Fiems: empresa destaca apoio do Centro Internacional de Negócio para 1ª exportação

Um dos grandes problemas que as empresas encontram na hora de buscar mercados internacionais para seus produtos é a falta de informação. O empresário Marco Antônio Cucco, da Sigo Homeopatia, iniciou o processo de internacionalização da sua empresa há mais de três anos, mas só agora conseguiu de fato fazer sua primeira exportação para uma empresa do Paraguai, depois de buscar consultoria e participar dos programas oferecidos pelo CIN (Centro Internacional de Negócios) do IEL.

 

“Essa é nossa primeira exportação depois de muitos anos tentando, inclusive após dois anos de localização do importador. Mas acreditamos que esse lapso de tempo foi por deficiência de informação, porque entramos nesse processo sem estarmos cientes das documentações e procedimentos necessários. Agora, a concretização da primeira exportação nós devemos muito ao CIN do IEL, que vem nos capacitando a entender melhor esse processo. Essa nossa nova experiência só reforçou que fomos precipitados ao entrar no processo de exportação”, afirmou o empresário.

 

Ele comentou que buscou o CIN em 2015, quando percebeu a dificuldade em conseguir exportar e que as consultorias foram fundamentais para conseguir o primeiro cliente. “A partir do momento em que buscamos o CIN e começamos as assessorias, fomos corrigindo vários pontos que estávamos executando de forma equivocada e na última missão feita ao Paraguai, em julho deste ano, a presença do CIN foi fundamental no diálogo que tivemos com nosso cliente, realizando muito mais do esperávamos e do que é competência deles”, ressaltou.

 

Acompanhamento

 

Segundo a gerente do CIN do IEL, Nathália Alves, nesses dois anos e meio como clientes, a Sigo Homeopatia participou de uma série de capacitações para conseguir atuar no mercado internacional. “O primeiro serviço que prestamos foi no setor de inteligência comercial, com estudo de mercado do Paraguai, que é o País para onde eles estão exportando o produto. Nesse estudo, mapeamos todo o mercado e identificamos como é feito o registro do produto e numa segunda etapa fizemos a identificação de potenciais clientes”, detalhou.

 

Além das consultorias, a empresa participou de diversos cursos, como formação de preço de exportação, básico de comércio exterior e técnicas de negociação, que desenvolveram as habilidades necessárias para que os empresários pudessem negociar o produto com os eventuais compradores. Com relação à documentação necessária para a exportação, o CIN auxiliou na retirada do regime de exportação e forneceu o atestado de produção, documentos necessários para o RAE (Regime Aduaneiro Especial) junto à Secretaria da Fazenda.

 

“Posteriormente, foi feita a formação do preço para exportação e o registro do produto para importação no órgão responsável no Paraguai. Depois do contato com o cliente para a retirada do pedido, fechando a negociação, emitimos o certificado de origem, que também é necessário, e estamos acompanhando todo o processo”, explicou a gerente do CIN.

 

Ainda conforme Nathalia Alves, o CIN já atendeu 528 empresas desde 2011 e só neste ano, três empresas de Mato Grosso do Sul conseguiram viabilizar sua primeira exportação graças às consultorias do Centro. “Na verdade, a gente pega na mão do cliente com o nosso serviço, que vai desde a inteligência comercial, que visa a preparar o empresário e os nossos cursos para poder negociar no comércio exterior. Não preparamos apenas para a negociação, mas acompanhamos todos os processos. Damos um atendimento personalizado para as empresas em todas as etapas do processo de exportação”, finalizou.

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