Dificuldades: Em Mato Grosso do Sul, falta de material de construção paralisa obras; procura é grande e, oferta, pequena

Os construtores enfrentam uma situação inusitada. A falta de material de construção fez com que muitas obras fossem paralisadas. “Tive de interromper a construção de duas casas porque não tinha tijolos”, afirma o construtor Marcos Cézar Nogueira. Marcos diz que nunca teve de esperar tanto tempo pelo produto. Ele encomendou 10 mil tijolos no dia 14 de julho com data de entrega para o início de setembro, mesmo assim a entrega atrasou. “O preço também está abusivo, o milheiro custava cerca de R$ 400 mas agora paguei cerca de R$ 700 – um absurdo”, explica Marcos.

 

O construtor Francisco Herrero teve de ajustar etapas na obra de uma casa em um condomínio de alto padrão na capital. “Um tipo de tijolo usado nas paredes está em falta, só em novembro. Por isso, estamos antecipando a construção do muro. Ainda não consegui mapear o porquê dessa falta de materiais”, lamenta Francisco.

 

Segundo o presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (ACOMASUL), Adão Castilho, a procura é grande e a oferta é pequena. “A indústria alega que não tem o produto para entregar de imediato, a programação para recebimento pode levar até 60 dias”, afirma Castilho. O presidente da Acomasul explica que dezenas de produtos tiveram reajuste. Além dos tijolos, o cimento e o aço estão 10% mais caros, e os cabos elétricos chegaram a dobrar de preço. “Hoje, para entregar uma obra o custo final chega a 20% a mais do que a planilha inicial”, diz Castilho.

 

A situação é a mesma em vários estados do Brasil. Por isso, várias entidades ligadas à construção civil juntaram evidências de possíveis abusos nos preços e entregaram um documento para o governo federal. A reivindicação é que haja garantia de abastecimento de materiais de construção. Por isso, a sugestão é zerar o imposto de importação do setor por 12 meses, medida semelhante a que foi tomada pela equipe econômica do governo federal depois da escalada do preço do arroz.

 

“Esperamos que a situação volte ao normal o mais rápido possível. É triste ver esta situação porque a construção civil é um motor da economia e toda engrenagem deveria funcionar”, finaliza o presidente da Acomasul, Adão Castilho.

 

Em Ponta Porã, Receita Federal apreende no comércio mercadorias sem notas fiscais avaliadas em R$ 1,5 milhão

Na terça-feira 15 de setembro, o Grupo Regional de Vigilância e Repressão (GRVR) da 1ª Região Fiscal da Receita Federal, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, realizou operação de repressão ao contrabando e descaminho em vários estabelecimentos comerciais do município de Ponta Porã/MS. Por meio de atividades de inteligência realizadas previamente à operação, verificou-se que tais lojas vendiam produtos de procedência estrangeira sem qualquer documentação a comprovar a regular importação e ainda apresentavam  inconsistências fiscais em seus estoques de mercadorias.

 

Foram retidos 208 volumes de mercadorias, sendo principalmente eletrônicos, bicicletas, acessórios para celular e peças automotivas. O valor estimado dos produtos é de R$ 1,5 milhão.

 

O nome dado à operação – “Fronteira Legal” – faz parte de medidas decorrentes, sobretudo, do fechamento da fronteira Ponta Porã/Pedro Juan Caballero, fato que levou ao grande aumento dos crimes transfronteiriços, como o contrabando e o descaminho.

 

Outras ações semelhantes serão deflagradas  com intuito de diminuir esse ilícitos transfronteiriços, trazendo justiça  fiscal para o comerciante que trabalha dentro da legalidade.

 

Fonte: Receita Federal

Confiança do empresário do comércio tem alta recorde em setembro, aponta pesquisa da CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou, em setembro, alta de 14,4% na comparação com agosto. É a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em abril de 2011.

 

Apesar da alta mensal recorde, o indicador chegou a 91,6 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, ainda 23,1% abaixo do patamar de setembro do ano passado.

 

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a expectativa é que a flexibilização das medidas de distanciamento social sustente a retomada da atividade econômica no terceiro trimestre. “O volume de vendas do comércio tem apresentado crescimento nos últimos meses, impulsionado pela reabertura das lojas do varejo não essencial, o que tem impactado na percepção cada vez mais otimista dos comerciantes”, disse Tadros.

 

Na comparação com agosto, houve alta em todos os componentes do indicador. As condições atuais do empresariado subiram 42,1%, avanço puxado principalmente pelo componente de confiança no momento atual da economia (alta de 65,6%).

 

Confiança no futuro

 

As expectativas cresceram 7,2%, influenciadas pelo aumento da confiança no futuro da economia (alta de 9,7%). Já as intenções de investimentos cresceram 13,1%, puxadas pelo componente de contratações de funcionários (alta de 22,3%).

 

Já na comparação com setembro de 2019 ocorreu o oposto, com queda em todos os componentes. As condições atuais caíram 41,5%, com destaque para o recuo 52,3% no momento atual da economia.

 

As expectativas recuaram 13,1%, também com destaque para a confiança na economia (-16,1%). Enquanto isso, as intenções de investimentos tiveram queda de 21,7%, com destaque para os investimentos na empresa (-32,3%).

 

Fonte: Agência Brasil

Ipea: taxa de desocupação cresce porque pessoas estão buscando emprego

Em análise técnica divulgada na sexta-feira (18), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) destaca que uma parcela de pessoas que estava fora do mercado de trabalho voltou a procurar emprego. A constatação de se dá a partir dos dados da mais recente edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19.

 

Disponibilizada mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa traz dados referentes ao período entre 23 e 29 de agosto e revela que a taxa de desocupação atingiu 14,3%, o maior nível desde o início do levantamento em maio deste ano.

 

“A elevação deveu-se ao aumento da taxa de participação na força de trabalho, que passou de 55,1% em julho para 55,8% em agosto”, registra a análise assinada pelo diretor adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Marco Antônio Cavalcanti, e pelos técnicos de planejamento e pesquisa Maria Andreia Lameiras e Lauro Ramos.

 

A população desocupada corresponde às pessoas não estão trabalhando, mas que tomaram alguma providência para conseguir trabalho. Já a população na força de trabalho engloba tanto ocupados quanto desocupados. Isso significa que, quanto mais pessoas estão procurando emprego, maior é a participação na força de trabalho. “Muitas pessoas que gostariam de trabalhar pararam de procurar emprego por conta da pandemia. Então, não eram contadas como desocupadas, e sim como população fora da força de trabalho”, observa Cavalcanti.

 

Esse contingente de pessoas que deixaram de procurar emprego na pandemia chegou a ser de 19,4 milhões no fim de junho e.agora está em 16,8 milhões. A redução significa que as pessoas estão voltando a procurar emprego, levando a um aumento simultâneo de desocupados e de participação da força de trabalho.

 

Segundo Cavalcanti, três fatores influenciaram a queda na busca por emprego no primeiro semestre. “O primeiro foi o desalento. No início da pandemia, muitas pessoas acreditaram que era baixa a possibilidade de encontrar emprego e sequer se dispuseram a procurar trabalho. O segundo é o distanciamento social. Por conta das restrições e do temor de se contaminarem, muitas pessoas não puderam ou não quiseram sair às ruas para buscar emprego. E o terceiro fator é o auxílio emergencial, que deu condições para que algumas pessoas pudessem esperar um pouco mais para procurar trabalho”, explica o pesquisador.

 

Ele afirma que tais fatores já não exercem o mesmo efeito. A recuperação gradual da economia gera algum otimismo e motivação para que as pessoas voltem a acreditar nas chances de obter emprego. Além disso, o relaxamento das restrições e a redução do valor do auxílio emergencial também contribuem para aumentar a busca por trabalho. A análise técnica, no entanto, sinaliza que o impacto negativo da pandemia no mercado de trabalho tende a persistir ainda durante algum tempo.

 

Cavalcanti nota que, ao mesmo tempo em que subiu a taxa de desocupação, subiu o nível de ocupação, passando de 47,9% em julho para 48,2% em agosto. Para ele, esse crescimento sinaliza que os efeitos da pandemia estão se arrefecendo gradualmente e, como resultado, cada vez mais pessoas devem se estimular a procurar emprego. “É razoável esperar que a taxa de desocupação volte a elevar-se nas próximas semanas e mantenha-se em patamar elevado no próximo período”, avalia o pesquisador.

 

Teletrabalho

 

A nota técnica também sugere que parte das pessoas ocupadas no país podem ter passado de forma definitiva para o modo teletrabalho (ou home office). “Os dados mostram que, embora o contingente atual tenha recuado em relação ao início da pandemia, este vem se mantendo constante ao longo das últimas semanas”, registra o documento.

 

Atualmente, 8,29 milhões de pessoas estão em teletrabalho. Esse número tem se mostrado estável desde o início de julho, tendo variado entre 8,18 milhões e 8,61 milhões nas últimas seis edições da Pnad Covid-19. “Acreditamos que algumas das mudanças que estão ocorrendo vieram pra ficar. Em alguns casos, vemos as empresas percebendo que é possível operar algumas atividades de forma razoável em modo remoto”, acrescenta Cavalcanti.

 

Fonte: Agência Brasil

Em ano de pandemia, vendas de carros importados crescem 4% em Mato Grosso do Sul

O mercado automotivo premium tem mostrado uma desenvoltura econômica diferenciada em todo o País. Enquanto nos primeiros oito meses do ano registrou queda nas vendas de 35%, segundo a Fenabrave, o segmento de carro importado de luxo das quatro principais marcas tem crescido 4% no mesmo período.

 

Em Campo Grande, os indicadores também são positivos. Na Raviera Motors, concessionária da BMW, o acumulado anual registra 17% de crescimento nas vendas. Para o superintendente da empresa, Artur Duarte, alguns fatores, que se enlaçam com os dez anos de criação da empresa, a serem comemorados no próximo dia 22 de setembro, contribuem para isso.

 

“Conectividade. A BMW está na vanguarda com relação a esse assunto. Foi a primeira marca premium a fazer atualização remota de software no Brasil e a montadora investe em tecnologia própria para desenvolver suas ferramentas, não dependendo de terceiros, o que a faz estar bem à frente de outras marcas.  A eletrificação é uma realidade que veio para ficar e os carros híbridos já conquistam parte da clientela”, explica.

 

Outro fator, é a venda digital. “Já proporcionávamos uma experiência digital, mas com a pandemia, intensificamos nossos canais de atendimento e ofertamos um serviço onde o cliente consegue falar com o vendedor, por meio de tecnologias e acompanhar todas as explicações sobre o veículo, com áudio e imagem em tempo real, o Raviera Direct”, explica. “Ele fecha a compra presencialmente, mas observamos uma tendência de todo o atendimento anterior ser feito de forma digital”.

 

Acompanhar tendências e acreditar na reação positiva do mercado garantiram à Raviera Motors um período de cautela durante a pandemia, sem perder o foco nos negócios. Características de uma cultura empresarial de um grupo que atua há mais de 50 anos no mercado automotivo e há uma década representando a marca BMW no mercado sul-mato-grossense. “Mesmo o setor automotivo apontando possibilidade de queda de até 40% no fechamento de vendas para este ano, tínhamos importantes lançamentos para fazer e acreditamos nesse potencial. Aderimos ao movimento empresarial #nãodemita e fizemos ajustes como redução de jornada, antecipação de férias e mantivemos o quadro de pessoal em Campo Grande e Dourados”. Isso representa 47 famílias com emprego em um período delicado da economia.

 

 

Inovação para Campo Grande 

 

Ao completar 10 anos de história em solo sul-mato-grossense, a trajetória da Raviera Motors mostra como os responsáveis pela presença da marca BMW apostaram no mercado, trazendo inovações também na gestão. A começar com a construção do prédio erguido em cinco meses. Ao final de três meses de operacionalização, a concessionária conquistou a liderança em 2010, mesmo tendo a concorrência trabalhado o ano todo, posto que mantém até hoje no Estado.

 

O presidente da empresa, Willian Atallah, destaca a equipe e o atendimento diferenciado também como estratégicos. “Ao longo dos anos, não perdemos o foco no consumidor, o que nos permite manter nossa carteira de clientes e conquistar novos apreciadores da marca.” A marca tem como um dos seus valores o respeito a quem adquire seus produtos e pode ser conferido, por exemplo, desde antes da pandemia, lá na crise econômica pós-2016, quando os carros começaram a vir para o Brasil sem alguns itens de série para baratear custos.

 

“A partir de 2019, a BMW voltou com carros completos, em um esforço conjunto, inclusive da concessionária, para viabilizar as vendas, garantindo a qualidade do produto” explica.  Também é da concessionária sul-mato-grossense a façanha de ter o primeiro show room com três marcas, conjuntamente (carro, mini e motos). “Colocamos, ainda, Campo Grande na rota do BMW Ultimate Experience, uma das seis cidades a receber esse investimento. Levamos piloto profissional e uma gama de clientes para fazer teste drive no autódromo. Na última edição, em 2019, 500 pessoas participaram e este ano não foi feita por causa da pandemia”, conta Willian.

 

São iniciativas como essas que fazem da Raviera Motors, uma empresa familiar, uma marca lembrada pela inovação e arrojamento, com preocupação constante com as especificidades de cada cliente. “Quando vemos um projeto planejado com carinho, com todos trabalhando juntos pelo mesmo propósito de ser referência no mercado, sabemos que o legado não é só familiar. É também da história econômica de uma cidade”, afirma Willian.

 

Preços de hortifrúti atingem diferença de 470,20%, e aponta pesquisa do Procon MS

Equipe da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast foi a campo no período de 31 de agosto a 15 de setembro. para realizar pesquisa de preços de produtos hortifrutigranjeiros, uma vez que existe preocupação relacionada com os valores  pelos quais  estão sendo comercializados.

 

Durante a ação, foram verificados 75 produtos em 25  estabelecimentos, dos quais estão sendo divulgados 73. A norma para a divulgação é que o produto esteja a disposição em, pelo menos, três dos locais visitados, o que  não aconteceu com dois deles. A equipe de pesquisa verificou preços de frutas, verduras e legumes, os mais consumidos pela população.

 

A maior diferença de preços registrada pela pesquisa tem a ver com a goiaba vermelha com índice de  470,20 por cento. O quilo está sendo vendido por R$ 19,90 no Hortifrúti Folha verde e por R$ 3,49 no mercado Real. Enquanto isso, o menor índice constatado (43,78%), está relacionado à maçã nacional.  No atacadão a fruta custa R$ 6,19 o quilo. Já na Comper, o preço é R$ 8,90.

 

O levantamento detectou outras diferenças bastante consideráveis. Foram  registrados índices de 374,21 por cento no caso do abacaxi do tipo Havaí, por exemplo. O produto é vendido no Mercado do Produtor por R$ 1,99 enquanto no Hortifrúti Folha Verde não sai por menos de  R$ 8,90. A diferença de preços da manga Tommy também é  sensível,  33,44%. No Assai, custa R$ 2,99 o quilo enquanto no mesmo hortifrúti, R$ 12,90.

 

De acordo com os comerciantes, os preços que não vêm agradando os consumidores estão elevados não por culpa sua. Afirmam que os valores para aquisição junto aos produtores se eleva em função de vários fatores. Atualmente esse fenômeno pode ser creditado às altas temperaturas que causam perda, bem como  a alta na procura o que dificulta a oferta.

 

Pesquisa Hortifrúti – Setembro 2020

Mato Grosso do Sul é o sexto Estado mais competitivo do país e está entre os 10 melhores

O Estado de Mato Grosso do Sul continua em posição de destaque no Ranking de Competitividade, do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgado nesta quinta-feira (17/09). O estado ocupa o sexto lugar no ranking geral e figura entre os dez melhores do país em Infraestrutura, Capital Humano, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Inovação, Sustentabilidade Ambiental e Potencial de Mercado.

 

“Percebemos um estado mais eficiente, com base para atrair investimentos e gerar mais emprego e renda”, avalia Riedel.

Durante a apresentação nacional do ranking, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Corrêa Riedel (representando o governador Reinaldo Azambuja), enfatizou que as iniciativas do governo de gerenciamento de recursos públicos e o cuidado com a saúde da população foram fundamentais para conquista dos resultados:  “A responsabilidade fiscal é base e premissa para os nossos objetivos. Temos conseguido avançar de maneira objetiva em cada uma das áreas, mesmo diante da pandemia que nos trouxe uma série de desafios entre eles a oportunidade e a capacidade de estruturar o sistema de saúde de forma muito rápida. Por isso, não tivemos um cidadão sul-mato-grossense com problema de atendimento até o momento”.

 

Em comparação ao ano anterior, Mato Grosso do Sul avançou nos indicadores de Inovação (de 8º para o 5º lugar) e de Capital Humano (de 17º para 10º lugar). O estado se classificou entre os dez melhores do país em sete de um total de dez indicadores que compõem o ranking: Infraestrutura (6º), Sustentabilidade Social (7º), Segurança Pública (6º), Inovação (5º), Sustentabilidade Ambiental (9º) e Potencial de Mercado (8º lugar).  Nos demais pilares Mato Grosso do Sul ficou em 10º em Capital Humano, 11º em Eficiência na Máquina Pública, 12º em Educação e 15º em Solidez Fiscal.

 

“A metodologia de gestão adotada pelo Governo do Estado resultou no avanço dos indicadores de competitividade e isso se mantém. A pandemia traz uma série de consequências, mas o Governo do Estado de MS ao adotar protocolos na iniciativa privada, desde o início, conseguiu manter as atividades econômicas”, salientou Riedel. Na sequência, o secretário ainda falou da importância do agronegócio na manutenção de empregos. “A atividade econômica não sofreu tanto, está vivendo um bom momento e opera com em baixa densidade demográfica. A nossa recuperação, em relação ao coronavírus, deverá ser mais rápida”.

 

Por fim, Riedel falou das ações do Governo desde o início do mandato. “Percebe-se um estado mais eficiente de maneira geral, com base para atrair investimentos, isso gera crescimento do PIB e, consequentemente, mais emprego e renda, inclusive para os mais jovens”.

 

Também participaram do lançamento da 9ª edição do Ranking de Competitividade os governadores de Alagoas, Renan Filho; do Maranhão, Flávio Dino; de Minas Gerais, Romeu Zema; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite;  da Paraíba, João Azevedo; do Espírito Santo, Renato Casagrande e do Amazonas, Wilson Lima.

 

Mais informações e as notas de todos os estados podem ser conferidas no site www.rankingdecompetitividade.org.br.

Consumidor denuncia e Procon autua franquia dos Correios por irregularidades no atendimento

Denúncias de consumidores sobre desrespeito à legislação consumerista motivaram equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos,  Assistência Social e Trabalho – Sedhast, a realizar ação em loja franqueada dos Correios localizada na rua Rui Barbosa, área central de Campo Grande.

 

Os integrantes do Procon Estadual constataram como procedentes as denúncias de que no local, apesar de existir quatro guichês para atendimento, um dos quais preferencial, apenas um funcionário se encontrava à disposição das pessoas que necessitavam dos serviços prestados por aquela unidade dos Correios e que no guichê que seria destinado  ao atendimento preferencial não havia servidor.

 

Outra irregularidade  é a não existência  de senhas  que permitam controlar o atendimento, ficando por conta das pessoas respeitar a ordem de chegada. Além disso a placa que informa a possível o local para onde deveriam se dirigir as pessoas que se enquadram como preferenciais não obedece o que preceitua a legislação uma vez que não consta entre estes os portadores de autismo.

 

A mesma placa não ostenta informações que demonstrem  que naquele local é oferecido atendimento prioritário às gestantes, às lactantes, às mães acompanhadas por crianças de colo, às pessoas com deficiência, às pessoas que possuem Transtorno do Espectro Autista TEA e as pessoas com fibromialgia.

Governo já desembolsou R$ 197 bilhões em auxílio emergencial, segundo presidente da CEF

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse ontem (17) que já foram transferidos R$ 197 bilhões em auxílio emergencial para 67,2 milhões de beneficiários do programa em todo o Brasil. Segundo ele, cerca de 45% dessas pessoas vivem nas regiões Norte e Nordeste do país. 

 

“Desses R$ 197 bilhões, R$ 68 bilhões foram para o Nordeste e R$ 21 bilhões para a Região Norte”, destacou, durante live semanal do presidente Jair Bolsonaro transmitida pelas redes sociais. Guimarães também lembrou que as primeiras cinco parcelas do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, foram pagas a 45 milhões de pessoas e que integrantes do Bolsa Família já começaram a receber a sexta parcela, num valor menor, de R$ 300, que corresponde ao auxílio residual.

 

Decreto do presidente publicado esta semana no Diário Oficial da União detalha as regras para a concessão do auxílio residual. As parcelas serão pagas apenas a quem já têm o auxílio emergencial, ou seja, trabalhadores que não são beneficiários do programa não poderão solicitar o auxílio residual.

 

Instituído em abril para conter os efeitos da pandemia sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais, o auxílio emergencial começou a ser pago com parcelas mensais de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família) a cada beneficiário. Inicialmente projetado para durar três meses, o benefício foi estendido para um total de cinco parcelas. A partir de hoje, o auxílio residual passa a ser pago em até quatro parcelas mensais.