Depois da adesão ao PQF do IEL, empresa amplia contratos em Três Lagoas

Depois da adesão ao PQF (Programa de Qualificação de Fornecedor), realizado pelo IEL em parceria com Fibria, Bemis, Votorantim Siderurgia – Sitrel, Prefeitura de Três Lagoas, Prefeitura de Ribas do Rio Pardo e Sebrae, a empresa Reciclagem Alvorada, de Três Lagoas (MS), já comemora os resultados obtidos com a consultoria recebida. Criada em setembro de 2005 e com atualmente 48 funcionários diretos, a empresa produz por dia 30 toneladas de materiais recicláveis, o que totaliza no mês mais de 600 toneladas.

 

Segundo a empresária Michelli Menegueli da Silva, uma das sócias da Reciclagem Alvorada, depois que a empresa participou do Programa foi possível ampliar os contratos com outros clientes. “Hoje a empresa atende a Cargill, Grupo vida, Aquarela, Fibria, Avant, quase todas as fábricas do Distrito Industrial de Três Lagoas. Agora passamos a atender a Pepsico com a ajuda do PQF, que melhorou a organização do nosso processo produtivo. Atualmente, trabalhamos entendendo que tudo deve ter um começo, meio e fim”, declarou.

 

Ela acrescenta que o PQF auxiliou a Reciclagem Alvorada na implantação do Sistema de Gestão da Qualidade e formação de pessoal interno por meio de consultorias e treinamentos. “Iniciamos o PQF em 2016, pois percebemos que era uma oportunidade de aprimorar nosso trabalho e nos qualificar para atender grandes empresas. A Fibria, por exemplo, nós atendemos desde a primeira obra e a parceria representa muito, pois é uma empresa que sempre acreditou em nós”, salientou a empresária.

 

Segundo o coordenador da unidade de desenvolvimento empresarial do IEL, Hugo Bittar, o PQF tem procurado auxiliar todas as empresas inscritas, elaborando um cronograma extenso de ações a serem desenvolvidas dentro delas. “Dificilmente existe uma mais importante que a outra, são sistêmicas e interdependentes. Na realidade o importante é conseguir implementar todos os requisitos exigidos pela norma, por serão auditados pelas empresas âncoras do PQF”, explicou.

 

Hugo Bittar ainda ressalta que o PQF vem sendo uma possibilidade de qualificação muito subsidiada. “Fora do Programa, no mercado, os custos tornam inviáveis esse tipo de qualificação por parte das pequenas empresas. Também devemos considerar que o PQF serve de vitrine para os pequenos se apresentarem às grandes empresas”, finalizou.

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