Demanda por crédito do FCO se mantém aquecida com destaque para o setor rural

Em cinco meses de 2021, Mato Grosso do Sul contratou R$ 443 milhões na área rural e R$ 112 milhões na área empresarial em recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). As cartas-consultas aprovadas na reunião do CEIF-FCO (Conselho de Investimentos Financiáveis pelo FCO) de quarta-feira (10), mostram que a demanda por crédito continua bastante aquecida no Estado.

 

Presidente do CEIF e titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck explica que setores como irrigação, suinocultura, maquinas e equipamentos, seguem com demanda aquecida por crédito.

 

“Continuamos sentindo que a demanda tem crescido principalmente na área rural, na questão de máquina e equipamentos que continuam com os financiamentos. Também estamos recebendo muitos projetos de irrigação o que mostra que nossa estratégia do Plano Estadual de Irrigação, tem dado certo e avançado. Obviamente, temos sempre o cuidado com a questão da outorga de água e do fornecimento de energia elétrica”, explica.

 

Na reunião desta semana, foram analisadas seis cartas-consulta de pivô central, que totalizam R$ 15 milhões de investimentos. Na suinocultura, foram aprovados mais de R$ 10 milhões de financiamento, o que mostra que o empresário continua fazendo seus investimentos de longo prazo.

 

No setor empresarial foi aprovado o financiamento de uma indústria instalada no município de Itaquiraí, que recebeu doação de área por parte do município e incentivos fiscais concedidos através do termo de acordo do Governo Estadual. Com a aprovação da carta consulta, serão investidos mais R$ 11 milhões no município, gerando 85 empregos na área de artigos de festas e presentes.

 

Prorrogação das parcelas do FCO

 

Em 29 de abril o CMN (Conselho Monetário Nacional) publicou a a Resolução CMN n° 4.908, que autoriza a prorrogação, até 31 de dezembro de 2021, de parcelas dos financiamentos realizados com recursos do FCO.

 

“No setor rural, o banco já está recepcionando aquelas atividades que foram impactadas pela questão da Covid. A análise é caso a caso e na questão específica do Empresarial, até o final do mês de julho, o banco nos comunica que terá o sistema rodando.  Importante lembrar que a prorrogação é retroativa ao mês de janeiro”, explica.

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