Devido a insistência do Procon Estadual, preços das placas Mercosul caem de R$ 160,00 para R$ 139,00 a unidade

As reduções  assumidas por responsáveis por estampadoras durante reuniões na Superintendência para Orientação e Defesa  do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast,  em relação aos preços a serem cobrados  pelas placas veiculares no estilo Mercosul não foram suficientes para convencer o superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, de que as negociações haviam se esgotado, uma vez que entendia ser possível   tornar ainda menores os valores em benefício do consumidor.

 

Assim é que as negociações  tiveram continuidade, tendo apresentado resultado positivo com uma das empresas, a Íons, que já tendo concordado com redução de R$ 145,00 a unidade, para R$ 134,00, decidido por um valor ainda menor, chegando a R$ 129,00 a unidade, ou seja, R$ 258,00 o par necessário para fixação em cada veículo. Em função das negociações, em vez de pagar até R$ 320,00 ( o maior preço apresentado) há oportunidade desse valor  sofrer redução  de R$ 62,00, o par.

 

A decisão da  diretoria da  empresa Íons foi comunicada ao superintendente do Procon/MS neste fim de semana. Os valores passarão a ser aplicados de imediato beneficiando, assim, as pessoas que necessitarem das placas  com um desconto que se configura sensível economia em  relação aos valores propostos antes do início das negociações.

 

Responsáveis pela estampadora  comentam que decidiram “cortar na carne” diminuindo os lucros e investimentos, sem  implicar na qualidade dos serviços, de forma a beneficiar o consumidor. Marcelo Salomão afirma que esta é uma das vantagens  da liberdade de mercado e de  concorrência. “Não existe tabelamento de preços e nem mesmo há indícios de formação de cartel. O que vemos é a demonstração de boa vontade das empresas com a finalidade de oferecer benefícios aos consumidores”.

Governo do Estado assina termo de compromisso ao Programa de Liberdade Econômica; 15 prefeitos aderiram ao documento

O governador Reinaldo Azambuja assinou ontem (10.2), no auditório do Sebrae/MS, um termo de compromisso da Lei de Liberdade Econômica, com o objetivo de facilitar a vida do cidadão para incentivar a abertura de empresas e a geração de empregos e renda. Prefeitos de 15 municípios sul-mato-grossense também aderiram ao documento.

 

Aprovada em setembro de 2019, a Lei da Liberdade Econômica já está em vigor. “A Lei [de Liberdade Econômica] já existe. O que nós precisamos agora é criar as ferramentas para fazer o cumprimento da lei: que é simplificar, desburocratizar e melhorar a relação dos entes governamentais com o setor privado, principalmente com as micro e pequenas empresas. Por isso, [assinamos] o termo”, explicou Reinaldo Azambuja.

 

O documento conta com seis pontos de ação imediata, entre eles a dispensa de alvarás para empreendimentos de baixo risco. Com a assinatura, Governo e Prefeituras assumem o compromisso de aplicar na prática as alterações previstas na Lei. “São uma série de medidas que o governo e as prefeituras vão tomar para simplificar a vida do cidadão, que ele precise menos ir aos órgãos governamentais e cuidar mais da sua empresa. Esse é o espírito da Lei da Liberdade Econômica”.

 

Reinaldo Azambuja anunciou ainda que, para facilitar a vida do cidadão, lançará em abril o pacote de 80 plataformas digitais para facilitar a vida do cidadão e gerar economia para os cofres públicos.

 

 

Crescimento da economia

 

O governador também voltou a destacar os resultados da economia de Mato Grosso do Sul, fruto, em parte, das medidas de austeridade tomadas como a redução do tamanho da própria máquina pública, para a menor estrutura administrativa do país, ao lado de Goiás, e da reforma previdenciária, entre outras.

 

Ele contou que em janeiro, com o lançamento do programa Nota Premiada, a arrecadação do governo estadual teve um crescimento significativo. “A receita do Governo, de 2019, em relação a 2018, cresceu 1%, real. Este ano, com a volta da atividade econômica, nós esperamos que cresça mais. No mês de janeiro [de 2020], tivemos um resultado 12% melhor que janeiro de 2019. Não significa que no fechamento, em dezembro, você terá 12%. Agora, eu não tenho dúvida de que a Nota Premiada estimula um segmento, a pequena venda no varejo, a ser mais assídua, naquilo que é obrigação. Pedir nota fiscal, pedir cupom fiscal e concorrer aos prêmios”, disse.

 

Também participaram da agenda os secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) e Jaime Verruck (Semagro); presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa, deputado federal Beto Pereira; presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul, Sérgio Longen; superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça; e o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marcelo Turine; além de prefeitos, empresários e conselheiros do Sebrae, entre outras autoridades.