Programa Centelha terá R$ 2 milhões neste ano para investir em empresas inovadoras

A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) começa 2021 com planejamento para iniciar o Programa Centelha II MS, que destina recursos para o fomento à tecnologia e inovação de empreendimentos com cunho científico.

 

Contrato firmado entre a Semagro, a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS) prevê o montante de R$ 2 milhões para investir em empresas inovadoras em 2021.

 

“O Centelha é a consolidação do projeto do Governo de Mato Grosso do Sul de desenvolver ciência e tecnologia para atender as necessidades do mercado. É investimento em ciência, tecnologia e empreendedorismo, que gera novos modelos de negócios, transformando a base da economia estadual com maior abertura para a inovação e a sustentabilidade”, afirma o secretário-adjunto da Semagro, Ricardo Senna.

 

Criado em 2019, o Programa Centelha já beneficiou quase 60 empreendedores de Mato Grosso do Sul, em meio a dezenas de propostas inscritas. Acompanhe o andamento do projeto no link www.fundect.ms.gov.br/programas/centelha/.

Novo Prodes, polo tecnológico e incumbadoras reestruturadas incrementarão economia

O ano de 2021 será de investimento no desenvolvimento econômico em Campo Grande. A modernização do Programa de Incentivos para Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (PRODES), reestruturação das incubadoras e o Polo de Tecnologia e a Rota de Integração Latino-Americana  vão impulsionar a economia em Campo Grande.

 

A nova Lei do Prodes vai desburocratizar o acesso aos benefícios, possibilitando a atração de mais empresas e abrindo espaço para as já instaladas em Campo Grande, apoiando o pequeno, médio e grande empresário.

 

Campo Grande também ganhará um Polo de Tecnologia e Inovação que abrirá acesso a um amplo espaço para pesquisas e estudos, aberto permanentemente à comunidade.

 

O Agronegócio será impulsionado pela promoção e incentivo à implantação de novas agroindústrias e a implantação do Centro de Referência e Fortalecimento da Agricultura. São projetos estruturantes de grande porte, visando fortalecer a agricultura orgânica e familiar.

 

As quatro incubadoras municipais serão modernizadas e reestruturadas, permitindo assim maior diversificação das empresas incubadas.

 

Na área de Comércio Exterior, teremos a implementação da RILA – Rota de Integração Latino Americana, inserindo Campo Grande. Ela é uma das apostas para transformar Campo Grande em protagonista da rota que ligará o Atlântico ao Pacífico.

 

SEDESC em 2020

 

Mesmo com dificuldade, por conta da pandemia, que impediu reuniões presenciais, o Codecon realizou 13 reuniões, que garantiram a aprovação de 49 projetos, em mais de R$ 167 milhões de investimentos, para geração de 1.027 novos empregos.

 

No agronegócio, a consolidação no processo de implantação das hortas urbanas e a aprovação do Plano Municipal de Agricultura Urbana contribuíram para a promoção de práticas agroecológicas de forma eficiente e sustentável, aproveitando os recursos e insumos locais. O SIM (Serviço de Inspeção Municipal) também realizou um trabalho eficiente na identificação e certificação de empresas que trabalham com produtos de origem animal que sejam produzidos, manipulados.

 

Nas Salas do Empreendedor das quatro Incubadoras Municipais foram atendidos 3.366 empreendedores. Desses, 249 foram solicitações para abertura de inscrição como MEI (Micro Empreendedor Individual).  Em todas as ações realizadas nas quatro Incubadoras, foram registrados 18.401 atendimentos entre pessoas físicas e empreendedores da comunidade.

Procon faz lista e notifica escolas particulares a não exigirem materiais de uso coletivo, em MS

Com a  reabertura do período de matrículas em escolas particulares e, em consequência disso, a entrega de listas de materiais  exigidos pelos estabelecimentos de ensino,  a  Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/MS elaboraram,  com base na legislação Federal, uma relação de itens que não podem constar nos pedidos.

 

A intenção é evitar transtornos e dissabores às pessoas responsáveis pelos estudantes a serem matriculados e os abusos por parte dos diretores de escolas ao exigirem materiais desnecessários ou em excesso, concorrendo para aumentar sensivelmente as  despesas a serem assumidas pelos pais para poderem ver seus filhos nas escolas.

 

O documento, que na realidade se trata de orientação, foi encaminhado ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul – Sinepe e à Associação Estadual de Instituições de Ensino Particulares de Mato Grosso do Sul para que, por meio deles, chegue a todas as escolas particulares – filiadas ou não – evitando que venham ocorrer abusos na solicitação de material escolar para o ano letivo de 2 021.

 

As orientações pontuam, por exemplo, que materiais de uso coletivo não podem ser exigidos e que os custos correspondentes são considerados nos cálculos do valor da mensalidade. Somente os de uso exclusivo e restrito didático-pedagógico e que tenham como finalidade única o atendimento das necessidades do educando durante a aprendizagem, são permitidos. O mesmo documento deixa claro que as escolas devem disponibilizar, no ato da matrícula, tanto  a lista de material como o seu plano de uso.

 

Entre as recomendações consta a proibição de cobrança de qualquer valor a título de taxa de matrícula, além de deixar claro que, a quantidade de prestações relativas  ao ano letivo não deve ultrapassar a 12, podendo uma delas ser paga no ato da matrícula.  Outro item de elevada importância  trata  de orientação aos pais que procurem fazer a  compensação de materiais adquiridos e não utilizados no ano anterior.

 

De acordo com a notificação, que orienta os órgãos associativos das escolas particulares, os materiais que não devem constar na lista, são pelo menos 31 itens. O encaminhamento prévio da orientação tem a finalidade de evitar que as escolas aleguem desconhecimento. Ressalta-se que, se os pais se sentirem forçados ou constrangidos a adquirir itens desnecessários, devem procurar o Procon Estadual que tomará medidas aplicáveis a cada caso.

 

São os seguintes os materiais cuja solicitação está vedada:

 

  1. – Giz

  2. – Grampeador

  3. – Clips

  4. – Pasta suspensa

  5. – Tinta, cartucho ou tonner para impressora

  6. – Álcool liquido

  7. – Álcool gel

  8. – Detergente

  9. – Agenda escolar da instituição de ensino (excepcionalmente. em sendo de caráter  excepcional, nos moldes do artigo 6º, parágrafo único, da  Deliberação CEDC/MS nº 002/2 016)

  10. – Balões

  11.  – Canetas para quadro branco

  12.  – Canetas para quadro magnético

  13.  – Copos, práticos, talheres, elencos descartáveis

  14.  – Medicamentos ou materiais de primeiros socorros

  15.  – Material de limpeza em geral

  16.  – Papel higiênico

  17.  – Papel ofício

  18.  – Pincel atômico

  19.  – Rolo de fita adesiva dupla face

  20.  – Rolo de fita durex

  21.  – Sabonete

  22.  – Sacos plásticos

  23.  – Pen drive ou HD externo

  24.  – CD-R ou DVD-R, entre outros

  25.  – Cotonetes

  26.  – Esponja para pratos

  27.  – Flanela

  28.  – Grampos para grampeador

  29.  – Guardanapos

  30.  – Marcador para retroprojetor e

  31.  – Materiais de escritório

Volta às aulas: livrarias de Campo Grande focam em livros para superar período de pandemia

A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande realizou levantamento junto à aproximadamente 30  livrarias e empresas que vendem materiais escolares e constatou que muitos empresário estão resistentes em criar expectativas de vendas.

 

De acordo com o presidente da CDL CG, Adelaido Vila, considerando as incertezas trazidas pela pandemia, há muitas dúvidas quanto a este período de vendas. “Em 2019, no quesito vendas foi um ano muito bom. Já em 2020, tivemos a eclosão da pandemia em meados de março, prejudicando efetivamente as expectativas de crescimento para o ano”.

 

Pelo levantamento realizado pela entidade, o cenário pandêmico ainda deixa muita insegurança. “Temos empresário que ainda estão esperançosos e acreditam que as vendas atinjam 70%, com 30% de queda”.

 

Mesmo com as incertezas geradas pela pandemia, há quem espera por um aumento significativo nas vendas. “Todo o cenário causado pela pandemia dificulta a comparação com 2020, alguns estão se surpreendendo com o movimento e por isso reabasteceu a loja e caprichou nas novidades para atrair os consumidores”.

 

Apesar das aulas retornarem no modelo híbrido, inicialmente, por todo o contexto de pandemia, ainda há quem tenha boa expectativa e aguarde crescimento no setor. “Muitos tiveram um 2020 bom, pois a maior parte das vendas foram realizadas antes do fechamento do comércio, no meio do mês de março”.

 

 

Livros

Muitos estabelecimentos não reforçaram a papelaria para este início de ano e volta as aulas. A grande maioria dos empresário ouvidos pela entidade foca na venda de livros, que são abastecidos conforme a demanda.