Mato Grosso do Sul se consolida como maior exportador de celulose do país no primeiro quadrimestre de 2020

Nos últimos cinco anos, Mato Grosso do Sul registrou crescimento acima da média nacional na produção de celulose, atingiu a marca de 1 milhão de hectares de eucalipto plantados, ampliou seu parque industrial do setor e se consolidou como o maior exportador do produto no país no primeiro quadrimestre de 2020. É o que aponta levantamento feito pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) com base nos dados do IBGE e do MDIC.

 

Entre os anos de 2010 a 2018 a produção sul-mato-grossense disparou em 308%, chegando a 17 milhões de metros cúbicos de madeira em tora para papel e celulose em 2018. Esse desempenho crescente fez com que, já em 2019, Mato Grosso do Sul atingisse a liderança das exportações do produto no país, com 9,7 milhões de toneladas comercializadas: 22,20% do total brasileiro das exportações de celulose naquele ano.

 

 

Essa posição foi consolidada de janeiro a abril de 2020, quando o Estado ampliou o volume exportado para 1,49 milhão de toneladas, 4,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado e já representa 29,27% de todas a exportações brasileiras do produto, à frente de estados como a Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo.

 

De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro, “o desenvolvimento do setor florestal em Mato Grosso do Sul ao longo de praticamente uma década, tendo a celulose como carro-chefe, tem sido fundamental para a atração de novos empreendimentos e diversificação da economia sul-mato-grossense. Nós aprendemos a trabalhar com a celulose e vimos a economia mudar ao longo dos anos. Hoje não somos mais só soja e boi, no mínimo também temos celulose”.

 

Aumento da produção acompanha demanda mundial

 

Mais de 60% da produção de celulose em Três Lagoas tem com o destino a China.

 

De acordo com a Nota Técnica, a relação entre a produção e as exportações mostram que, a medida que o setor externo foi demandando celulose brasileira houve um crescimento da produção para atendimento desse mercado, principalmente em Mato Grosso do Sul. “Com relação a comparação da evolução da participação nas exportações de Mato Grosso do Sul em relação a outros Estados, a Celulose foi o principal produto de exportação em 2019 e no primeiro quadrimestre de 2020”, diz trecho do documento.

 

A China é o principal destino das exportações sul-mato-grossenses de celulose, representando 60,27% dos valores exportados. Esses números para o mercado chinês tiveram um crescimento de 3,89% em termos de valor e 6,42% em termos de volume exportado para aquele país. O segundo maior mercado da celulose de Mato Grosso do Sul é os Estados Unidos com 10,74% do valor exportado, embora com queda em 2020 em relação ao primeiro quadrimestre de 2019 quando a participação chegava a 15,95% em termo de valores exportados.

 

Clique no link para fazer o download da Nota técnica sobre as Exportações de Celulose, elaborada pela Semagro.

Clique aqui para fazer o download da Carta de Conjuntura do Setor Externo de maio de 2020.

Com a retomada progressiva das atividades na Capital, Fecomércio orienta que é preciso estar atento à prevenção

As atividades comerciais de Campo Grande vêm sendo progressivamente restabelecidas a medida em que a Prefeitura de Campo Grande edita normas de abertura e de prevenção contra a transmissão do Coronavírus (COVID-19). Nesse contexto, o gerente de relações sindicais da Fecomércio-MS, Fernando Camilo, reforça aos empresários que é preciso estar atento às orientações do município e recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais órgãos brasileiros, adotando medidas de higienização, de proteção e contra aglomerações.

 

“Além das recomendações básicas, como a disponibilização do álcool a 70%, uso de máscaras faciais e distanciamento, é preciso estar sempre atento à higienização de mesas e balcões, não proceder gestos próximos de confraternização, como apertos de mão ou abraços e a população também precisa fazer sua parte, evitando saída de grupos mais vulneráveis, como idosos, hipertensos, gestantes ou pessoas que já tenham problemas respiratórios”, alerta.

 

A última resolução conjunta da Sesau e Semadur, n. 06, de 8 de maio de 2020, ampliou de 30% para 60% a capacidade normal dos estabelecimentos da Capital, respeitando o limite de 1 (uma) pessoa a cada 10m² (dez metros quadrados), com exceção dos bares e restaurantes, que deverão obedecer ao distanciamento mínimo de 2,0m (dois metros) entre as mesas e 1,5m (um metro e meio) entre os indivíduos.

 

Máquinas eletrônicas de pagamento via cartão de débito ou crédito, devem ser higienizadas após cada uso. Além disso, a prova de peças de vestuário continua vedada. A fiscalização das medidas de biossegurança previstas nos planos de contingência apresentados por segmento do comércio do setor de serviços é feita pela Semadur, Vigilância Sanitária, com apoio da Guarda Civil Metropolitana.

 

Foto: PMCG