Com demanda em alta, FCO aprova mais 147 projetos somando R$ 193 milhões

Depois de um ano profundamente atingido pelas consequências econômicas da Covid-19, 2021 segue com alta demanda por crédito em Mato Grosso do Sul. Na reunião do Conselho do FCO  (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste)desta quarta-feira (07) foram aprovadas 147 cartas consultas, sendo 23 do setor empresarial somando R$ 50,4 milhões e outras 124 do setor rural, somando R$ 142 milhões. Juntas, totalizam R$ 193 milhões em recursos do FCO contratados.

 

Presidente do CEIF (Conselho de Investimentos Financiáveis pelo FCO) e titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck destaca que a demanda por crédito do FCO continua aquecida nos dois setores.

 

“No rural temos um fluxo normal, que é geralmente alto. No momento percebemos grande demanda por máquinas agrícolas, mas com dois problemas, o ajuste no preço que faz as cartas-consultas voltarem para aumento do crédito e a disponibilidade de entrega. Percebemos que o produtor segue investindo em equipamentos e tecnologia”, destaca.

 

Dentro do setor rural estão cinco cartas consultas para projetos de irrigação, seguindo a tendência de aumento desses projetos mês a mês. “Essa demanda é resultado da política estadual de fomento à irrigação, com produtores buscando reduzir os riscos climáticos de suas lavouras”, afirma o secretário.

 

No empresarial há um tempo maior de análise dos projetos devido a diversidade de segmentos, mas no primeiro semestre do ano o destaque fica com os supermercados que estão ampliando em todo o Estado. É o segmento que mais esta investindo durante a pandemia com recursos do FCO.

 

Em 2020 o Governo por meio da Semagro, instituiu o Procoop (Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo) com o objetivo de fomentar um ambiente favorável ao desenvolvimento e ao fortalecimento das cooperativas no território estadual. Com isso, o recurso do FCO passou a ser operado também por cooperativas, ampliando o público contratante do financiamento.

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