Índice de Consumo das Famílias da Capital continua em crescimento, diz pesquisa

No mês de março, o índice ficou em 89,9 pontos, e, apesar de estar na chamada zona negativa, ou seja, abaixo, de 100 pontos, é similar ao valor de junho do ano passado, quando foi de 87,6.

 

“Devemos lembrar que, em junho de 2021, as pessoas estavam esperançosas de que a chamada primeira onda da epidemia estava passando, números de doentes baixando, comércio retomando atividades físicas com os cuidados recomendados. Havia um clima de otimismo e esperança, e essa mesma sensação pode estar por trás desses indicadores, com a chegada da vacina e sua aplicação na população”, explica a economista Daniela Dias.

 

O otimismo se reflete nos indicadores levantados pela pesquisa: 60% dos entrevistados acreditam que o responsável pelo domicílio terá alguma melhora profissional nos próximos seis meses e 43,2% estão mais confiantes em sua situação de emprego, em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

No entanto, indicadores que levam em conta o consumo atual, consumo para bens duráveis ou perspectiva de acesso a crédito puxaram o índice para baixo.

 

O ICF é calculado levando em conta questões como a percepção do emprego e renda atuais, o nível atual de consumo e perspectiva de acesso ao crédito.

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