Contas de energia elétrica voltam a ter taxa extra das bandeiras tarifárias em julho, segundo anúncio da Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (28) que a bandeira tarifária de julho será amarela, o que significa uma cobrança extra de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

 

Ao longo do mês de junho, vigorou a bandeira verde. Nesta cor, não há cobrança extra nas contas de luz.

 

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. O objetivo é informar aos consumidores quando esse custo aumenta e permitir que eles reduzam o uso para evitar pagar uma conta de luz mais cara.

 

A justificativa da Aneel para a mudança na cor da bandeira, e retomada da cobrança da taxa extra, é que as previsões são de chuvas abaixo da média na região onde estão as principais hidrelétricas do país, em julho, mês que já é tipicamente mais seco.

 

Reajuste

 

Os valores das taxas das bandeiras tarifárias foram reajustados no dia 1º de junho.

 

Amarela: passou de R$ 1,00 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos;

 

Vermelha patamar 1: passou de R$ 3,00 para R$ 4,00 a cada 100 kWh consumidos;

 

Vermelha patamar 2: passou de R$ 5,00 para R$ 6,00 a cada 100 kWh consumidos.

 

Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais divulgará balança comercial de junho

A Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia realiza na segunda-feira (1º/7), às 15h15min, entrevista coletiva para divulgação dos dados da balança comercial de junho.

 

Excepcionalmente, a abertura será feita pelo secretário especial Marcos Troyjo, que comentará o acordo histórico entre Mercosul-União Europeia anunciado em Bruxelas, na Bélgica, na sexta-feira (28/6). Em seguida, os números da balança comercial serão apresentados.

 

Fonte: Ministério da Economia

Fiems, Assembleia Legislativa e comitiva do Paraguai articulam liberação de bitrens no país vizinho

Por intermédio da Fiems, uma delegação de empresários do Paraguai esteve, ontem (28/06), na Assembleia Legislativa, solicitando apoio para a articulação de mudanças na legislação do país vizinho, de modo a permitir a entrada de carretas bitrens brasileiras por Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).

 

Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, as alterações permitirão que indústrias do Estado voltem a movimentar carretas bitrens para o Paraguai, o que vai aumentar a competitividade dos produtos locais no país vizinho e também no Mercosul.

 

“Hoje, é permitida a entrada somente carretas de até três eixos, o que reduz expressivamente o volume de exportações do Estado para o Mercosul. Quando à nossa carreta não entra, levamos menos produtos via Paraguai, o que torna os custos mais elevados para o empresário e impacta também nas exportações do agronegócio”, exemplificou Longen.

 

A rodovia, que passa pelo município de Ponta Porã e segue até o Porto de Concepción, no Paraguai, a 220 quilômetros de Pedro Juan Caballero, é, atualmente, uma das principais rotas de exportações de grãos e produtos brasileiros para o Paraguai e outros países da América Latina.

 

“Vivemos em um mercado global, onde a competição alta e nosso grande concorrente hoje é a China. Se quisermos mudar essa realidade, precisamos urgente de mudanças nessa legislação, para nos permitir rodar no país vizinho e usar o Porto de Concepción”, completou o presidente da Fiems.

 

Em contrapartida, o Paraguai poderia entrar no Brasil, também via Mato Grosso do Sul, com calcário – bastante utilizado pelo segmento sucroenergético e de celulose para correção do solo de plantio de cana de açúcar e eucalipto – e cimento. O ex-ministro de Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite, que atualmente é porta-voz do CRC Group, holding paraguaia de logística e infraestrutura, afirma que uma indústria de processamento de calcário e fabricação de cimento está em fase de implantação no país e, dentro de três anos, deve produzir 2 milhões de toneladas por ano.

 

“Nosso principal gargalo é como escoar essa produção. Agilizar o desembaraço alfandegário de produtos locais para o Brasil seria muito importante para nós em uma relação bilateral na qual todos sairiam ganhando”, ressaltou Gustavo Leite.

 

Já o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa, explica que a Casa de Leis e a Fiems irão integrar uma comitiva que, nos dias 8 e 9 de julho, estará no Paraguai, junto com empresários locais, para tentar viabilizar a liberação das barreiras alfandegárias. “Temos que agilizar esta questão. Esta reunião foi uma solicitação do Longen que pode resultar em uma negociação muito positiva para o Brasil e Mato Grosso do Sul”, concluiu.

Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande aprova quatro projetos para geração de 60 empregos

A 161ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande apreciou cinco novos projetos, dos quais quatro foram aprovados. Participaram 12 conselheiros e a reunião foi dirigida pela secretária adjunta da Sedesc, Mara Bethânia.

 

Os conselheiros debateram e aprovaram quatro projetos com previsão de investimentos na casa de 9,1 milhões e com criação de 60 novos empregos diretos. Foram também aprovadas revogações de benefícios concedidos no passado a cinco empresas, três delas a pedido das próprias empresas que não conseguiram cumprir o estabelecido nos termos de compromisso.

 

A Sedesc continua realizando trabalho de fiscalização, acompanhamento, avaliação e tomada de decisão em relação ao cumprimento dos termos de compromissos assinados pelas empresas já beneficiadas. Nos últimos meses, muitas empresas perderam esses benefícios concedidos pelo Codecon através da Lei do Prodes, por não apresentarem documentação completa ou por não cumprirem completamente o termo de compromisso.

 

Benefícios

 

As empresas beneficiadas na reunião de ontem , que em compromisso farão os investimentos previstos e criarão as vagas de trabalho relatadas nos projetos são:

  • Transportadora Volce Ltda (transporte rodoviário de cargas e distribuição de produtos alimentícios);

  • Gusson Equipamentos Médicos e Hospitalares (comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, hospitalares e laboratórios);

  • CLR Comércio de Produtos de Higiene, Limpeza, Saneamento, Gênero Alimentício e Médico Hospitalar;

  • Cesarski Cutelaria (comércio varejista e atacadista, importação, exportação e customização de artigos de cutelaria, fabricação de artigos de cutelaria, etc).

 

O Codecon realizou 5 reuniões em 2019, aprovando 15 projetos com previsão de investimentos na casa de R$ 114 milhões e criação de 387 novos empregos.

 

Também este ano, o prefeito Marquinhos Trad já sancionou 8 projetos aprovados pela Câmara de Vereadores, cujos investimentos ultrapassam R$ 13 milhões, com criação de 95 novos empregos.

Senai está com matrículas abertas para 16 cursos técnicos presenciais e oitos cursos técnicos a distância; confira

O Senai está com matrículas abertas para o preenchimento de 1.350 vagas em 16 cursos técnicos de nível médio na modalidade presencial e 710 vagas em 8 cursos técnicos de nível médio na modalidade a distância distribuídos pelas cidades de Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Rio Verde, Sonora e Três Lagoas.

 

Na modalidade presencial, os cursos oferecidos são técnico em mecânica, técnico em química, técnico em edificações, técnico em eletrotécnica, técnico em administração, técnico em manutenção automotiva, técnico em eletroeletrônica, técnico em design de móveis, técnico em segurança do trabalho, técnico em automação industrial, técnico em logística, técnico em modelagem do vestuário, técnico em refrigeração e climatização, técnico em mineração, técnico em biotecnologia e técnico em celulose e papel.

 

Com 1.350 vagas, esses cursos estão distribuídos nas unidades do Senai em Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Rio Verde, Sonora e Três Lagoas. Já na modalidade a distância, os cursos são de técnico em eletrotécnica, técnico em segurança do trabalho, técnico em química, técnico em edificações, técnico em automação industrial, técnico em eletroeletrônica, técnico em manutenção e suporte em informática e técnico em logística.

 

Para essa modalidade, as 710 vagas estão distribuídas nas unidades do Senai em Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Rio Verde, Três Lagoas. De acordo com o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, as formações ofertadas buscam elevar a competitividade da indústria sul-mato-grossense.

 

Matrículas

 

As matrículas podem ser feitas até o dia 26 de julho nas secretarias das unidades operacionais do Senai e as aulas terão início no dia 1º de agosto, sendo que a educação profissional técnica de nível médio é destinada a alunos matriculados ou egressos do Ensino Médio, que devem comprovar a escolaridade ou vínculo com instituição de ensino.

 

Os documentos necessários na hora da matrícula são: foto 3×4 recente, carteira de identidade ou CNH (original e cópia), CPF ou declaração da Receita Federal (original e cópia), histórico escolar do Ensino Médio ou documento comprovando que o interessado está cursando a etapa de ensino tida como requisito (original e cópia) e comprovante de residência atualizado.

 

Somente terá a matrícula confirmada o candidato que que tiver concluído ou comprovar estar regularmente matriculado no Ensino Médio e realizar o pagamento da primeira mensalidade do curso no período de três dias úteis posterior a data de matrícula. O pagamento da mensalidade poderá ser efetuado no setor financeiro das unidades operacionais do Senai por meio de cartão de crédito ou débito ou em instituição bancária por meio de boleto bancário.

 

Mais informações pelo telefone 0800 7070 745

Ministro Paulo Guedes fala em redução de até 50% no preço do botijão de gás com a abertura do mercado do setor no país

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem (27) que o preço do botijão de gás pode cair até 50% com a abertura do mercado do setor no país, por causa da maior competição entre empresas. Na última segunda-feira (24), o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução com diretrizes para dar início à abertura do mercado de gás no Brasil.

 

Atualmente, a Petrobrás detém o controle tanto da produção como da distribuição do gás no país. Apesar deste monopólio estatal já ter sido quebrado na legislação em 1997, a abertura para novas empresas não havia sido concretizada até agora.

 

“Estamos dando um choque da energia barata, quebrando um duplo monopólio, tanto na extração e refino quanto na distribuição do gás. Vamos reindustrializar o país em cima de energia barata. Essa maior competição em petróleo e gás, aceleração do ritmo de extração desses recursos naturais vão acabar chegando no botijão de gás da família, diminuindo em 30%, 40%, até 50% o custo do gás lá no final da linha”, disse Guedes após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

 

O ministro também comentou sobre outras iniciativas em curso para abertura da economia. “Tem uma agenda grande pela frente, estamos abrindo a economia. Estamos a semanas, possivelmente, de fechar um acordo que está há duas décadas parado, que é o acordo [do Mercosul] com a União Europeia. Estamos recomendados para entrar na OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Vamos fazer a simplificação e redução dos impostos”, disse.

 

Fonte: Agência Brasil

Procon Estadual autua agência da Caixa Econômica Federal em Sidrolândia por irregularidades no atendimento

Denúncias formalizadas por consumidores  por meio do “fale conosco”, aplicativo  integrante do site www.procon.ms.gov .br, levaram equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS órgão da Secretaria  de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho a  desenvolver ação na agência da Caixa Econômica Federal no município de Sidrolândia onde, foram registradas irregularidades no atendimento  aos clientes.

 

Recorrente na maioria dos bancos,  o tempo excessivo de espera não foi registrado pela fiscalização do Procon Estadual nesta ocasião, talvez devido à quantidade mínima de pessoas que se encontravam na agência.  Entretanto outras irregularidades detectadas motivaram a expedição de auto de infração e a orientação sobre a necessidade de  estabelecer bom relacionamento com o cliente ( consumidor).

 

Na agência de Sidrolândia não existe, por exemplo,  placas ou cartazes informativos  da disponibilização de exemplar do Código de Defesa do Consumidor ou  da proibição de uso de  telefones  celulares no interior do estabelecimento ou, ainda,   de atendimento prioritário para gestantes, pessoas com  crianças ao colo, idosos, portadores de necessidades  especiais ou espectro de autismo.

 

Além disso não há na Caixa, registro eletrônico de saída quando se trata de atendimento gerencial ou em mesas e os comprovantes  de operações são emitidos em papel termossensível, o que é proibido por Lei. As denúncias podem ser  formalizadas por qualquer  consumidor que se sentir prejudicado em sua relação de consumo. Para isso, pode se dirigir à sede  do Procon Estadual à rua 13 de Junho 930 e, além disso,  estão disponíveis o telefone 151, o aplicativo “fale conosco” do site www.procon.ms.gov.br e o número (9 9158 0088) para wattsap, liberado para contatos.

Maio registra abertura de 32,1 mil novas vagas de emprego no país, segundo dados do Caged divulgados nesta quinta

A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em maio, com a criação de 32.140 vagas, informa o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (27) pelo Ministério da Economia. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em maio foi resultado de 1.347.304 admissões contra 1.315.164 desligamentos ocorridos no período.

 

É o terceiro ano seguido em que o mês de maio apresenta saldo positivo, apesar de uma ligeira queda no volume total de novas vagas na comparação com o mesmo mês nos anos de 2017 (34,2 mil) e 2018 (33,6 mil).

 

Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o resultado do mês está em sintonia com o desempenho da economia, mas ainda abaixo do desejado.

 

“A geração de emprego está em linha com o que a economia vem demonstrando, da mesma forma que, nos últimos anos, o crescimento não foi tão grande quanto se gostaria”, afirma Dalcolmo. Apesar de a criação de empregos ter diminuído no mês passado, na comparação com anos anteriores, Dalcolmo não vê tendência de queda. “Não há tendência nem de subida, nem de descida [na geração de empregos]. Significa uma economia que está um pouco em compasso de espera, a ser definido por outros pontos importantes como a reforma da Previdência.”

 

No acumulado do ano, foram criados mais 351.063 postos de trabalho, o que elevou para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país. É o maior estoque desde 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada.

 

Destaques

 

O crescimento do número de vagas em maio foi impulsionado pela agropecuária, setor que registrou, sozinho, a abertura de 37.373 empregos. O cultivo do café e da laranja responde pela maior parte das contratações, cerca de 33 mil. Também aparecem com destaque atividades de apoio à agricultura e a criação de bonivos.

 

“Esse resultado se explica também, como nos outros anos, pelo bom desempenho de café e laranja. São empregos que têm importância sazonal nesse mês, especialmente em Minas Gerais e em São Paulo”, explica o subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho do Ministério da Economia, Matheus Stivali.

 

Na construção civil, foram abertos 8.459 empregos, principalmente em obras de construção de rodovias e ferrovias, projetos para geração e distribuição de energia elétrica e instalações elétricas. Em seguida, aparece o setor de serviços, com saldo positivo de 2.533 novas vagas, destaque para serviços médicos e odontológicos, ensino, comercialização e administração de imóveis e instituições de crédito e seguros. Administração pública (1.004) e extração mineral (627) também registraram resultado positivo.

 

No comércio, tanto varejista quanto atacadista, porém, houve mais demissões do que contratações, com o fechamento de 11.305 postos de trabalho. Em seguida, aparece a indústria de transformação, que fechou 6.136 empregos. Segundo Stivali, o resultado no comércio explica -se pelo fechamento de duas grandes empresas de terceirização em São Paulo, que demitiram um grande número de empregados.

 

O salário médio de admissão no mês de maio foi de R$ 1.586,17, e o salário médio de quem foi demitido, de R$ 1.745,34 no mesmo período.

 

Regiões

 

No recorte geográfico, quatro das cinco regiões do país tiveram saldo positivo na geração de empregos, com destaque para o Sudeste, que respondeu por 29.4 mil empregos, seguido por Centro-Oeste (6.148), Norte (4.110) e Nordeste (3.319). A exceção foi a Região Sul, que terminou o mês com o fechamento de 10.935 vagas formais de emprego.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Na Federação das Indústrias de MS, Sudeco ouve demandas do segmento produtivo para elaboração do FCO 2020

Em reunião realizada ontem (25/06), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), representantes do setor produtivo de Mato Grosso do Sul e empresários apresentaram à Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) as demandas locais, que poderão ser inseridas na programação do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para o exercício 2020. Representante da Fiems no Conselho do FCO, a vice-presidente Claudia Pinedo Zottos Volpini destacou a importância do Fundo para fomentar a indústria do Estado e que as propostas apresentadas irão incentivar a contratação de recursos tanto na modalidade empresarial quanto na rural.

 

“Ficamos satisfeitos em constatar que existe esta preocupação da Sudeco em ouvir as demandas do setor produtivo e entender melhor a realidade local antes de fechar a programação do FCO, que hoje é uma das principais ferramentas que o empresário tem para acessar recursos que vão financiar a melhoria de seu empreendimento”, analisou Claudia Pinedo Zottos Volpini. Conduziram a reunião representantes dos três entes que administram o FCO – o Governo Federal, Banco do Brasil (agente financeiro) e Conselho Estadual do Fundo, via Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

A coordenadora-geral de Fundos e Promoção de Investimentos da Sudeco, Luciana Barros, afirmou que a reunião é uma etapa importante da elaboração da programação do FCO. “Esta é uma rodada de escuta. A gente recebe todas as demandas locais das quatro unidades federativas e leva para dentro do Grupo de Trabalho para discutir o que fica, o que sai, o que pode ser alterado. Esse processo reflete a demanda de mercado, nos dando uma direção de onde melhor aplicar o fundo”, disse.

 

A proposta de programação do FCO para o próximo ano, segundo a coordenadora-geral, considera os marcos previstos pelo governo federal no PNDR (Plano Nacional de Desenvolvimento Regional) e no PRDCO (Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste).  O superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo da Semagro, Bruno Gouveia Bastos, destacou que a Secretaria tem objetivos estratégicos alinhados aos planos elaborados pelo governo federal. “Ambos os planos são ousados e vão representar um desafio para que os empresários de Mato Grosso do Sul apresentem projetos inovadores para captação de recursos do FCO, o que vai significar um avanço para o Estado”, disse.

 

Representando o Banco do Brasil, Sinval da Mata fez um balanço do FCO nos últimos anos, além de apresentar orientações sobre como contratar os recursos do fundo e os principais gargalos para a não aprovação de propostas. “O fato de o FCO estar batendo recordes nos últimos anos só reforça o quanto é um mecanismo fundamental para o desenvolvimento do país. Após uma queda nas contratações em 2016, em 2018 batemos um recorde”, comentou. Segundo os dados da instituição, em 2018 foram liberados R$ 9,4 bilhões em recursos do FCO, enquanto em 2016 o montante total foi menos da metade deste valor (R$ 8,3 bilhões). Após o recebimento das propostas do setor produtivo para o FCO 2020, elaboradas pelo Sebrae/MS e pela Semagro, a Sudeco prevê apresentar uma proposta final de aplicação dos recursos em outubro.