta do preço da carne bovina, agora, os cortes suínos começaram a complementar as refeições. A prova disso é que, segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo per capita vem crescendo ao longo dos anos. Em 2021, chegou a 16,7 kg por habitante, mais que os 16 kg/hab em 2020 e 15,3 kg/hab em 2019. No ano passado foram produzidas 4,701 milhões de toneladas de carne de porco, com 75,81% destinado ao mercado interno. Esse cenário positivo traz ainda mais motivos para comemorar o Dia 24 de julho, em que é celebrado o Dia do Suinocultor.

 

Quando se fala em preparo desse tipo de carne, muita gente já imagina aquele leitão à pururuca e resiste com medo do excesso de gordura, mas a carne suína já deixou de ser vilã e passou para aliada em busca de uma alimentação saudável, isso porque a carne de porco é fonte das 8 vitaminas que compõem Complexo B — B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico), B6 (piridoxina), B7 (biotina), B9 (ácido fólico) e B12 (cobalamina). Além disso, a carne suína é a principal fonte animal da tiamina (vitamina B1), que ajuda a transformar os nutrientes em energia para os tecidos do corpo.

 

Com vários tipos de cortes, a versatilidade no preparo da carne de porco é um dos grandes atrativos na hora das compras. O coordenador nacional de Operações/Açougue do Fort Atacadista, Elton Martins, lista os principais cortes, como pernil, paleta, costelinha, bisteca e barrica (ou panceta). Para cada tipo de corte, a forma de preparo e a harmonização dos temperos é que vai fazer a diferença no sabor.

 

 

“A carne suína é diferente da carne bovina, já que ela tem uma textura, no sentido de resistência, muito próximo um corte do outro. O que muda é o sabor em cada corte”, explica Elton. Para o pernil, a melhor forma de preparar é fazê-lo assado. Já a paleta pode ser feita na panela, com legumes. A bisteca fica saborosa frita ou ao molho. A costelinha pode ser assada e é muito usada em feijoadas. E, por fim, a panceta pode ser assada no forno ou na churrasqueira.

 

 

A principal dica de Elton Martins é quanto ao tempero. A carne suína tem uma característica peculiar que é de poder adicionar mais temperos e não usar somente o sal, mesmo assando na churrasqueira. “Uma panceta pode ser temperada com mostarda, shoyo e algumas especiarias que vão intensificar o sabor. A harmonização com alecrim é perfeita para muitos dos cortes suínos. O lombinho e a bisteca também podem levar caldo de laranja no preparo”, orienta.

 

 

No Açougue Carne Fresca do Fort Atacadista, é possível encontrar todos os cortes de suínos prontos para o preparo. No local, são oferecidas opções de cortes de carnes fracionadas e em bandejas, em um expositor moderno e diferenciado, mas com preços populares. Em formato ‘aquário’, ele permite ao cliente acompanhar com mais transparência o trabalho dos açougueiros e comercializa mais de 47 cortes de carnes nobres e frescas (não maturadas) em porções fracionadas. Em Campo Grande, o Açougue Carne Fresca está presente nas unidades do Coronel Antonino, Cafezais, Parati, União e Três Barras do Fort Atacadista.

 

 

Sobre o Fort Atacadista

 

Criada em 1999, com a abertura de sua primeira unidade na cidade de Joinville, em Santa Catarina, a rede Fort Atacadista é a bandeira de atacarejo do Grupo Pereira, um dos maiores varejistas de alimentos do Brasil. Com 49 unidades distribuídas nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Distrito Federal, o Fort Atacadista se destaca pelos preços competitivos, pela excelência em produtos perecíveis e pela arquitetura moderna de suas lojas, que oferece layout planejado para facilitar a jornada de compra do cliente, além das facilidades de pagamento e benefícios oferecidos pelo Vuon Card, cartão de crédito próprio do grupo.

 

Fundado em 1962, em Santa Catarina, o Grupo Pereira é detentor ainda de redes de varejo alimentar, atacado de distribuição, farmácias e dois postos de combustível, além do braço financeiro Vuon e de logística Perlog. Com mais de 16 mil colaboradores, está presente nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Saiba mais em fortatacadista.com.br e grpereira.com.br.