10ª Feira de Calçados, Couros e Acessórios do Estado começa dia 26 deste mês no Albano Franco, na Capital

A 10ª Feicc-MS (Feira de Calçados, Couros e Acessórios de Mato Grosso do Sul) ocorrerá de 26 a 28 de janeiro no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, segundo adianta a Fiems (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul).

 

A Feicc-MS chega à 10ª edição com a previsão de atrair mais de 250 lojistas dos 79 municípios sul-mato-grossenses.

 

Para comemorar as dez primeiras edições, os organizadores da Feira vão sortear uma motocicleta Yamaha, zero quilômetro, entre os lojistas visitantes, bem como disponibilizar uma série de atrativos, como preços com descontos e mais prazos para pagamento.

 

Além disso, a exemplo das edições anteriores, os lojistas das cidades do interior terão direito a uma diária em hotel da Capital por conta do Sebrae/MS e do Sindical/MS (Sindicato da Indústria de Calçados de Mato Grosso do Sul).

 

Segundo o presidente do Sindical/MS, João Batista de Camargo Filho, além do sorteio de uma motocicleta nova entre os lojistas visitantes, os representantes comerciais das principais marcas nacionais de calçados vão oferecer prazos diferenciados para o pagamento das novas coleções.

 

 

“Algumas marcas vão oferecer até 120 dias para o início do pagamento, ou seja, até quatro meses, enquanto outras marcas vão dar descontos especiais no valor dos calçados e acessórios”, revelou.

 

Neste ano, a feira de calçados, que é realizada duas vezes por ano pelo Sindical/MS em parceria com os empresários Alan Augusto Brilhador, Francisco de Sales Garcia Borges, Reinaldo de Oliveira Ney, André Arruda e Marcelo de Oliveira Adão, será das 8 às 19 horas, com expectativa de receber, nos três dias, mais de mil visitantes.

 

Segundo João Batista de Camargo Filho, a 10ª Feicc terá 50 expositores apresentando e comercializando novidades e tendências da moda calçadista, bolsas e acessórios de couro de mais de 175 marcas.

 

Ele reforça também que, focada no lançamento da coleção outono-inverno 2020, essa edição do evento tem os patrocínios da Marfil Móveis, VitLog Transportes e Café 3 Corações e apoio da Fiems, Senai, Sebrae/MS, Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande, Mega Stands e Berthô Brasil.

 

Ainda de acordo com o presidente do Sindical/MS, a realização da 10ª edição é resultado do sucesso das nove primeiras edições. “Mais uma vez vamos realizar a Feira no Albano Franco, que já é um espaço conhecido pelos empresários de todo o Estado e, além de ser bem mais amplo e agradável, tem toda a infraestrutura necessária para receber os lojistas visitantes, bem como os expositores”, afirmou.

 

O evento também vai contribuir com a divulgação das indústrias já instaladas no Estado e também as que estarão presentes na Feira, demonstrando todo o potencial da economia sul-mato-grossense.

 

“Além de ser uma vitrine do segmento, a Feicc-MS tem a projeção de movimentar algo em torno de R$ 16 milhões nos três dias do evento, ou seja, 3% maior que os R$ 15,6 milhões da edição passada”, disse o presidente do Sindical.

 

Governo federal cobriu R$ 8,35 bilhões de dívidas atrasadas de estados em 2019; Rio de Janeiro liderou estatísticas

O Tesouro Nacional pagou, em 2019, R$ 8,35 bilhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte (R$ 4,04 bilhões) é relativa a atrasos de pagamento do estado do Rio de Janeiro. Também foram pagos R$ 3,31 bilhões de Minas Gerais; R$ 770,1 milhões de Goiás; R$ 139,41 milhões do Rio Grande do Norte e R$ 90,18 milhões de Roraima.

 

Em relação às prefeituras, o governo federal honrou R$ 3,43 milhões de débitos em atraso de duas prefeituras: Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, com dívida de R$ 1,83 milhão e Belford Roxo, no Rio de Janeiro, R$ 1,59 milhão.

 

Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem (15) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em 2016, 2017 e 2018, o Tesouro cobriu, respectivamente, R$ 2,377 bilhões, R$ 4,059 bilhões e R$ 4,803 bilhões em dívidas em atraso de estados e municípios.

 

As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município fica inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até este quitar a diferença, cobrando multa e juros.

 

Dezembro

 

Apenas em dezembro, a União quitou R$ 1,201 bilhão de dívidas em atrasos de entes subnacionais. Desse total, R$ 548,76 milhões couberam ao estado do Rio, R$ 511,04 milhões a Minas Gerais, e R$ 78,74 milhões a Goiás, os principais inadimplentes.

 

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

 

Decisão do STF

 

Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao regime de recuperação fiscal, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. Nos últimos dois anos, no entanto, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira.

 

Algumas contragarantias de Minas Gerais também não estão sendo executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo. Em novembro de 2018, o STF concedeu liminar para que Goiás entre no regime de recuperação fiscal, mesmo não cumprindo todos os requisitos para receber a ajuda.

 

A prefeitura de Belford Roxo não pode obter financiamentos com garantias do Tesouro até 13 de novembro deste ano. O Amapá não pode pegar empréstimos até 18 de dezembro; Rio Grande do Norte até 20 de dezembro; e Goiás, até 23 de dezembro.

 

Goiás não pode pegar empréstimos até 22 de novembro de 2020; Amapá e Rio Grande do Norte até 25 de novembro de 2020. Sem ter aderido ao programa de recuperação fiscal, o estado de Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos com cobertura do Tesouro até 26 de dezembro de 2020.

 

Outros entes que não honraram dívidas nos últimos anos também estão impedidos: Piauí, até 15 de fevereiro, a prefeitura de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, até 15 de abril.

 

Fonte: Agência Brasil

Bancos Pan, BMG e Banrisul lideram ranking de reclamações de clientes encaminhadas ao Banco Central

O Banco Pan ficou em primeiro lugar no ranking de reclamações contra instituições financeiras no quarto trimestre de 2019, informou ontem (15) o Banco Central (BC). Foram consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes. O BMG ficou em segundo lugar e o Banrisul em terceiro.

 

No período, o BC recebeu 564 queixas consideradas procedentes contra o Banco Pan, a maioria relacionada à “oferta ou prestação de informação sobre produtos e serviços de forma inadequada. O BMG recebeu 326 reclamações. Já o Banrisul recebeu 115. Em ambos os casos, a maioria dos clientes também reclamou a respeito de oferta ou prestação de informação sobre serviços ou produtos de forma inadequada.

 

Para elaborar o ranking, as reclamações procedentes são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão.

 

Assim, é gerado um índice, que representa o número de reclamações do banco para cada grupo de 1 milhão de clientes.

 

O resultado é, portanto, avaliado pela quantidade de clientes de cada instituição. Com esse cálculo, o Pan ficou com o índice de 126,47. As queixas contra o BMG somaram 68,66 no índice. O Banrisul ficou com índice de 26,30. O banco Pan tem 4.459.480 clientes, o BMG tem 4.747.780 e o Banrisul, 4.935.064.

 

Entre os bancos com maior números de clientes, o Santander, com 47.281.933, apareceu em quarto lugar com 1.085 reclamações consideradas procedentes. Em seguida, na quinta colocação, vem o Bradesco, com 1.910 reclamações. O banco tem 98.653.100 clientes. Na sexta posição vem o Banco do Brasil, com 1.267 reclamações e 66.464.386 clientes. A Caixa Econômica Federal, que tem 95.191.144 clientes, ficou na sétima posição, somando 1.637 reclamações procedentes. O Itaú vem na sequência, em oitavo lugar, com, 1.377 reclamações consideradas procedentes dos seus 81.684.646 clientes.

 

Reclamações

 

A maioria das reclamações registradas pelo BC e considerada procedente é relacionada à oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (2.359) e irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito (1.695). Em terceiro lugar vieram as reclamações relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito (1.008).

 

Como reclamar

 

A insatisfação com serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras pode ser registrada no BC e as reclamações ajudam na fiscalização e na regulação do Sistema Financeiro Nacional.

 

Quando a reclamação chega ao Banco Central, ela é encaminhada para o banco, que tem prazo de 10 dias úteis (descontados sábados, domingos e feriados) para dar uma resposta, com cópia para o BC.

 

Entretanto, o Banco Central recomenda que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) do banco.

 

Se o problema não for resolvido, o cliente pode recorrer à ouvidoria da instituição, que terá prazo de até 10 dias úteis para apresentar resposta.

 

Os clientes bancários também podem buscar atendimento no Procon e recorrer à Justiça.

 

Bancos

 

Em nota, o Banco Pan disse que tem adotado medidas para melhorar o atendimento a seus clientes. “O PAN tem se destacado na adoção de medidas concretas para melhorar e modernizar produtos, processos e a qualidade do atendimento ao consumidor. Foi pioneiro entre os bancos na criação do serviço “Não Me Ligue” e na mobilização do setor para a Autorregulação do Crédito Consignado, implementada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) em janeiro deste ano, para redução do número de reclamações. O PAN reforça sua posição de respeito aos clientes e está à disposição em todos os seus canais de atendimento”, diz a nota.

 

Fonte: Agência Brasil