Mais de 309 mil cestas básicas já abasteceram comunidades e povos tradicionais no país; 34,2 mil foram destinadas a MS

Uma das metas do Governo Federal durante a pandemia do novo coronavírus é garantir a segurança alimentar das milhares de famílias pertencentes a comunidades e povos tradicionais. Desde março de 2020, já foram entregues cerca de 309,4 mil cestas básicas para esse público. Os números são de balanço divulgado ontem (11).

 

A maior parte dos alimentos foi entregue na região Nordeste: 68,8 mil. As unidades foram destinadas aos estados de Alagoas (10,6 mil), Bahia (38,8 mil), Ceará (9,2 mil), Maranhão (17,5 mil), Paraíba (6,3 mil), Pernambuco (14,2 mil), Piauí (2,7 mil), Rio Grande do Norte (1,4 mil) e Sergipe (330).

 

Os povos e comunidades tradicionais da região Norte já receberam 86,2 mil cestas. Cerca de 2,9 mil unidades foram entregues no Acre, 62 mil no Amazonas, 12,8 mil no Pará, 4,4 mil em Rondônia, 3,8 mil em Tocantins e 294 no Amapá.

 

Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, que integram a região Centro-Oeste, receberam 34,2 mil e 24,1 mil cestas de alimentos, respectivamente. No Sudeste e Sul, as unidades foram para Minas Gerais (14,8 mil), São Paulo (3 mil), Paraná (16,8 mil), Rio Grande do Sul (19,4 mil) e Santa Catarina (9,9 mil).

 

A distribuição dos alimentos evita que famílias saiam de suas casas para buscar comida em outros locais. A medida emergencial tem o objetivo de diminuir os efeitos da pandemia nas populações em situação de vulnerabilidade social.

 

A entrega dos itens alimentícios é resultado de uma parceria entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

Entregas

 

A previsão é que mais 13,9 mil cestas de alimentos sejam distribuídas. Com isso, 323,4 mil unidades serão entregues para povos e comunidades tradicionais no Brasil. O MMFDH destinou R$ 40 milhões para a aquisição, embalagem e distribuição dos produtos.

 

Após a compra e o empacotamento, parte das cestas é entregue diretamente pela Conab nas comunidades quilombolas. O restante é encaminhado para as coordenações regionais da Funai, que é o órgão responsável pela distribuição nas aldeias indígenas.

 

A ação faz parte do Plano de Contingência para Populações Vulneráveis – anunciado pelo Governo Federal e coordenado pelo MMFDH – que prevê o investimento de R$ 4,7 bilhões em políticas para minimizar os efeitos provocados pela Covid-19.

 

No âmbito das políticas públicas implementadas, a ministra Damares Alves frisou que o Governo Federal tem somado esforços para combater os efeitos da pandemia. “Esse trabalho conjunto é fundamental para que a gente atenda da melhor forma possível as nossas comunidades indígenas e povos tradicionais. Unidos, não vamos deixar ninguém para trás”, ressaltou.

 

FONTE: MINISTÉRIO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS

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