Potencial da Caixa Econômica Federal é destacado no lançamento do Plano Safra em Mato Grosso do Sul

O superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Evandro Narciso de Lima, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck e o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Coelho, lançaram na sexta-feira (12)o Plano Safra da Caixa Econômica Federal para Mato Grosso do Sul, na Superintendência, em Campo Grande.

 

Com a missão de promover o desenvolvimento regional e ainda ajudar a Caixa a se tornar um dos maiores financiadores do Agro no País, o Superintendente fez questão de recordar os primeiros desafios enfrentados, quando deram início ao atendimento do setor do agronegócio, a alguns anos, e ouvia-se muito que seria um ‘balão de ensaio’, e que entraria e sairia rapidamente. “O que vemos hoje é o aumento da capilaridade de crédito a cada ano, o que faz com que possamos proporcionar a aqueles que vivem do agronegócio no Mato Grosso do Sul, recursos para investimento e custeio da produção agrícola”, afirmou.

 

Alessandro Coelho

Alessandro, presidente Sindicato Rural de Campo Grande, falou da superação da Caixa ano a ano, nas ações relacionadas ao setor produtivo e destacou que os produtores acreditam no potencial da Caixa, por ela trabalhar com uma perspectiva diferente das outras instituições. “Além do foco no resultado econômico, a Caixa tem o foco social, o que fará toda diferença para os pequenos e médios”. Reforçou, ao destacar que 90% das propriedades de Campo Grande são medias ou pequenas e que estes são os que mais tem dificuldades para tomar crédito, atualmente.

 

Representando o Governo do Estado, o secretário Jaime Verruk, parabenizou o superintendente e toda equipe da Caixa pelo lançamento do programa e lembrou o lançamento do plano safra realizado na segunda feira com a presença da Ministra Tereza Cristina, no Banco do Brasil, na Capital.

 

Secretário de Estado, Jaime Verruck (Semagro)

Jaime destacou a importância de desburocratizar o crédito, ter uma plataforma transparente e um olhar atento para a economia agrícola do Estado. “Continuamos num processo de expansão, e acreditamos na ampliação em aproximadamente 300 mil hectares da área plantada para a próxima safra o que vai demandar ainda mais credito” Comentou Verruck, ao destacar a capilaridade da Caixa e o seu potencial para ampliar cada vez mais o atendimento ao setor produtivo.

 

A posição privilegiada de Mato Grosso do Sul no ranking da adimplência no País, figurando entre os Estados que tem os produtores dos mais comprometidos com seus compromissos financeiros, também foi destacada pelo Secretário como fundamental para incentivar a ampliação dos recursos disponibilizados a cada safra. “O que a Caixa está fazendo hoje, não é nada perto do que ela ainda pode fazer”, finalizou.

 

Para encerrar o ato de lançamento do plano, técnicos da Caixa fizeram a apresentação das linhas de crédito que estarão disponíveis em Mato Grosso do Sul. Os valores devem ser divulgados oficialmente na próxima semana.

Mercado reduz estimativa de crescimento da economia para 0,81%, segundo pesquisa semanal do Banco Central

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de 0,82% para 0,81%. Essa foi a 20ª redução consecutiva.

 

Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de 2,10%, na semana passada, a estimativa era de 2,20%. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

 

Inflação

 

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 3,80% para 3,82% este ano. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

 

A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 é 3,90%. A meta para o próximo ano é 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

 

Taxa básica de juros

 

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

 

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano, mesma projeção da semana passada. Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7% e 7,5% ao ano, respectivamente.

 

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o comitê aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

 

A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

 

Fonte: Agência Brasil