Infrações cometidas por supermercados tiveram aumento em tempo de pandemia

Levantamento realizado pelo setor de estatística da Superintendência apara Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS demonstrou um aumento sensível na quantidade de infrações cometidas em supermercados de  Campo Grande se comparados os exercícios dos anos 2 020 e 2 021. Leve-se em consideração que a quantidade de  estabelecimentos fiscalizados foi menor entre o primeiro e segundo anos verificados.

 

Foram comparadas as quantidades de produtos vencidos encontrados nos locais visitados. Em 2 020 foram 115 supermercados enquanto no ano posterior  foram 95. No que se relaciona a infrações, 2 020 foram 4 677 produtos vencidos detectados enquanto no ano passado o número chegou a 9 928 o que configura um acréscimo de 112,27%.  Os produtos impróprios ao consumo pode  diversas irregularidades foram 494 dois anos atrás subindo para 3 280 no ano passado, ou seja, um aumento de  563,97 por cento.

 

Em se falando de divergência de preços, o órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast  detectou que houve decréscimo pouco sensível ( – 12,62%) e produtos que não apresentaram informações essenciais e necessárias ao consumidor, também estavam em quantidade menor, 723 em 2 020 e 619 ano passado ou seja, – 14,38 por cento. Ficou constado aumento de 134,59%  na quantidade de produtos descartados uma vez que em 2 020 o total foi de 5 894  e, 2 021 essa quantidade atingiu 13 827 produtos.

 

Do total de locais (115) onde foram realizadas diligências em 2 02,  68 foram autuadas enquanto nos 47 restantes foram expedidos relatórios de visitas, uma vez que os problemas  encontrados foram irrelevantes. Enquanto isso, dos 96 fiscalizados no ano passado, 51 foram autuados e 45 receberam Relatório de Visita. O relatório gerado pelo levantamento demonstra que, independente da situação de pandemia, o Procon Estadual não diminuiu sua preocupação em proporcionar aos consumidores a segurança que estes necessitam na relação de consumo.

 

Em relação ao trabalho realizado, Marcelo Salomão reafirma a necessidade dos cidadãos continuarem formalizando denúncias para pode haver punição aos maus  fornecedores. “Nossa vigilância é permanente. Entretanto é necessário que os consumidores fiquem atentos e  denunciem eventuais irregularidades”.

Destaques