Imposto de Renda Pessoas Física: Receita implementa Impugnação de Malha pela Internet

Desde o último dia 7, o contribuinte que teve sua declaração retida em malha e não concordar com os valores lançados, poderá apresentar sua impugnação (defesa) por meio do e-CAC sem a necessidade de comparecer a uma Unidade de Atendimento da Receita Federal.

 

O primeiro passo é acessar o sistema e-Defesa para preencher o formulário de impugnação. A utilização do sistema e-Defesa traz diversas vantagens, dentre as quais:

 

  • Valida a autenticidade da notificação de lançamento;

  • Facilita a redação da defesa, uma vez que são apresentadas as opções de alegações mais comuns para cada infração constante da notificação;

  • Indica quais documentos devem ser entregues à Receita Federal, de acordo com cada alegação constante da impugnação;

  • Facilita a instrução do processo; e

  • Agiliza o julgamento da impugnação.

 

Depois de gerar a impugnação, basta entrar no e-CAC, abrir um Dossiê Digital de Atendimento (DDA) do tipo IMPUGNAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO IRPF e juntar a defesa e os documentos que comprovam as alegações.

Vale lembrar que o pagamento dos valores da Notificação de Lançamento no prazo de impugnação (30 dias) dá direito a desconto de 50% sobre a multa. Já o parcelamento, confere direito a 40% de desconto.

 

Para saber mais sobre a impugnação da notificação de lançamento de imposto de renda (DIRPF), clique aqui.

 

Fonte: Receita Federal

 

 

Medo do desemprego cresceu em dezembro, aponta Confederação Nacional da Indústria

O Índice do Medo do Desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou em 57,1 pontos em dezembro de 2020, acima da média história de 50,2 pontos. No trimestre, o indicador subiu 2,1 pontos na comparação com setembro do ano passado e está um ponto acima do registrado em dezembro de 2019. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre 5 de 8 de dezembro, pelo Ibope Inteligência.

 

A pesquisa mostra que homens e mulheres estão com percepções diferentes em relação ao desemprego. As trabalhadoras têm mais medo de perder o trabalho:  indicador delas ficou em 64,2 pontos, enquanto o do gênero masculino é de 49,4 pontos. Em ambos os sexos houve aumento do medo do desemprego, na comparação com setembro.

 

Mulheres, pessoas com menos escolaridade e periferias com mais medo de perder o trabalho

 

O temor também cresceu entre os entrevistados com educação superior: o índice passou de 50,1 pontos em setembro para 54,7 pontos em dezembro. Ainda assim, esse grupo da população apresenta o menor índice de medo do desemprego entre os estratos por grau de instrução.

 

O medo é maior entre os entrevistados com grau de instrução inferior ao ensino médio completo (59,1 pontos entre os com instrução até a 4ª série da educação fundamental e 59,2 pontos entre os com da 5ª à 8ª série).

 

Na análise geográfica, o receio de ficar sem trabalho cresceu mais entre os moradores das periferias: o índice subiu de 55,9 pontos, em setembro, para 65,5 pontos em dezembro. Entre os moradores das capitais, o índice é de 57,5 pontos e, nas cidades do interior, de 55,2 pontos.

 

Infografia detalha números do Medo do Desemprego: mulheres e periferias estão com mais medo de ficar sem trabalho

Índice de Satisfação com Vida está acima da média histórica

 

O Índice de Satisfação com a Vida (ISV) alcançou 70,2 pontos em dezembro de 2020, ficando acima da sua média histórica, de 69,6 pontos. Isso não ocorria desde 2014. Com o crescimento, o indicador mantém a tendência de recuperação iniciada no fim de 2016.

 


“A melhora na satisfação com a vida da população brasileira pode estar relacionada tanto à percepção, no início de dezembro, de melhora da crise sanitária e econômica, como ao auxílio emergencial que proveu maior segurança econômica às famílias de baixa renda”, avalia o gerente-executivo de Economia, Renato da Fonseca.


 

O aumento na satisfação com a vida foi maior entre os entrevistados com renda familiar até 2 salários mínimos, mas meso assim esse grupo apresenta o menor índice. A satisfação cresce na medida em que aumenta a renda familiar e o grau de instrução do entrevistado.

 

Ela também é maior entre os mais jovens. O índice cai de 72,8 pontos, entre os entrevistados com 16 anos a 24 anos de idade, para 68,9 pontos entre os com 55 anos ou mais.

 

Fonte: CNI