Pesquisa Dia dos Pais em Campo Grande: Quase 64% dos entrevistados esperam superar as vendas de 2019

Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), entre os dias 6 e 20 julho, com empresários da Capital revelou que 63,8% dos entrevistados esperam vender mais no Dia dos Pais deste ano. Desse percentual, 45% esperam uma alta de 10%, e mais de 15% dos empresários avaliam que podem vender até 20% mais que no mesmo período de 2019. Para 52% das empresas ouvidas, o ticket médio de vendas de ficar acima dos R$100, e mais de 89% vão investir em novas formas de vendas.

 

Empresários dos setores de vestuário, acessórios, perfumaria, tecnologia e outros foram ouvidos, e destes, 31% afirmaram que pretendem contratar mão de obra. Entre aqueles que irão investir em novas ferramentas de vendas, quase 38% apostam no sistema de delivery, enquanto 30% vão começar a anunciar ou intensificar sua exposição em redes sociais.

 

O levantamento também revelou que o Dia dos Pais deste ano não será apenas de lembrancinhas. Enquanto 41,5% dos entrevistados preveem um ticket médio de vendas entre R$51 e R$100, mais e 39% esperam elevar esse valor para até R$200, e quase 14% acreditam que vão vender acima de R$200.

 

“Percebemos que mesmo em um período complicado como o que estamos vivendo, os empresários de Campo Grande continuam buscando formas de se reinventar, de manter seus negócios e suas equipes. O comerciante que está atendendo nas lojas físicas está preparado, cumprindo todos os protocolos de segurança para atender seus clientes de forma segura. A Associação Comercial acredita quando se compra do comércio local, além de contribuir com diversos pequenos empresários, faz-se a roda da economia girar, e isso é de extrema importância neste momento. Por isso pedimos à população que prestigie o comércio local”, avalia o presidente da ACICG, Renato Paniago.

 

Governo economiza R$ 466 milhões com a máquina pública; gastos com diárias, passagens e energia foram reduzidos

Com milhares de servidores públicos trabalhando de forma remota em casa por causa da pandemia, o governo federal conseguiu reduzir em R$ 466,4 milhões as despesas de custeio da máquina pública. A informação foi divulgada ontem (3) pelo Ministério da Economia. 

 

Entre as principais despesas que foram economizadas estão deslocamentos e viagens a trabalho, que demandam pagamento de diárias e passagens, e os serviços de energia elétrica e comunicação. A comparação foi feita entre os meses de abril, maio e junho deste ano com o mesmo período de 2019. Somente com diárias e passagens, o governo economizou mais de R$ 271,4 milhões, um valor 67,5% menor em relação ao ano passado. Os gastos com energia elétrica caíram, na média dos três meses, 22,4%, uma economia de R$ 127,9 milhões. Os serviços de comunicação (correspondências), de água e esgoto e cópia e reprodução de documentos também tiveram quedas expressivas no mesmo período.

 

Trabalho remoto

 

Na semana passada, o Ministério da Economia publicou a Instrução Normativa nº 65, que estabelece orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades da administração pública federal. Até antes da pandemia, o teletrabalho ou trabalho remoto, no Executivo Federal, era permitido apenas na forma de projeto-piloto. De acordo com a Secretaria Nacional de Desempenho pessoal da pasta, 360 mil servidores estão em trabalho remoto: 270 mil são de universidades e institutos federais e 62% da força de trabalho do Executivo.

 

Fonte: Agência Brasil